terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A guerra do impeachment

A operação de hoje contra o braço do PMDB na Lava-Jato é política.
Aliás, nessa batalha do impeachment que sofre mais somos nós, que queremos ver longe esse governo e seu modelo de aliança.
O governo foi eleito numa aliança do Partido do Trololó com o PMDB, alimentada em gênero, número e grau pelo dinheiro da corrupção.
Num misto de incompetência e arrogância o governo perdeu a direção da Câmara, a qual em 12 anos sempre esteve a seu serviço.
Graças a Lava-Jato manteve o Eduardo Cunha sob pressão que, apesar da sua folha corrida, começou a legislar na direção contrária a do Planalto.
Muitos foram os pedidos de impeachment que chegaram as mãos de Cunha, mas um, em especial caída sob medida para aumentar o seu poder de barganha, por ter entre os assinantes um fundador do Partido do Trololó.
E assim foi seguindo, a Lava-Jato segurando a investigação contra Cunha, e este travando o pedido do impeachment.
Foi quando a coisa, por uma luta pela hegemonia do PMDB começou a andar, Cunha liberando o impeachment, e agora a Lava-Jato a liberar a investigação sobre Cunha.
Impossível deixar de associar os fatos, bom seria que assim não fosse, mas se de um lado temos ministros do STF e um Procurador da República, do outro temos um Deputado e um PMDB, ambos a impedir a vontade popular de "Fora Dilma", "Fora Cunha".

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