segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Briga de rua não é política de coxinha

Das três expectativas que o mercado tinha para esse domingo, duas já passaram, as manifestações e o plebiscito na Itália.
Como as manifestações não tiveram a participação das melancias petistas com suas plaquinhas de "fora Temer", tão aguardadas por uma certa imprensa, creio que não causarão agitação nos mercados.
O plebiscito da Itália tem um quê do efeito Trump, um tanto pior, pois sim ou não tem suas bombas relógio.
Quanto a terceira expectativa, a reforma da previdência, creio que diante da pressão que estão sofrendo Renan e Maia pela aprovação das "10 Medidas", será mais uma vez adiada pelo Temer, e não será conhecida na terça.
E por que estou escrevendo isso em pleno fim de semana? Só para mostrar que política e economia caminham juntas, e em tempos de crise aguda, a classe média esclarecida deve pensar duas vezes antes de sair na mão por chamar alguém de ladrão.
Qualquer porradaria entre gente bonita e perfumada, pode ter efeito sobre o futuro do intercâmbio do filho, o casamento da moda da filha, o supermercado gourmet, e aquele Réveillon na Times Square.
Vamos deixar essa história de briga de rua para os "black blocks" petistas.
Lembre-se que, se a economia piorar só quem ganhará serão os milionários e os oportunistas da esquerda, com suas apostas no pior.

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