terça-feira, 25 de abril de 2017

O partido bonitinho e o pais quebrado

O desembarque do PSB do governo Temer tem como objetivo ocupar o vácuo deixado nas esquerdas pela derrocada do PT, sonho de Eduardo Campos e Miguel Arraes. Aliás, Miguel Arraes quando candidato a presidência ficou no traço, e Eduardo Campos só avançou por se colocar ao lado do liberalismo econômico.
No entanto esquecem que o PT só se criou e chegou onde chegou com Luís Inácio na política brasileira, fora a corrupção astronômica, pelas concessões que fez ao chamado mercado.
Ficar ao lado da classe trabalhadora num primeiro momento pode dar voto, principalmente pela natureza das reformas, bombardeadas em gênero e grau por toda a esquerda e melancias apoiadoras. Mas na hora de governar vão precisar de agradar ao capital, como fez Luís Inácio, de novo tirando fora a corrupção astronômica.
E o capital quer gestão, coisa dando certo, governo no seu lugar e empresários promovendo o crescimento.
Não quer se meter com república sindicalista, corrupção, burocracia governamental, um estado gigante que corroí toda a poupança da população, satisfazendo privilégios de todas as formas.
O PSB pode ir adiante no seu ideal socialista, mas não vai trazer crescimento, aumento de emprego, dinheiro no bolso do cidadão, ao apoiar uma pauta equivocada de burocratas e sindicalistas.
Que o governo consiga minar essa dissenção, para que o Brasil não sofra as consequências de um partido bonitinho.

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