Não sou a favor de se titular uma pessoa ou grupo pelo critério da renda.
Este tipo de medição, tão utilizado pelo atual governo, leva o indivíduo dos extratos mais baixos de renda para a "gangorra da classe média".
Se a economia do país vai bem, seu de extrato social pelo critério da renda sobe. Se a economia vai mal, cai.
E não importa quantos HDs tenha sua teve de plasma, quantos bits tenha aquele seu computador, qual o modelo daquele seu celular, quanto mede a área daquela sua casa de praia, ou o ano e a potência daquele seu belo carrão.
Se a sua renda pessoal ou da sua família caiu, meu caro você pode ter passado a condição de miserável pelo instalar do dedo da economia, ou ter mudado de letra instantaneamente.
Por isso prefiro a classificação que considera os níveis de conhecimento, padrões culturais, gostos e hábitos de vida, planos e objetivos de cada um em relação ao seu futuro para se considerar alguém de classe média, por exemplo.
Portanto, se você adquiriu conhecimento e algum saber; tem hábitos de leitura, frequenta (ou frequentou) teatros, cinemas e museus e assistiu bons filmes, peças e exposições; gosta de ouvir boa música (independente do gênero); aprecia beber socialmente uma boa bebida; refinou seu prazer pela boa mesa e por um bom prato, e carrega dentro de si um estilo de vida que considera o outro, não pelo que ele tem mas pelo que ele é, pode estar seguro, sua classe social será sempre alta, independentemente de quanto carregue no bolso.