Há de se negociar um "cessar fogo"!
Não creio que o chamado "vandalismo" tenha um caráter "criminoso", no sentido do banditismo comum.
Os "mascarados" do Leblon na saíram da Cruzada, nem do Pavão-Pavãozinho, estavam ali, nos prédios da classe média da Zona Sul.
Seus ipads, ipods, internet revelam seu caráter organizado, não para roubar, assaltar, mas sim vandalizar, no sentido político da palavra.
Não sei se são fascistas ou anarquistas, mas sua ação é política, sim!
Se contra o sistema político, contra o governo, contra o capitalismo, sei lá o que, não sei.
Mas que é um grupo organizado, que não tem como objetivo o "roubo", mas sim o quebra-quebra revolucionário, isso é.
No Oriente Médio, na Europa, particularmente nas minorias que buscam um estado estas são as ações.
Os próprios terroristas agem assim, negando sempre o interesse da coletividade, mas com um objetivo político comum, assustar os poderosos, levar o medo ao cidadão comum.
E para que toda essa agitação cesse é preciso primeiro dar voz a estes radicais, nomear um interlocutor em quem acreditem, e um porta-voz consciente capaz de negociar a "trégua".