sábado, 19 de dezembro de 2015

Fora Dilma! Fica Dilma!

Aos poucos Dilma Vana vai ganhando a batalha da opinião pública, e ficando cada vez mais reduzida a possibilidade de ser impichada.
Embora o Datafolha não seja lá essas coisas em previsões, sua mais recente pesquisa de opinião aponta para o que acontecerá daqui para a frente nas manifestações, a ausência cada vez maior da classe média, preocupada com o derretimento rápido das suas esperanças por uma mudança de governo.
Também pudera, quem aguenta ver a baixa das ações na bolsa, a perda do poder de compra nas viagens ao exterior, isso sem falar na troca dos produtos tradicionais pelos de marca própria nos supermercados.
Pois essa classe, que frequentou as passeatas, tanto de apoio ao impeachment, quanto de rejeição, tem mais a perder do que a ganhar com esse processo.
E não me venham falar de povo nesse assunto, pois tanto num fim de semana, quanto num dia útil ao fim do expediente, esse ou está em casa descansando, ou correndo para pegar a condução de volta.
A classe média cansou de sonhar com a política, e afrouxou a gravata economica que estava apertando o seu pescoço.
Agora é Dilma, e ponto final!"

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O golpe (2)

O ministro Teori Zavascki tem a chance de entrar para a história como um democrata.
Se ele entregar a decisão da deposição do presidente da Câmara para o pleno do STF, pode decretar, o Brasil se transformará em uma Venezuela.
Eduardo Cunha tem de sair pela pressão da opinião pública sobre a Câmara dos Deputados, e a ocasião será a votação da cassação do seu mandato pelo plenário, como certamente indicará o Conselho de Ética a Casa.
Tirar o Cunha a fórceps, como quer o canalha do procurador Janot é golpe, golpe contra a democracia, golpe contra o estado brasileiro.
Kennedy Alencar e toda a imprensa amiga do planalto encontra-se a beira de um ataque de nervos, com a decisão do ministro de adiar até fevereiro a decisão sobre o pedido do procurador.
Aliás, não precisa ser jurista ou advogado para ver o quanto ela é raivosa e endereçada a agradar Dilma Vana.
Suas 11 razões, algumas baseadas em acusações que estão sendo analisadas pela Lava-Jato, são tolas, baseadas em suposições divulgadas em matérias cheias de sensacionalismo pela teve Globo, teve Globo que até bem pouco tempo era acusada pela esquerda como pertencente a PIG (partido da imprensa golpista), o que não deixa de ser verdade, pois vem apoiando em gênero, número e grau o golpe bolivariano em andamento.
Há de se ter calma e equilíbrio para recordar que este país viveu 25 anos sob uma ditadura.
Pedir a saída de Eduardo Cunha no grito é golpe, e aqueles que apoiam essa decisão são golpistas, disfarçados em democratas, inocentes úteis a serviço de um governo que está levando o país ao caos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O golpe (1)

Desde o início da intervenção do STF no rito do processo de impeachment, vínhamos chamando a atenção para a legalidade da deliberação que de lá saísse.
Houve um golpe, claro e evidente. Jogou-se por terra a independência dos poderes rasgando-se, ao nosso ver, a Constituição.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Briga de cachorro grande

O canalha do Janot foi rápido.
Na segunda fez a batida, e 48 horas depois conseguiu terminar a análise de tudo que a PF recolheu para solicitar o afastamento do canalha do Cunha.
Tudo para mostrar serviço e esculhambar com o voto do ministro Fachin.
Fazem mais de três meses que o STF segura a investigação sobre o deputado, e nada de decidir. Cunha continua na condição de investigado.
A defesa das teses do governo feita por Janot no julgamento do rito do impeachment no STF, foi pífia.
Parecia contrariado com tudo que viria depois.
Janot não passa de um moleque de recados do Planalto, a primeira dificuldade corre para acudir.
Agora todo o impacto que o voto do ministro Fachin teria na opinião pública foi para ralo.
Cunha ganhou as manchetes dos noticiários e Dilma Vana e seu séquito dormirão tranquilo.

A resposta do Eduardo Cunha ao editorial da Folha de São Paulo

Como ninguém repercutiu de fato, o blog mostra o outro lado.

"A Folha tem todo o direito de expressar sua opinião, mas o fez de forma agressiva e desproporcional, na "Primeira Página", na edição de domingo (13). A Folha também tem todo o direito de defender o governo Dilma Rousseff e se posicionar contra o processo de impeachment.

No entanto, confundir o exercício do meu legítimo direito de defesa, pautado integralmente na legalidade, com manipulações e métodos inadmissíveis reflete princípios ditatoriais, onde o justiçamento se sobrepõe ao julgamento democrático.

Ou será que os advogados da Folha não usam todos os instrumentos legais disponíveis para a defesa do jornal nas ações em que ele é parte? Isso é o exercício do direito de defesa que conquistamos com a Carta Magna de 1988.

Da mesma forma, repudio o tratamento desonroso dispensado aos parlamentares que se manifestam contra decisões que afrontam o regimento interno da Câmara dos Deputados. Eles agem em respeito aos deveres de seus respectivos mandatos e não como meros defensores de meus interesses.

Seriam aqueles que agem de acordo com o interesse da presidente da República simples cumpridores de ordens do Palácio do Planalto?

Sem reconhecer o legítimo e constitucional direito de defesa, a Folha chega ao ponto de afirmar, em reportagem interna da edição do mesmo dia, que a apresentação de defesa dentro de seu prazo a uma denúncia contra mim é ação protelatória de meus advogados.

O jornal também ignora o fato de que uma denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está há quase três anos sem apreciação.

O meu papel no processo de impeachment já foi concluído com a aceitação dada. A decisão futura será colegiada e, inclusive, objeto de discussão no STF (Supremo Tribunal Federal), que, ao que parece, definirá as regras do processo.

Há três meses, em 13/9, a Folha publicou longo editorial, também na "Primeira Página", com o título "Última Chance". Pregava a renúncia da presidente caso inúmeras condições não fossem atendidas.

Pois bem: tais condições não foram atendidas, a presidente não renunciou, e o jornal não mais se pronunciou sobre isso, sugerindo que a sua posição mudou conforme o verbo do momento.

Deixemos que as instituições funcionem e que o processo siga o curso previsto sob a Constituição.

Quanto a mim, perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, sou acusado de supostamente ter mentido em uma CPI instalada por mim mesmo, onde compareci de forma espontânea, sem ser convocado, sendo, aliás, o único político citado a fazê-lo.

Jamais faltei com a verdade, segundo parecer de grande jurista. Jamais a Folha analisou ou criticou o conteúdo do parecer entregue aos seus jornalistas. Os leitores do jornal desconhecem o referido parecer e os argumentos de meus advogados.

Voltamos aos tempos de exceção, quando somente a voz do Estado acusador é reconhecida como a única verdade a ser publicada. Aliás, por falar no Estado, o que diz a Folha sobre as mentiras da presidente Dilma e seu governo, que, pelo mesmo princípio, mereceria a deposição?

O governo chega até a mentir oficialmente, atribuindo ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB), supostas conversas com Dilma, posteriormente desmentidas por ele.

A mentira é hábito do governo petista e não exceção em seu comportamento; isso sem contar as barganhas espúrias feitas à luz do dia para tentar se preservar.

Defendo integralmente que a Folha exerça sua opinião e a manifeste em editorial, mas creio que o bem da democracia, que o jornal sempre defendeu, não condiz com agressões e adjetivações caluniosas e tratamentos desiguais.

Submeto-me ao Judiciário com zelo, respeito e obediência, como deve ser em um Estado de Direito. Somente ele, o Judiciário, pode contestar qualquer ato ou conduta que macule o ordenamento jurídico. A Constituição Federal, as leis e o regimento interno da Câmara são sim minhas únicas armas institucionais. Como a Folha escreveu, "Já chega", basta de hipocrisia sobre o meu direito constitucional de defesa."

Eduardo Cunha

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Que chamem o Guilherme!!!

Valeu o show! Teve chaveiro arrombando cofre, táxi na garagem, e até o famoso celular, visto da tribuna comandando a  "tropa de choque", apreendido.
Helicópteros das teves filmavam a ação, flashes registravam, anônimos vizinhos transformados em coadjuvantes.
Verdadeiramente sensacional, cobertura digna de um Beira-Mar prestando depoimento no fórum de Bangu.
Mas, e daí, o ator principal foi preso, que filme estavam filmando?
Trata-se de um melodrama cujo roteiro começou na eleição do ano passado, quando milhões roubados da Petrobrás e de outras maracutaias foram usadas para entronizar uma Rainha de Copas, nomeada como mãe pelo Príncipe.
Nas primeiras cenas já deu para ver que o que iriamos assistir seria um misto de bang-bang, filme de gangster e trailer político de quinta categoria.
Os vilões foram surgindo, um presidente da câmara, um bando de coxinhas golpistas, e um grupo de Pinóquios para alegrar a galera infantil.
O que se viu hoje foi mais uma cena de um roteiro inacabado, fruto da mente de um Guilherme qualquer. 
A cena de hoje começa com um juiz liberando a autorização de uma blitz engavetada a mais de 3 meses, fruto de uma viagem a Curitiba na calada da noite de um ministro, diz-se que para combinar o nome da operação, pois não creio que do latim Cícero saísse para apontar o golpe dado do lado errado.
Agora é aguardar a nefasta reunião amanhã da facção denunciada pela chantagem do Bernardo Cerveró, para dar o tiro na Constituição, e mudar o roteiro dessa tragédia latino-americana, bem ao estilo de algum diretor americano, simpático a um certo ditador Venezuelano.

