quinta-feira, 27 de junho de 2013

Não ao "cheque em branco" do plebiscito

O plebiscito proposto pela presidente Dilma Vana foi o meio encontrado pelo poder para tentar virar o jogo.
Hoje teremos uma passeata chapa branca da UNE, e certamente esta será a bandeira principal.
Para se contrapor as manifestações contra tudo que está ai, e ao que Dilma Vana representa, seus apoiadores - MST, CUT, Movimentos Sociais e fóruns -, agora tem uma bandeira para astear e dizer "temos a maioria, temos a força". O partido de Dilma Vana percebeu o golpe, e irá transformá-lo naquilo que prometeram transformar o país caso o mensalão chegasse a presidência, e quisessem tirar o presidente Luis Inácio, "botar pra quebrar".
Blogs amigos repercutirão, teve oficial incentivará debates, e a força deste movimento dirá o Brasil que teremos dalí para a frente.
A democracia corre risco. Venezuela, Equador, Bolívia, mudaram suas constituições, e fizeram perpetuar no poder seus mandatários a partir de um plebiscito, de uma consulta popular.
Se Dilma conseguir que sua base aliada apoie esta ideia para uma reforma política, sairá fortalecida desta crise, e certamente irá propor outras consultas "ouvindo o grito das ruas", ou seja, suas bases novamente mobilizadas por questões ideológicas que não tem nada a ver com o que aconteceu nos últimos dias.
Enganam-se aqueles que pensam que o dragão está morto ou abatido.
Talvez o novo país que muitos estão prevendo não seja aquele dos seus sonhos.

Nenhum comentário: