sexta-feira, 7 de abril de 2017

O Covarde ataque americano a Syria


Quando o ditador Assad resolveu concordar com a chamada 'comunidade  internacional', e eliminar seu arsenal de armas químicas, alguns dos quartéis que as guardavam já tinham sido atacados pelos insurgentes.
Naquele momento Assad perdia a guerra, Damasco era dada como a bola da vez, e ataques químicos de origem não verificada já tinham acontecido, dizem que com armas fornecidas pela Arábia Saudita.
Na guerra da Síria os insurgentes agem como o trafico no Rio de Janeiro, batem em retirada mas sob a condição de não deixarem seus arsenais para trás.
Idlib, a cidade onde ocorreu o incidente, está sob as mãos da Al-Kaeda, grupo terrorista de triste memória, e que atuava em Allepo quando Assad reconquistou a cidade.
Embora todo um arsenal de propaganda, que até parece que já estava montado para difundir o "ataque", tal a rapidez da reação americana e da chamada 'comunidade internacional', imprensa inclusive, a comoção mundial com as fotos e reações dramáticas da população local diante das crianças dizimadas, não era de se desprezar.
O "ataque" mereceria uma investigação melhor, em que se levasse em conta as informações militares russas, mas agora inês é morta e a confusão está formada, com os terroristas colhendo os resultados dos prejuízos que os EUA causaram a Síria, e os apoiadores de Assad se preparando para uma ampliação do conflito militar.
É esperar para ver o que virá depois de mais essa intervenção militar americana.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

2018 e a volta do lulopetismo

Porque o bolivarianismo está no poder há tantos anos na Venezuela?
Primeiro seus opositores tentaram um golpe de estado a moda antiga, que os militares de Chaves fizeram fracassar.
Depois o chavismo começou a fazer água, grandes manifestações nas ruas, e a indicação que faltava pouco para ele cair.
Aí a oposição começou com aquela lenga lenga de uma nova política, o velho paradoxo do velho e do novo, e não conseguiu se unir, pulverizando seu voto.
Chaves avançou ainda mais no controle do estado, e colocou Maduro em seu lugar.
Agora a pouco tivemos eleições no Equador e mais um bolivariano conseguiu se manter no poder.
O que temos aqui?
Novas ambições surgindo na política, apoiadas por um certo romantismo, que une gestão e aversão a política, tendo como pano de fundo um furor quase uterino, que já se transformou em grife, a Lava Jato, e uma imprensa desonesta que só pensa no seu, radar ligado nos 'trendings topics' da web.
Toda essa crescente ingenuidade política vai servindo de caldo de cultura para a volta do lulopetismo, que se utiliza da ânsia de muitos pela manutenção de privilégios, travestidos aqui de direitos, para minar a possibilidade de reformas, que trariam o crescimento, e colocariam de vez uma pá de cal no populismo de esquerda.
Como o Brasil se transformou no país de ninguém, onde a internet mais parece uma torre de Babel sem nenhum consenso, teremos a repetição da história, pois ninguém se interessa em saber o que aconteceu com os outros e com a gente no passado. 
Melhor continuar no bagaço do que se esforçar para entender.