A guerra do impeachment

A operação de hoje contra o braço do PMDB na Lava-Jato é política.
Aliás, nessa batalha do impeachment que sofre mais somos nós, que queremos ver longe esse governo e seu modelo de aliança.
O governo foi eleito numa aliança do Partido do Trololó com o PMDB, alimentada em gênero, número e grau pelo dinheiro da corrupção.
Num misto de incompetência e arrogância o governo perdeu a direção da Câmara, a qual em 12 anos sempre esteve a seu serviço.
Graças a Lava-Jato manteve o Eduardo Cunha sob pressão que, apesar da sua folha corrida, começou a legislar na direção contrária a do Planalto.
Muitos foram os pedidos de impeachment que chegaram as mãos de Cunha, mas um, em especial caída sob medida para aumentar o seu poder de barganha, por ter entre os assinantes um fundador do Partido do Trololó.
E assim foi seguindo, a Lava-Jato segurando a investigação contra Cunha, e este travando o pedido do impeachment.
Foi quando a coisa, por uma luta pela hegemonia do PMDB começou a andar, Cunha liberando o impeachment, e agora a Lava-Jato a liberar a investigação sobre Cunha.
Impossível deixar de associar os fatos, bom seria que assim não fosse, mas se de um lado temos ministros do STF e um Procurador da República, do outro temos um Deputado e um PMDB, ambos a impedir a vontade popular de "Fora Dilma", "Fora Cunha".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A falácia do golpe lulopetista

Os caras passaram meses falando em golpe, que o pedido de impeachment era para derrubar Dilma Vana no grito, apoiado numa vingança pessoal do Eduardo Cunha.
Agora estão ai, eufóricos por um golpe do STF num dos pilares das instituições, a independência entre os poderes.
Essa conversa de querer transformar o STF num poder moderador, não passa de uma ação bolivariana, nos moldes do que já foi feito na Venezuela, na Bolívia, no Equador, e que quase foi feito na Argentina, aproveitando o direito que é dado ao Presidente da República de indicar os candidatos a ministro das supremas cortes.
Aqui, dependesse essa aprovação da Câmara, a maioria dessa corte que aí está não seria eleita.
Pelo mesmo motivo que essa nomeação se dá, o voto secreto, querem fechar a Câmara Federal, tirando seu poder de legislar de acordo com seu regimento, regimento este que norteia todos os órgãos colegiados que o possuem.
O impedimento da Câmara aceitar o impeachment e abrir o processo é golpe; negar o voto secreto para criação da comissão de abertura é golpe, assim como também será um golpe rasgar a Constituição para ditar um rito diferente daquele aplicado no "Fora Color".
O Brasil não merece ser transformado em mais uma republiqueta latinoamericana, em que os poderes que dão apoio a democracia, passam a servir ao governante do momento, candidato a ditador sob a supremacia de um partido único."

"Sandra Rosa foi a mulher da minha vida!!!"


domingo, 13 de dezembro de 2015

Os 13 anos de governo do PT

Por uma imprensa cada vez mais familiar

Tradicionalmente a imprensa livre no mundo é de origem empreendedora individual ou familiar. 
Por aqui grandes órgãos da imprensa se formaram e fizeram história dos seus donos.
Samuel Wainer, com a "Última Hora"; Assis Chateaubriand, com os "Diários Associados"; os Bittencourt com o "Correio da Manhã", os Nascimento Brito com o "Jornal do Brasil", além da "Tribuna da Imprensa" que foi de Carlos Lacerda a Hélio Fernandes. Todos, a direita ou a esquerda, com um braço estendido para o poder.
Mas, o que é pior, uma imprensa paga por publicidade e venda de conteúdo, ou uma imprensa subsidiada pelo dinheiro público e da corrupção?
O papel da imprensa "familiar" vem sendo levantado em toda a AL pelos editoriais de esquerda que pedem a intervenção governamental, tendo como principais iniciativas intervencionistas a Argentina e a Venezuela.
Para ter o apoio dessas famílias os governos gastam, para defender suas ações e políticas uma fortuna, que parece melhor empregado do que o gasto com a rede de blogs e jornais do interior amigos do poder, e que até hoje não foi capaz de convencer o povo que ele vive melhor hoje, do que há 13 anos atrás.
Se a imprensa governamental fosse interessante, oferecendo um conteúdo verdadeiramente independente, não viveria de traço, haja visto os canais de TV controlados pelo governo, bons de boquinha, mas ruins de audiência.