domingo, 12 de março de 2017

Ser popular ou ser populista, o drama do político fashion

Quando Brizola lançou os CIEPs, e o Banerj cuidou de difundir a ideia em propagandas por todo o Brasil, todo mundo se encantou com aquela de criança na escola em tempo integral, voltando para casa alimentado e de banho tomado, podendo até desfrutar de piscina para nadar nas aulas de educação física.
Dizem as más línguas que esse foi um dos motivos do inchaço das comunidades do Rio, como Rio das Pedras, por exemplo.
Todo mundo queria desfrutar daquele paraíso, que daria a seus filhos condições dignas de sair da miséria.
Hoje nem é mais preciso mais publicidade, a internet cuida de divulgar tudo, seja para o bem, seja para o mal.
Tirando certas cidades do interior, não lembro de um prefeito com essa pegada mercadológica do João Doria.
Próximo, só São Gonçalo, que teve um prefeito, Sebastião Lavoura capaz de pegar numa enxada para capinar um terreno onde fosse lançar uma obra.
João Figueiredo, o ditador a cavalo, reclamava que a presidência o deixava distante do cheiro do povo.
Recentemente tivemos o Luís Inácio, que parecia que iria se misturar com a galera da geral, mas foi com a turma do caviar e do Ramanèe Conti que acabou se metendo.
Dizem que o poder fascina, e todos que se enredam nele mais dia, menos dia acaba metido a besta.
É esperar para ver se em pouco mais de um mês o João Doria já gastou toda sua adrenalina, ou se tem mais repertório e disposição para continuar metendo a mão na massa.

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