Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sábado, 12 de dezembro de 2015
Temer é menos popular que eu!
Itamar Franco também tinha menos prestigio que Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Miguel Arraes, etc, a quem Color venceu, e governou o país com equilíbrio por dois anos, criando as condições para o maior feito econômico dos últimos 20 anos, o "Plano Real" que acabou com a hiperinflação, e deu a base para que as reformas sociais valem-se.
Portanto, IMPEACHMENT JÁ, pois queremos que algo de novo aconteça nesse país.
A caneta como bomba atômica
Além da movimentação jurídica, com sua tropa de choque Adams/Cardozo/Janot, que com o apoio da OAB e do Renan Calheiros, tentam um golpe institucional contra o impeachment no STF, tendo a seu favor a consciência comprada dos seus ministros indicados, Dilma Vana, a presidente eleita com manobras fiscais ilegais e irregulares, movimenta também sua tropa de choque parlamentar.
Apesar da promessa de não se meter no PMDB, usa os ministros desse partido para pressionar seus congressistas, agora com a liberação de cargos e verbas públicas.
É a tropa de choque do "toma lá dá cá".
Enquanto o Cunha usa o regimento da Câmara para postergar seu drama, Dilma Vana mete a mão no seu, no meu bolso para se manter no poder e não cair.
Não é a toa que quer superávit fiscal no ano que vem, e liberdade para gastar ainda mais, e novamente, num ano eleitoral.
Com isso deputados que estiverem a seu lado ganharão dinheiro para eleger seus prefeitos e vereadores, ou quem sabe a si próprio, em troca de ir contra a vontade a maioria absoluta do povo brasileiro.
Uma tropa poderosa, que contra os apoiadores do impeachment usa a bomba atômica da caneta federal.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Um golpe em andamento
Vai ficando claro que todo este estardalhaço do governo, para rotular o impeachment contra Dilma Vana de golpe, na verdade esconde um movimento pela venezuelizacão do país.
A liminar do ministro Fachin pelo adiantamento até o dia 16/12 do processo pelo impedimento é, na verdade o início de um processo de intervenção no Congresso.
Estabelecer um rito diferente ao que foi usado durante o impeachment do Collor soa como intervenção, um golpe na independência dos poderes.
E não é de surpreender. A ação do PC do B é de inspiração bolivariana, a mesma do chavismo e de outras republiquetas da América.
Junto virá a destituição do Eduardo Cunha pelo Rodrigo Janot, Cunha que apesar de canalha foi eleito democraticamente.
Golpe não é seguir a Constituição, mas sim rasgá-la, e isso é o que estão tentando fazer o ministro Fachin, o Procurador da República e o Advogado Geral da União, com o beneplácito da OAB e do Renan Calheiros."
Velho sim, morto não!
Talvez tenha sido ao 25 anos quando me chamaram pela primeira vez de senhor.
Ou será que foi aos 40, quando a namorada reparou que eu era mais velho que a sua mãe?
A idade certa não tenho precisão, mas o tempo correu rápido.
Durante um bom tempo da minha vida, vivi tudo que podia celeremente pensando que não passaria dos 50.
E quando vi que tinha passado, me achei jovem podendo deixar de lado todos os fantasmas.
Ĺedo engano, o corpo já não correspondia a determinados estímulos e chegar aos 60 foi ďificil.
Ai então bateu a neura, fiquei velho, vou parar por aqui.
Hoje aos 70, memória fraca, cheio de manias e rabujices, corro atrás de permanecer, e de esquecer da velhice buscando passar o tempo, inventando coisas que posterguem a minha existência, pois se não estou velho, morto também não estou."
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
O termômetro da crise do JN
Enquanto o Jornal da Band, em duas inserções de cerca de três minutos, citou o nome de Cunha 3 vezes para se referir ao bafafá de hoje, e resumir a crise no Conselho de Ética, o JN citou Cunha 25 vezes e gastou cinco minutos para falar apenas do caso do afastamento do presidente da Câmara. Enquanto isso usou a palavra impeachment apenas 3 vezes, para falar de Dilma e do confronto com Temer e o PMDB.
