sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O golpe (2)

O ministro Teori Zavascki tem a chance de entrar para a história como um democrata.
Se ele entregar a decisão da deposição do presidente da Câmara para o pleno do STF, pode decretar, o Brasil se transformará em uma Venezuela.
Eduardo Cunha tem de sair pela pressão da opinião pública sobre a Câmara dos Deputados, e a ocasião será a votação da cassação do seu mandato pelo plenário, como certamente indicará o Conselho de Ética a Casa.
Tirar o Cunha a fórceps, como quer o canalha do procurador Janot é golpe, golpe contra a democracia, golpe contra o estado brasileiro.
Kennedy Alencar e toda a imprensa amiga do planalto encontra-se a beira de um ataque de nervos, com a decisão do ministro de adiar até fevereiro a decisão sobre o pedido do procurador.
Aliás, não precisa ser jurista ou advogado para ver o quanto ela é raivosa e endereçada a agradar Dilma Vana.
Suas 11 razões, algumas baseadas em acusações que estão sendo analisadas pela Lava-Jato, são tolas, baseadas em suposições divulgadas em matérias cheias de sensacionalismo pela teve Globo, teve Globo que até bem pouco tempo era acusada pela esquerda como pertencente a PIG (partido da imprensa golpista), o que não deixa de ser verdade, pois vem apoiando em gênero, número e grau o golpe bolivariano em andamento.
Há de se ter calma e equilíbrio para recordar que este país viveu 25 anos sob uma ditadura.
Pedir a saída de Eduardo Cunha no grito é golpe, e aqueles que apoiam essa decisão são golpistas, disfarçados em democratas, inocentes úteis a serviço de um governo que está levando o país ao caos.

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