A decisão do Supremo de ontem mostrou que, quando as instituições tem como foco o bem do país, os problemas não são insolúveis.
Muitos continuam irados, soltando fumaça pelo nariz, mas numa democracia os acordos são e devem ser necessários.
Um exemplo, o que seria da grife "Lava Jato" se não fossem as delações premiadas, onde os criminosos deduram seus parceiros e saem por ai com penas risíveis, soltinhos da silva, vivendo o bem bom que a corrupção lhes deu?
A solução para o caso Renan tem seus aspectos nebulosos, pouco ortodoxos, mas foi uma solução que não fez o Brasil parar. Se querem a revolução, na próxima manifestação peçam o apoio dos militares, e derrubem o governo!
Muitos queriam que o STF fizesse esse papel, como na ditadura, fechando o Senado da República como na decisão monocrática da liminar do Ministro Marco Aurélio.
Estamos vivendo tempos de internet, em que todos participam, opinam, sem nenhuma censura ou mordaça, mas essa mesma internet não pode ser a caneta que nos trará de volta a intolerância, o autoritarismo e a falta de liberdade de pensamento e opinião.
No fundo, muitos dos que se manifestam e opinam, por estarem vivendo em tempos de liberdade democrática, apelam para os mesmos argumentos que outros, marchando em nome de Deus, da família e da liberdade, conseguiram trazer para o Brasil, com o pior da tortura e o espectro da morte.
A democracia é um ser frágil, embora tudo que está escrito na Constituição lhe dê a aparência de algo muito forte.
Mas não se esqueçam do que podem fazer os arautos do infortúnio, os incendiários de plantão e os apologistas do caos, que vivem a espreita de qualquer situação para rasgá-la, e por terra toda uma conquista, conseguida com muita luta, exílio e a vida de muitos.
Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Briga de rua não é política de coxinha
Das três expectativas que o mercado tinha para esse domingo, duas já passaram, as manifestações e o plebiscito na Itália.
Como as manifestações não tiveram a participação das melancias petistas com suas plaquinhas de "fora Temer", tão aguardadas por uma certa imprensa, creio que não causarão agitação nos mercados.
O plebiscito da Itália tem um quê do efeito Trump, um tanto pior, pois sim ou não tem suas bombas relógio.
Quanto a terceira expectativa, a reforma da previdência, creio que diante da pressão que estão sofrendo Renan e Maia pela aprovação das "10 Medidas", será mais uma vez adiada pelo Temer, e não será conhecida na terça.
E por que estou escrevendo isso em pleno fim de semana? Só para mostrar que política e economia caminham juntas, e em tempos de crise aguda, a classe média esclarecida deve pensar duas vezes antes de sair na mão por chamar alguém de ladrão.
Qualquer porradaria entre gente bonita e perfumada, pode ter efeito sobre o futuro do intercâmbio do filho, o casamento da moda da filha, o supermercado gourmet, e aquele Réveillon na Times Square.
Vamos deixar essa história de briga de rua para os "black blocks" petistas.
Lembre-se que, se a economia piorar só quem ganhará serão os milionários e os oportunistas da esquerda, com suas apostas no pior.
Como as manifestações não tiveram a participação das melancias petistas com suas plaquinhas de "fora Temer", tão aguardadas por uma certa imprensa, creio que não causarão agitação nos mercados.
O plebiscito da Itália tem um quê do efeito Trump, um tanto pior, pois sim ou não tem suas bombas relógio.
Quanto a terceira expectativa, a reforma da previdência, creio que diante da pressão que estão sofrendo Renan e Maia pela aprovação das "10 Medidas", será mais uma vez adiada pelo Temer, e não será conhecida na terça.
E por que estou escrevendo isso em pleno fim de semana? Só para mostrar que política e economia caminham juntas, e em tempos de crise aguda, a classe média esclarecida deve pensar duas vezes antes de sair na mão por chamar alguém de ladrão.
Qualquer porradaria entre gente bonita e perfumada, pode ter efeito sobre o futuro do intercâmbio do filho, o casamento da moda da filha, o supermercado gourmet, e aquele Réveillon na Times Square.
Vamos deixar essa história de briga de rua para os "black blocks" petistas.
Lembre-se que, se a economia piorar só quem ganhará serão os milionários e os oportunistas da esquerda, com suas apostas no pior.
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