quinta-feira, 9 de março de 2017

Pelo Dia Internacional da Igualdade entre o Masculino e o Feminino!

Moro na roça, cercado por mulheres humildes, orgulhosas do seu papel de donas de casa. 
Mantém suas casas um brinco, vão ao mercado, cuidam dos filhos, e dos netos. 
Seus maridos, ou são aposentados, ou saem de madrugada para seus duros trabalhos, e trazer o sustento da casa. 
Poucas são as mulheres por aqui que trabalham, e as mais jovens buscam pelos empregos que Dona Janete jogou pelo ralo. 
Quando cheguei por aqui até achei que elas se sentiam exploradas, como minha visão social igualitária, mas aos poucos fui vendo que a realidade daqui era diferente da vida burguesa das cidades, com suas cabeças ainda no século 20, apesar de toda a informação disponibilizada nos últimos anos. 
Como analista do comportamento humano penso que, assim como o machismo, que se põe enrustido em muitos homens, esse tipo de comportamento feminino também não tem cura, fica adormecido em muitas, mas volta a primeira centelha.  
Assim, creio que essas mulheres com as quais convivo, e que são a maioria pelo Brasil, vivendo com uma renda per capita de países africanos, e que necessitam para sobreviver da assistência social do governo, foram as que o presidente quis se referir. 
O dia que as patroas burguesinhas daqui deixarem de explorar o trabalho das do seu mesmo gênero, e resolverem assinar a carteira das suas domésticas, pagando um salário melhor aos seus empregados, talvez esse cenário comece a mudar, e as mulheres pobres das periferias urbanas e rurais comecem a compartilhar da mesma visão que as da classe média mi mi mi digital, e o presidente da vez, pois este já terá virado pó, como eu também, troque o discurso. 
Aliás, acho essa história de "Dia da Mulher" em pleno século 21 uma grande babaquice. Fica mais parecendo luta de classes, disputa de gêneros por dominação e retirada de direitos de outros, em particular os masculinos, do que uma luta pelo empoderamento com vistas a igualdade de gênero. 
Conheço mulheres que vivem em condomínios de luxo, com três empregados e homem "feminino", submetido ao seu poder econômico que estão por ai a meter o pau na fala do Temer, por mero rancor esquerdista e falta de visão da realidade.
Eu como homem também me sinto injustiçado em tantas coisas e não tenho o meu dia.

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