É preciso parar com essa burrice de misturar cultura com religião.
Chorão era um artista de talento, assim como são diversos cantores gospel.
Vida privada é diferente de arte, embora muitos achem que os artistas devam dar exemplo.
Não acho.
Artista tem que artistar, criar, divertir (ou louvar, não importa).
Seu palco não é a vida. Viver é outra coisa, e muitos fazem isso com arte, outros não, e se perdem naquilo que os religiosos chamam de pecado.
Mas isso é uma outra história:
DESCANSE EM PAZ, CHORÃO! PARTICULARMENTE EU TE ADMIRO.
Um absurdo, uma pouca vergonha, falta de respeito essa história de um cantor ou artista faltar ao trabalho para ir receber um prêmio na Globo.
A produção do programa tinha que ser organizada e não agir com essa onipotência toda.
Afinal, quem pagou ingresso para ver o cantor de funk em Nova York, a peça de teatro no João Caetano com o humorista, ou com o ator/político num teatro é menos público do que quem assiste televisão?
Bem fez Marcos Caruso, que apesar de um intenso lobby da alta direção da Globo não faltou a encenação da sua peça de teatro para estar lá.
E tem mais, o senhor Fausto Silva não tem moral para indiretamente dar um esporro nele.
Cabe uma reflexão nesse episódio, por todos nós que devemos ao nosso público a retribuição pelo que nos paga.
E IBOPE não é pagamento, é retribuição.
