quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Pragmatismo eleitoral

Existe uma grande diferença entre "dar apoio" e "fazer campanha". Dar o apoio é aquilo que os artistas e intelectuais fazem quando assinam listas e mais listas, em geral para continuar recebendo algum patrocínio ou promover "protetores" para cargos públicos. Fazer campanha não... É meter a mão na massa, participar de carreatas, distribuir panfletos, etc, etc.. Como nesta eleição tudo foi "terceirizado" (ler entrevista do Deputado Paulo Delgado em post abaixo) é aí que esta se dando o grande trabalho de conquista do voto nesta eleição. Todo mundo saiu candidato a deputado, senador, governador muito mais pensando em 2008 do que em se eleger em 2006. É o caso da "juíza" Denize Frossard. Deslumbrada pela fama que conquistou como Juiza só aceitou participar de eleição "por cima". Nunca se candidatou a deputada estadual, a vereadora. Foi candidata ao senado, a prefeitura, a câmara federal e agora, oxigenada pelo Prefeito Cesar Maia, a governadora muito mais para se posicionar como opção contra o Conde em 2008. Se tivesse tentado a câmara de novo teria amargado a mesma derrota do Deputado Biscaia. E os outros? O elenco é grande. Uma breve olhada na bancada do PMDB e se verá que são todos "preveitáveis". O mesmo no PSDB, PFL e outros. As eleição majoritária sempre foi um trampolim para as eleições municipais (e vice versa). O cara se serve da propaganda gratuita para se tornar conhecido, ou para poder voltar ao município de origem. Daí o acerto do Alkmin em aceitar o "apoio" do "Casal Garotinho" pois certamente eles irão terceirizar o trabalho de fazer campanha, ao que Sergio Cabral vai ter que ficar pianinho, assistindo os cabos eleitorais do casal distribuindo santinhos do Geraldo junto com o seu, e ele calado com seu apoio ao Lula na televisão.

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