segunda-feira, 2 de abril de 2007

A TV Pública que o nosso Rei quer

Não seria difícil montar uma TV Pública brasileira nos moldes da inglesa BBC. Bastaria juntar as estruturas da TVE/RJ com a da RADIOBRÁS, e partir para a montagem da tal Rede Pública com forte um forte conteúdo cultural e informativo.
Mas por que não fazem? Porque a RADIOBRAS tem seus quadros preenchidos por funcionários estáveis, ou concursados, sendo, por conseguinte, descompromissados com o monarca de plantão, e a TVE - nesse ponto a esquerda deveria se lembrar da luta que foi para que ela se mantivesse fora das garras do governo, com um modelo de gestão que não a tornasse chapa-branca como a TV-Cultura -, é independente e abriga em seus quadros gente até do PSOL (como o combativo jornalista Mlton Temer).
Esse é o temor de todos quando o nosso querido e amado Rei Luiz vem com toda essa conversa mole de TV Estatal.
O que ele quer é ter o controle do conteúdo e da informação, sim. Montá-la à base de uma Agência Reguladora, com quadros nomeados por indicação e prova de títulos (participação em seminários com personalidades como José Dirceu, Ricardo Kotscho, Paulo Henrique Amorim, Giuseppe Cocco, Wallace Herman, Geo Brito, Giuliano Bonorandi, Gabriel Priolli, Diogo Moyses, Adair Rocha, Nega Gyzza, Celso Horta, Jailson de Souza, Carmen Luz, Écio Salles, Ivana Bentes e outros, e atos públicos da CUT e do MST, por exemplo).

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