sábado, 25 de agosto de 2007

Assim, as orelhas vão crescer...

Do Blog do Ricardo Noblat:

Quando ele não for mais presidente...
"Quando eu não for mais presidente, não vou fazer curso em Paris ou nos Estados Unidos". (Lula, hoje, em Curitiba.)
(Comentário meu: Por que não vai? Deveria ir, sim. Paris é uma bela cidade. Os Estados Unidos são um grande país. Há muito que se aprender por lá. Ninguém perde nada indo estudar em um lugar ou noutro. É espantosa a aversão de Lula por tudo que diga respeito ao aprimoramento intelectual. Ele cultiva a ignorância e se orgulha dela.)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Casa de ferreiro, espeto de pau

"ARAUTO DO JORNALISMO IMPARCIAL ADERE AO JORNALISMO 'TESTANDO HIPÓTESE'"

"Um conhecido jornalista e blogueiro que ultimamente vem se anunciando como "imparcial", embora defenda em gênero, número e grau as determinações do Diretório Central do PT postou em seu blog uma nota onde anuncia a proposição de uma CPI para apurar a compra da TVA, do Grupo Abril pela Telefônica. O referido foi quem pinçou do artigo do Ali Kamel a tese do jornalismo "testando hipótese". Só que na sua postagem parece embarcar na mesma tese que vem criticando. Vejamos: está dito na nota que a instalação da referida CPI "dependerá apenas do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia" que até o momento não se pronunciou. Logo em seguida, referindo-se a decisão que a Anatel terá que tomar na próxima semana sobre o caso testa a hipótese de a CPI já ter sido criada ao dizer que, se a operação "não for legal, estarão (a Abril e a TVA) sujeitos à ação da CPI e do Ministério Público". Além da hipótese de uma CPI já instalada, ainda "testa a hipótese" de um procedimento do Ministério Público, que ao que se sabe não abriu nenhum até agora. Como hoje é sexta-feira nada melhor do que lançar um balão de ensaio para ver se até segunda pega."

A força dos Blogs

Está lá no blog do partido Democratas a pesquisa da empresa Fusion PR, com 1.100 jornalistas norte-americanos, informando:
78% lêem blogs, incluindo blogs de jornalistas;
49% lêem/acompanham de um a três blogs;
35% têm blogs próprios;
67% citam blogs nos artigos que escrevem e
31% consideram blogs fontes confiáveis de informação.
A maioria prefere obter informações via e-mail e considera os sites das empresas como fontes importantes.
Podcasts não são relevantes.
E a maioria é neutra em relação a blogs, wikis e videocasts.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Uma ode ao puxasaquismo

Paulo Henrique Amorim, aquele apresentador do "Fantástico" da TV-Record aos domingos, e que desde que foi demitido da Globo não esquenta cadeira em lugar nenhum - Bandeirantes, Terra, Cultura... -, descobriu uma maneira de descolar algum do governo: puxar o saco do Lula! Primeiro perdeu o emprego de porta-voz para o Franklin Martins, agora cobiça o papel de "Paulo Markun" da TV-Pública, com extensão na Internet atráves do grande portal cibernético articulado pelo "pau-mandado" Helio Costa (este saiu da Globo pela porta da frente). No seu afã de querer agradar o senhor é convidado a todo seminário da TV-Pública (deve receber um cachê altíssimo) para falar aquilo que o governo e o PT gostam de ouvir: atacar a Globo e a chamada "grande imprensa". Num post de hoje, além de citar o site de referência para o seu "Conversa Afiada", o "DailyKos" mostra como gostaria de ser conduzido por um "conselho editorial" para acabar com "monopólio da mídia conservadora e golpista". Leiam:

(Primeiro o comentário que postei no blog dele):

"...enquanto isso no palácio do planalto o saco do presidente Lula tava todo babado. Não bastasse puxar o saco você chupa... Assim vc leva o homem ao orgasmo!"

Agora o post dele que motivou meu comentário:

". Reproduzo o roteiro da exposição que fiz nesta quarta-feira, dia 22, em Salvador, no “Workshop de Programação para a TV Pública”:
. Tomar cuidado para não parecer que estamos em 1450 a discutir os tipos móveis de Gutenberg.
. Prefiro tratar de TV Pública barra Internet.
. Sugiro que a questão seja tratada, a quatro mãos, pelo Ministro Franklin Gil e o Ministro Gilberto Martins.
. Um, o da TV Pública; outro o do espaço virtual, sideral, cibernético, futurístico.
. Qual é o modelo de negócio do Ministro Franklin Gil ?
. Deveria ser o negócio da “produção de conteúdo”.
. Tornar viável do ponto de vista comercial e da qualidade
a produção de conteúdo em vídeo – entretenimento ou jornalismo.
. Tornar-se uma espécie de “fundo”, “BNDES” para criar conteúdo que seja entregue em TV pública, TV por assinatura, TV comercial, internet, YouTube, Ipod, rádio comunitário, TV comunitária, o que for.
. Não esquecer que as vendas de computadores dispararam (
clique aqui para ler a entrevista com o presidente da Positivo Informática), vem aí o computador de US$ 100 do Negroponte, e a Infovias.
. Quando Franklin Roosevelt se elegeu a primeira vez, de cada dez jornais americanos, 6 eram contra ele.
. Roosevelt deu o salto à frente na tecnologia: foi para o rádio e criou o “fireside chat”, o “café com o presidente”.
. Hoje, o DailyKos, um blog, é um ponto de referência política nos Estados Unidos.
. Dias atrás, organizou uma convenção em Chicago dos representantes das “net roots”, com 1.500 participantes e TODOS os candidatos à Presidência pelo Partido Democrata.
. É a democracia on line.
. A multiplicação das possibilidades de criar espaços públicos de discussão.
. Meu amigo Fernando Lyra tem um neto de seis para sete anos que compartilha o computador dele.
. Um dia, Fernando chegou em casa, abriu o computador e estava num site: “chupandorola.com.br”.
. Chamou o neto e perguntou: “Menino, o que é isso aí?”
. O menino respondeu: “Sei não, eu tava passando, esbarrei o cotovelo e apareceu isso aí...”
. Já que o tema desse painel é jornalismo na TV pública:
. A maior contribuição que o jornalismo da TV pública pode dar ao Brasil é acabar com a pajelança, o vatapá em que se transformou o jornalismo da tevê brasileira – falo do jornalismo da Globo.
. Você não consegue distinguir o que é amendoim e o que é camarão seco: o que é fato e o que é opinião.
. A Miriam Leitão é o exemplo mais expressivo disso, porque, como Deus, ela é onipresente – multimediaticamente onisciente.
. Ela é “colunista” e tem o direito de dizer o que ela pensa – em qualquer mídia, sobre qualquer assunto.
. O maior âncora da televisão americana, Walter Cronkite, NUNCA deu a opinião dele.
. Deu uma única vez, na verdade.
. Ao voltar do Vietnã, onde ancorou o jornal da CBS e fez várias reportagens, achou que tinha o direito de dar a sua opinião.
. Apareceu num enquadramento diferente, com a legenda embaixo: “editorial”.
. Dizem que Lyndon Johnson viu o programa e disse: “Se eu perdi Cronkite, perdi a classe média americana”. E não se candidatou à reeleição.
.
Aqui, na TV Globo, a paginação, as cabeças, a entonação dos repórteres, a reação dos âncoras – os olhares, os sorrisos matreiros –, os assim chamados “colunistas” - tudo é um editorial.
