Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
quinta-feira, 29 de março de 2007
A roupa nova do Rei
Pelas palavras do nosso querido e amado Rei Luiz durante a posse do novo "bobo da corte", que comandará o recem criado Ministério da Informação dá para ver o bem que FHC fez aos funcionários da TVE-RJ. Tornou-os livres da sanha ufanista do mercenário de plantão. Como o Rei Luiz não deve ter tempo para ver TV, nunca assistiu a um programa da TV-Educativa. Quando diz que "... queremos uma TV pública educativa para fazer o que a TV privada muitas vezes não faz" demonstra ignorância e onipotência. Fosse ela como era antes, um simples cabide de emprego do MEC essa discussão não teria se instalado. A TVE-RJ é a verdadeira TV Pública brasileira. Sua grade de programação voltada para a informação e cultura é exemplar. Nela convivem funcionários filiados ao PT, PSOL, PSDB e outros partidos, que democraticamente expressam sua opinião e produzem cultura de forma realmente democrática. Tragamos a TVE-RJ para o centro da discussão, e mostremos aos nosso querido e amado Rei Luiz que ele está nu.
terça-feira, 27 de março de 2007
Racismo: do agreste pernambucano ao Palácio Real
Tenho 60 anos de idade, e pela primeira vez na minha vida me deparo com o racismo, e a discriminação de maneira forte e dolorida. Tal ocorre devido a aproximação da família de minha companheira, oriunda do coronelato do agreste pernambucano. O racismo é uma doença, e os doentes devem buscar tratamento. Tal qual esta Senhora Matilde Ribeiro, que na sua colocação em entrevista a BBC Brasil sobre os 200 anos da criminalização do racismo pela Inglaterra opõe ressentimento e intolerância ao equilíbrio e distanciamento que deveria manter no cargo. Como ela, outros neste governo também agem como doentes.
Segue o trecho racista da Senhora Matilde Ribeiro:
BBC Brasil - E no Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos?
Matilde Ribeiro - Eu acho natural que tenha. Mas não é na mesma dimensão que nos Estados Unidos. Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pela Senhora Matilde Ribeiro:
"Nota de Esclarecimento:
Em relação à entrevista da ministra Matilde Ribeiro, divulgada pela BBC Brasil nesta terça-feira (27/3), esta Secretaria esclarece que a frase 'não é racismo quando um negro se insurge contra um branco' aparece no título de maneira descontextualizada, induzindo o leitor ao equívoco.
A ministra deixa claro, no decorrer da conversa, que 'não está incitando' esse tipo de comportamento e afirma: 'Não acho que seja uma coisa boa'.
A afirmação apenas reconhece a histórica situação de exclusão social de determinados grupos étnicos no Brasil, prevalente após 120 anos da abolição, que pode, por vezes, provocar esse tipo de atitude - também condenável..."
Segue o trecho racista da Senhora Matilde Ribeiro:
BBC Brasil - E no Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos?
Matilde Ribeiro - Eu acho natural que tenha. Mas não é na mesma dimensão que nos Estados Unidos. Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pela Senhora Matilde Ribeiro:
"Nota de Esclarecimento:
Em relação à entrevista da ministra Matilde Ribeiro, divulgada pela BBC Brasil nesta terça-feira (27/3), esta Secretaria esclarece que a frase 'não é racismo quando um negro se insurge contra um branco' aparece no título de maneira descontextualizada, induzindo o leitor ao equívoco.
A ministra deixa claro, no decorrer da conversa, que 'não está incitando' esse tipo de comportamento e afirma: 'Não acho que seja uma coisa boa'.
A afirmação apenas reconhece a histórica situação de exclusão social de determinados grupos étnicos no Brasil, prevalente após 120 anos da abolição, que pode, por vezes, provocar esse tipo de atitude - também condenável..."
domingo, 25 de março de 2007
Pires, o cagão!
Em mais uma das suas cagadas, o Senhor Waldir Pires emite uma precipitada nota sobre o fechamento por 3 horas do Aeroporto de Guarulhos, dizendo que vai mandar demitir o culpado.
Ele lá tem peito para fazer isso! Se amoleceu com os controladores para não prejudicar o Rei Luiz às vésperas da eleição; se não mandou investigar as denúncias de corrupção da Infraero; e se agora mesmo titubeia na nota dizendo que a demissão ocorrerá "se preciso", que moral tem pra afirmar alguma coisa em meio a esta crise em que é o único culpado?
O Brigadeiro presidente da Infraero já peitou ele dizendo que "já viu muita injustiça acontecer, e que não vai admitir emocionalismo no caso", numa referência direta ao Ministro pela sua "emotiva", e não técnica, participação no caso do Boeing da Gol.
Ele lá tem peito para fazer isso! Se amoleceu com os controladores para não prejudicar o Rei Luiz às vésperas da eleição; se não mandou investigar as denúncias de corrupção da Infraero; e se agora mesmo titubeia na nota dizendo que a demissão ocorrerá "se preciso", que moral tem pra afirmar alguma coisa em meio a esta crise em que é o único culpado?
O Brigadeiro presidente da Infraero já peitou ele dizendo que "já viu muita injustiça acontecer, e que não vai admitir emocionalismo no caso", numa referência direta ao Ministro pela sua "emotiva", e não técnica, participação no caso do Boeing da Gol.
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