Já deu para ver o lado da Globo na crise, sem nenhuma isenção.
O impeachment não é golpe, assim como não pode ser reduzido a uma vingança, como quer fazer crer o governo e o William Bonner.
Coçando o saco curtindo a natureza
Não foram poucas as decepções dos visitantes. Pensavam que por ser "região dos lagos'' o lugar ficava logo ali das praias, com cavalos para cavalgar, rios, cachoeiras, e tudo aquilo que se sonha quando se fala em mato, zona rural.
Certa vez uma amiga, não esquentou lugar enquanto não fosse a Cabo Frio, Búzios, Arraial, praias e lugares datados pelas agências de viagens. Foram três dias de correria e de extremo cansaço.
Outra vez o amigo de um outro foi embora quando viu que o lugar da pousada era uma casa de caboclo, e que no dia seguinte não haveria praia.
Certo que temos luz, água, internet com sinal de wi-fi, cama, café e comida boa.
Mas agitação, neca de catibiriba!
Aqui não se faz absolutamente nada, a não ser conversar, deitar na rede e ficar desfrutando do raiar e do por do sol, aproveitar as noites de lua cheia, os dias em que a via láctea é vista limpinha nos céus.
Ou seja, coçar o saco e meditar sobre a vida e natureza.
Um mentiroso contumaz e sua trupe
Ao que que me pergunto, "E já não estão comendo?", se é que conseguiram comer carne em todos esses anos com a mixaria das bolsas.
Talvez ele esteja falando daquele classe média de R$ 400,00 que eles inventaram, e não daqueles miseráveis que sobrevivem com cerca de 1 dólar por dia, segundo o critério da ONU, e que recebe (alguns) uma bolsa de R$ 70,00, congelada a quase dois anos, quando o dólar já beira os R$ 4,00 (R$ 120,00 ao mês, para aqueles que tem preguiça de pensar).
É fácil estar a favor desse governo quando se recebe alguma benesse, funcionário de alguma Universidade Federal, de alguma estatal, ou de algum município governado por eles ou seus apoiadores, a nível de DAS ou DAI, ou quiça patrocínio.
Mas quando se dá dura na lida do dia a dia, e confiou que sua vida estava melhorando com as mentiras de gente como Luís Inácio, a decepção é grande.
A gente que vive próximo aqueles que são pobres, vistos assim pelos critérios honestos da razão, e não pelas estatísticas do IPEA, sabe o quanto essa gente está sofrendo, e o quanto são mentirosas as palavras de Luís Inácio.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Como sobreviver a crise?
Para mim não é uma inflação de demanda, mas sim de oferta.
Não sou economista para ver que para fabricantes e prestadores de serviço existe muita oferta, mas do outro lado não existe demanda.
Sendo assim não cabe a quem vende ficar reduzindo preços para conquistar clientes, mas sim procurar alcançar seu preço contando com aqueles poucos que aparecerem para comprar, em geral clientes com poder de compra qualificado, pronto para avaliar a necessidade daquilo que estão pagando de maneira racional, respeitado o seu desejo de consumo.
Veja o exemplo da indústria automobilística. Praticamente parou a oferta dos chamados carros populares, apostando as montadoras nos carros médios e de luxo, com suas propagandas mirando o bolso de quem dinheiro guardado.
Ou seja, quem estava preparado para atravessar a crise, tanto no lado dos vendedores quanto dos consumidores certamente irão aguentar o tranco, e continuar vendendo e consumindo.
No caso dos prestadores de serviço o foco deve se dar em serviços criativos voltados para clientes qualificados, consumidores tradicionais que conseguem enxergar por trás do preço a verdadeira natureza daquilo que irá lhe satisfazer.
Para os despreparados, nos que acreditaram nesse governo, quem sabe conseguirão sobreviver queimando alguma gordura, buscando vender ativos dos quais não necessitam (um bom exemplo é aquela casa de praia que você pouco frequenta). Mas tem que ser por um bom preço, para se capitalizar de imediato.