. E o que dizem os editoriais?
. São como os três jornais nacionais impressos –
Globo, Folha e Estadão: anti-Lula, como foram, no passado, contra qualquer Governo trabalhista e a favor do regime militar.
. (Não trato da Veja, porque considero a ultima flor do Fascio.)
. O jornalismo da TV pública e da/na internet deveria se inspirar no Murdoch.
. O pai de todos os reacionários da indústria da mídia mundial se submeteu a um conselho editorial ao comprar o Wall Street Journal.
. O Murdoch se submeteu mais ao seguinte: ele não pode nomear os editorialistas do Wall Street Journal. E muito menos escolher os colunistas.
. Imagine ! O Murdoch, se quisesse, não poderia escolher a Miriam Leitão !
. A TV pública da e na Internet deveria se inspirar, de novo, no Murdoch.
. Ele comprou o Wall Street Journal para fazer uma grande plataforma na Internet, pendurar todos os produtos dele lá, inclusive os vídeos da Fox, da futura Fox Business News e da SkyNews.
. (Imaginem o que o Murdoch vai fazer na Internet com o brand “Wall Street Journal”.)
. Por falar nisso, qual vai ser o brand da TV Pública da e na Internet ?
. (Na área de televisão e sites, o Governo Federal tem, aproximadamente, 4 mil 789 brands ...)
. Mas, não podemos perder o fio da meada.
. Por que a TV pública entrou na agenda do país ?
.
Porque a mídia conservadora (e golpista !) – especialmente a edição do Jornal Nacional que ignorou o desastre da Gol para mostrar a foto dos aloprados e a cadeira vazia do presidente Lula no debate da Globo, principalmente essa edição do Jornal Nacional (a obra prima da Ali Kamel) – levou a eleição para o Segundo Turno.
. Nenhuma sociedade democrática do mundo tem uma mídia com três jornais e uma rede que, com 50% da audiência, detém 70% da publicidade.
. (Omito, aqui, de novo, a última flor do Fascio.)
.
Portanto, a questão da democracia brasileira – e isso precede e transcende o Governo Lula – exige enfrentar esse monopólio da mídia conservadora e golpista.
. (Neste ponto, li trechos da entrevista que Marilena Chauí me deu e tinha sido lida por um bom número de pessoas na platéia. Clique aqui para ler “A Invenção da Crise”, que trata do papel da mídia e da televisão na “crise aérea”).
.
A mídia conservadora e (golpista !) provou que o Presidente Lula derrubou o avião da Gol.
. Derrubou o avião da TAM.
. A queda do índice Dow Jones vai dizimar o parque industrial e as terras agriculturáveis do Brasil. Só São Paulo e a Avenida Berne – onde fica o prédio da Globo – permanecerão de pé.
. Depois da crise do Vavá, virá a do Vevé, do Vivi e do Vovó e do Vuvu.
. O Presidente Lula dá a impressão de confiar que, sempre, virá uma nova pesquisa de opinião pública para demonstrar que ele fica imune às “acusações” da mídia conservadora (e golpista!).
. Concorda com a professora Chauí: a mídia sempre será capaz de solidificar, cristalizar imagens, conceitos, estereótipos, estigmas.
. Espero que a TV pública da e na Internet, plural, com um jornalismo que distinga o fato da opinião, seja UM dos instrumentos a combater o permanente esforço golpista da mídia brasileira.
(Em tempo – esse roteiro não corresponde exatamente ao que falei. No calor da hora, mudei alguma coisa, mas não o essencial. Troquei adjetivos. Os substantivos são os mesmos ...)".

De financiamentos e patrocínios (2)

A propósito do artigo do Ali Kamel que publicamos abaixo, e que tanto clamor tem causado nos jornalistas patrocinados - Luis Nassif cunhou o trabalho da grande imprensa de "jornalismo testanto hipóteses -, publicamos trechos de notícia publicada no próprio Portal IG que demonstra onde o articulista de "O Globo" quis chegar:

"A formação de um grupo de trabalho no governo para discutir a criação de uma operadora de telecomunicações nacional, proposta anunciada na semana passada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi encarada com "surpresa" para os acionistas da Brasil Telecom (BrT), segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal "Valor Econômico".
A operadora brasileira seria o resultado de uma eventual fusão entre a Brasil Telecom, empresa controladora do Internet Group e dos portais iBest e BrTurbo, e a Oi (antiga Telemar).
(....)
O jornal também ouviu fontes ligadas ao grupo em anonimato. "Ficamos perplexos e chocados", observou fonte próxima à Brasil Telecom. "O script que imaginávamos era que o governo apresentasse um grupo para estudar as mudanças nas regras de telecomunicações e que isso abrisse caminho para a fusão", afirmou a fonte.
(...)
(...) o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou que seria formado um grupo de trabalho para estudar a partir da fusão das empresas Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT). Em entrevista à Radiobras, o ministro afirmou que a nova companhia surgiria como a maior do setor nacional. "Isto se dará na medida em que duas grandes empresas brasileiras, de capital também estrangeiro, mas que tem uma maior participação dos fundos de pensão brasileiros, que são a Telemar Oi e a Brasil Telecom, possam se unir", disse.
Segundo o "Valor", os fundos de pensão, simpáticos à idéia da fusão, também teriam considerado "exageradas" as declarações do ministro. Os fundos são acionistas das duas operadoras, embora tenham participação mais relevante na BrT. Eles não votam nas decisões relativas à Oi.
(...)
Também há muitas críticas do mercado quanto a uma possível "reestatização" do setor de telefonia, já que o ministro sugeriu que haja uma cláusula de "golden share" do governo (ação especial que, por acordo de acionistas, dá direito ao seu portador de vetar ou não decisões importantes da empresa) no negócio.
(...)

Nota do Blog: Os fundos de pensão são controlados pelo governo e pelo Aloysio Mercadante, que por sua vez publicou hoje artigo, encampando as teses do jornalista Luis Nassif, e que por sua vez é patrocinado pela Petrobrás e abrigado no Portal IG. Desse saco de maldades nasceria a grande imprensa digital "chapa branca" tão sonhado pelo Lula/PT/Zé Dirceu, e seu "pau-mandado" Helio Costa.

De financiamentos e patrocínios

Está tão chato o ambiente político na internet, sem nenhuma celeuma ou quiprocó que resolvi chupar um artigo do jornalista Ali Kamel no jornal "O Globo", e que encontrei em um blog:

"A grande imprensa"

"A grande imprensa está sob ataque. Não do público, que continua considerando o jornalismo que aqui se produz como algo de extrema confiabilidade, conforme atestam pesquisas de opinião recentes. Os ataques vêm de setores autoritários e antidemocráticos, que, diante do noticiário, sentem-se ameaçados. Esses setores consideram que só é notícia aquilo que, em nenhuma hipótese, atrapalha os seus planos de poder. Não importa que alguns acontecimentos lhes sejam embaraçosos; importa que ou não sejam noticiados ou sejam levados ao público de tal forma que o efeito, para eles, seja positivo ou neutro. Já disse uma vez: isso não seria jornalismo, mas propaganda.
Evidentemente, em seus ataques eles não deixam transparecer essa verdade. Tão logo surge um evento que eles consideram desvantajoso, começam a gritar, dizendo que não é o evento que lhes faz mal, mas a cobertura da grande imprensa. Costumam seguir o seguinte padrão: mentem, atribuem à grande imprensa coisas que ela não fez e denunciam conspirações que não existem. Sempre num tom indignado, dourando a grita com defesas “apaixonadas” da liberdade de expressão e do que chamam de democratização da mídia. Um disfarce. Às vezes, publicam livros, financiados por partidos, com estudos pseudocientíficos como os que tentam demonstrar que, em 2006, os jornais penderam pesadamente a favor de Alckmin e contra Lula, no noticiário eleitoral. Tais estudos se esquecem apenas de contar que todo o noticiário sobre o mensalão e outros escândalos foi considerado prova de desequilíbrio contra Lula. Ora, se é assim, qual seria a alternativa para que o estudo apontasse equilíbrio? Não noticiar os escândalos? Mas isso sim seria perder o equilíbrio e a isenção.É uma tautologia, mas, na atual conjuntura, vale dizer: o jornalismo só é livre e independente quando não depende de nenhuma fonte exclusiva de financiamento. Quanto mais variadas forem as fontes de recursos que sustentam um jornal, uma revista, um portal de internet ou uma emissora de rádio e televisão, mais livres e independentes serão estes veículos. O leitor pode fazer o teste. Veja os anunciantes da grande imprensa e verifique: a variedade é tanta que o veículo não depende, nem de longe, de ninguém isoladamente para sobreviver. E por isso é livre. E por isso é independente. O leitor poderá fazer outro teste. Procure algum veículo que se diga livre e independente e ao mesmo tempo se dedique costumeiramente a atacar a grande imprensa e a defender este ou qualquer governo. Veja os anunciantes. Eles serão poucos e a concentração, grande. Quase sempre, será propaganda governamental. Se o veículo for um portal de internet, verifique quem são os controladores: fundos de pensão de órgãos do governo.Portanto, livre mesmo, só a grande imprensa. Só ela tem os meios para investir em recursos humanos e tecnológicos capazes de torná-la apta a noticiar os fatos com rapidez, correção, isenção e pluralismo, sem jamais se preocupar se o que é noticiado vai ser bom ou ruim para este ou aquele cliente, para este ou aquele governo. A grande imprensa sabe que o seu compromisso é com o público, que lhe dá a audiência que lhe traz publicidade. A grande imprensa sabe que o público exige informação de qualidade e que não pode ser enganado. O grande público é o que faz as suas escolhas cotidianas de acordo com o que é melhor para si, é o mesmo que tem discernimento para votar, para eleger seus governantes. Consumidores exigentes, grande público e cidadãos conscientes não são três entidades distintas, mas uma única realidade.
Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. Como não é pitonisa, como não é adivinha, desde o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeças que está longe do fim. A nação viveu um descalabro aéreo nos últimos dez meses? Então é necessário testar qual o impacto dessa desordem no acidente (e, hoje, ouve-se o ministro da Defesa dizer que a prioridade não é mais o conforto ou a ausência de filas, mas a segurança, uma admissão cabal de que, antes, não era assim). A pista de Congonhas estava escorregadia (a ponto de no dia anterior ao desastre, uma aeronave deslizar até um canteiro e outra quase se espatifar no fim da pista)? Então é preciso verificar se a pista foi fundamental no desastre. Chegam informações de que a manutenção da TAM é falha? Então é preciso saber como estava o avião acidentado (e descobrir que ele voava com o reverso pinado). A análise da caixa preta ficou pronta? Então é preciso tentar revelar o seu conteúdo e mostrar que uma falha do piloto pode ter sido a causa do acidente. É a grande imprensa que noticia tudo isso, passo a passo, tendo apenas em mente informar o grande público, sem pensar no impacto negativo ou positivo que isso terá para o governo ou para a companhia aérea.
É assim aqui, é assim em todas as democracias. Quando do furacão Katrina, a imprensa americana, num continuum, testou muitas hipóteses: noticiou que aquela era uma tragédia anunciada, mostrou que houve cortes federais para obras urgentes nos diques que se romperam, denunciou a inépcia do governo no socorro imediato às vítimas. E a única coisa que o governo fez foi se defender, com dados e argumentos. O público pôde julgar quem estava com a razão. Ninguém ouviu de aliados de Bush que a mídia queria derrubá-lo, provocar o seu impeachment, desestabilizar o seu governo.
Já aqui, temos de conviver com essas bazófias. Porque aqui, ao contrário de lá, há quem queira que a informação esteja a reboque de projetos de poder."

Nota do Blog: O Portal IG, onde atuam os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Alberto Dines, entre outros, e também o José Dirceu é propriedade da Brazil Telecom.

A margarida e o espinho...