sábado, 18 de fevereiro de 2017

Os cinco poderes da República

Não sou jornalista, articulista, ativista político, de direita ou de esquerda. Não pertenço a partidos e não devo nada a ninguém, e nem tampouco como na mão de grupos sociais, amigos ou patotas. Para tocar a minha vida e continuar vivendo em paz com a minha consciência dependo apenas de mim e do meu trabalho, que exerço com dignidade.
Por isso digo o que penso, sem maldades ou grosserias, tentando manter um certo estilo digno da língua que aprendi na escola, o português, sem ficar em cima do muro ou com receio de escolher um lado devido a consequências.
A #BillyBirão expressa bem minha posição de outsider social e político, um livre atirador a serviço da razão.
Este preâmbulo serve apenas para ilustrar a visão, de como aquilo que a gente pensa com a nossa possa cabeça, pode expressar também o pensamento intelectual de um outro alguém que, com muito mais saber e expressividade se põe a escrever o que pensa.
O artigo do cientista político Murilo Aragão publicado hoje no jornal Estado de São Paulo, e um desses poucos momentos de coerência, nesse ciclo perverso da vida brasileira, que se põe a pensar e a dizer aquilo que ninguém espera ver sobre as verdades da vida política brasileira.
Tudo o que ele diz já foi dito, de uma forma ou de outra, neste e no meu #FaceBlog, não com a mesma repercussão, nem com a mesma veemência editorial, mas com a mesma razão de independência democrática e respeito a Constituição do meu país.
A participação de todos, na construção do futuro da democracia brasileira, não pode se dar rasgando a Constituição.
O povo, que hoje tem na internet seu melhor canal de comunicação, e a imprensa, responsável por catalizar a opinião da maioria e devolver a ela a verdade, não pode querer se transformar, através da grife Lava Jato, em quarto ou quinto poder da República. Para isso temos leis e eleições.
Mas como nesse espaço não me detenho em mostrar figurinhas dos memes, ou fotos da vida cotidiana e intima de cada um, motivo que pelo qual me criticou uma amiga, "ninguém lê" ou curte, creio que o mesmo se dará com o artigo que agora repercuto.

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