domingo, 13 de dezembro de 2015

Por uma imprensa cada vez mais familiar

Tradicionalmente a imprensa livre no mundo é de origem empreendedora individual ou familiar. 
Por aqui grandes órgãos da imprensa se formaram e fizeram história dos seus donos.
Samuel Wainer, com a "Última Hora"; Assis Chateaubriand, com os "Diários Associados"; os Bittencourt com o "Correio da Manhã", os Nascimento Brito com o "Jornal do Brasil", além da "Tribuna da Imprensa" que foi de Carlos Lacerda a Hélio Fernandes. Todos, a direita ou a esquerda, com um braço estendido para o poder.
Mas, o que é pior, uma imprensa paga por publicidade e venda de conteúdo, ou uma imprensa subsidiada pelo dinheiro público e da corrupção?
O papel da imprensa "familiar" vem sendo levantado em toda a AL pelos editoriais de esquerda que pedem a intervenção governamental, tendo como principais iniciativas intervencionistas a Argentina e a Venezuela.
Para ter o apoio dessas famílias os governos gastam, para defender suas ações e políticas uma fortuna, que parece melhor empregado do que o gasto com a rede de blogs e jornais do interior amigos do poder, e que até hoje não foi capaz de convencer o povo que ele vive melhor hoje, do que há 13 anos atrás.
Se a imprensa governamental fosse interessante, oferecendo um conteúdo verdadeiramente independente, não viveria de traço, haja visto os canais de TV controlados pelo governo, bons de boquinha, mas ruins de audiência.

Nenhum comentário: