sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"'Destruição' no legado da política externa incomoda Lula"

Durante seus dois mandatos, uma das coisas que mais irritava Luis Inácio era quando FHC abria a boca para falar de política, quase sempre em tom crítico ao seu governo, em artigos nos jornais ou em público.
Citava como exemplo José Sarney, que além de ex-presidente era um aliado político que não abria a boca nem para dizer "ai!".
Em resposta as intervenções de FHC dizia que quando deixasse o poder iria se recolher, se limitando apenas a atuar ao lado dos trabalhadores na porta das fábricas. Séria o "operário", não um "presidente".
Não fez uma coisa nem outra. Montou um Instituto, danou a dar palestras milionárias, e como se não bastasse, voltou a governar em "off".
No primeiro mandato de Dilma Vana estabeleceram um triunvirato, composto dele, do marqueteiro de ambos, João Santana, e da presidenta, pau mandado que se dispunha a seguir as ordens que emassem deste conselho.
Agora Dilma Vana, mesmo que errando, se assanha a dar seus próprios passos.
Imediatamente o que acontece? É chamada na chincha não só pelo partido, como também pelo ex-presidente, que num chororô sem fim deita falação, sempre em "off", como se dissesse "não tenho nada a ver com isso", ou "ela não me ouve"".
Pura combinação, teatro, coisa para dar personalidade a uma presidenta sem nenhuma.
Diferentemente do primeiro mandato de Dilma Vana a coisa agora funciona assim, ela presta contas, se dirige em reverências ao seu mentor, ouvindo às suas ordens, e este sai a público, sempre em "off", declarando ser ela uma filha "rebelde", "ingrata".
Assim como esta notícia sobre a mudança na política externa, uma pauta das oposições, todas as suas outras reclamações tem a ver com a sua pretensão de "volta".
É como se já se estivesse estabelecendo um programa de campanha em cima das idéias de uma presidenta moribunda, ou seja, o governo segue com suas maldades neo-liberais, enquanto Luís Inácio prega o céu socialista para quando voltar.

LEIA A MATÉRIA QUE DEU ORIGEM A ESTE POST EM "ESTADÃO POLÍTICA"
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,destruicao-de-legado-na-politica-externa-incomoda-ex-presidente-imp-,1633778

"Ministro da Justiça defende investigação de denúncias sobre gestão FHC"

É um canalha, não tem a isenção para o cargo que deveria ter.
Quando do início das denúncias, tomou um documento apócrifo sobre o escândalo dos trens em São Paulo que envolvia políticos, e fez a PF iniciar um procedimento investigatório. Deste nunca mais se ouviu falar, e sobre o envolvimento de políticos das oposição o STJ arquivou o processo aberto pelo MP.
Recentemente se valeu da amizade com o Procurador Geral da República, outro cínico disfarçado de vestal, para buscar envolvimentos de oposicionistas e vazá-los para a imprensa. E não me venham dizer que não foi ele o responsável, é tão ativa sua participação na contra informação do partido, que não é difícil identificar suas digitais em qualquer notícia em que políticos da oposição sejam citados.
Agora essa história do delator Pedro Barusco (?). O que ele disse foi, que a propina que recebida á época do FHC não era institucional, e que agora passou a ser.
Corrupção é propina são assim, se o político descobre que o guardinha de transito está levando algum logo procura organizar, criando regras e procedimentos.
O caso Petrobras não fugiu a essa regra, e não me venham com essa história de funcionário honesto e denodado corrompido por alguém, se o sujeito encontra pela frente uma empresa ou prestador de serviço necessitado de alguma coisa, logo tratará de criar dificuldades para gerar facilidades.
Claro que corrupção e propina não são invenção do partido de Dilma Vana, mas que com eles a roubalheira se profissionalizou, isso foi! Se houve corrupção nos tempos de FHC caberia a eles ter investigado. Tiveram 12 anos para isso, mas no entanto só fizeram aumentar o tamanho do roubo.
Nunca se ouviu falar tanto em "consultorias", nome de fachada que é dado aquele servicinho de trafico de influência feito por gente ligada ao governo.
E não é coisa pequena não, são milhões de dólares por uma informação privilegiada em uma concorrência ou ação num contrato.
José Eduardo Cardoso com essas nefastas posturas ideológicas só faz sujar seu currículo de homem público, afastando-o definitivamente da credibilidade para ocupar outros cargos.

LEIA A MATÉRIA REFERENTE A POSTAGEM NA FOLHA DE SÃO PAULO
http://uol.com/bfd8c9