terça-feira, 8 de junho de 2021

Com um olho no padre, outro na vacinação

Desde o inicio da vacinação venho dizendo, não sou candidato a herói. Analisei todos os prós e contras de me vacinar e tomei a decisão, resolvi me manter isolado, seguindo as regras prescritas pelas autoridades sanitarias, em prol exclusivamente do meu bem estar. E falo isso sem qualquer pregação negacionista, sou pragmático e me mantenho assim. Para os que são da zona rural, distantes de um grande centro urbano, tomar a vacina é bastante complicado. Com a pandemia, os meios de transporte foram reduzidos, e o atendimento da saúde no geral em nada melhorou. Nos postos de vacinação, tudo ocorre com a maior tranquilidade. Nada daquelas filas de carros bacanas dobrando o quarteirão, tomados pelo desespero de uma infecção. O povo pobre é um sobrevivente, tem a morte quase como uma resolução. É visto pelos governantes apenas em epoca de eleição, e os auxilios pouco representam para ele. Nada de isolamento social com salários pagos pelo estado ou grandes empresas, com a assistência de confortáveis planos de saúde. Sua riqueza é a esperança e a sorte de se manter vivo. E como não sou bobo nem nada, sigo na mesma pegada, um olho na missa, outro no padre, sem risco de qualquer efeito colateral. #OEstragaRaça l

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https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/06/um-quinto-dos-brasileiros-de-mais-de-70-anos-nao-completou-vacinacao-contra-covid-19.shtml

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