Colocaram-se frente a frente Dilma e Lula contra Temer.
Dilma já se conhece pela incompetência é inabilidade política, seu perfil está mais para uma assessora de segundo escalão, do que para direção de qualquer padaria ou oficina mecânica.
Lula gabavasse pelas proezas de um passado não muito distante que Dilma levou ao chão. Bom de bico, tentou uma vaga no governo, a princípio para se livrar da prisão, depois vagando pelos cantos como assessor informal para salvar a todos do cadafalso.
Michel Temer, o mordomo do castelo, defenestrado por ambos como o conspirador mor, apresentou-se sutilmente como o carregador da alça do caixão, mas nos segundos finais teve que mostrar habilidades, muito além da poesia e da conquista de uma bela mulher.
Temos assistido os três terçando espadas na batalha do Impeachment.
Lula e Dilma envenenando as suas com a tinta da caneta da nomeação de cargos, e o perfume das notas virgens saídas dos caixas dos bancos.
Temer com um discurso vasado sem querer querendo, repleto das máximas do mercado, e carregando a reboque a ira das esquerdas.
Disputam o poder, através do voto daqueles que tem voz e acento na Câmara dos Deputados.
Nervos à flor da pele torcidas acompanham o resultado da disputa em placares iguais gangorra, que uma hora pendem para um lado outra para o outro.
Mas uma coisa salta aos olhos, como um sujeito como Temer, até então tido como uma figura abjeta e medíocre pode estar encarando tão fortes adversários, a ponto de parecer que conseguirá derrotá-los, a base de rosquinhas, cafezinhos, quibes e tapinhas nas costas?
Será que não subestimaram a criatura escondida debaixo daquele rosto frio, congelado a botox e gomalina?
A batalha não acabou, mesmo que termine terá direito a revanche no Senado, e a disputa no tapetão do STF.
Uma coisa é certa, a roupa nova de Lula e Dilma parece estar passando pelo crivo do ohar de todos, desnudando a mentira para encher de brios a esperança.
Curta a página "Billy Birão na Rede" no Facebook