O governo brasileiro deveria se manifestar rapidamente em
apoio a uma solução negociada pela ONU para o impasse da guerra na Síria.
Nesse momento o apoio a iniciativa russa de colocar o
arsenal químico sírio sob controle internacional tem que ser rápido.
Somente assim a loucura de uma invasão americana irá cessar.
Ao invés de procurar surfar na popularidade do "Mais
Cubanos", ou no falso escândalo da espionagem produzido pela Globo,
deveria se mostrar forte e independente diante de Barack Obama.
Há anos o Brasil é enrolado por diversas nações com esse
papo de um assento no Conselho de Segurança da ONU.
Luis Inácio por George Bush, e agora Dilma Vana por Barack
Obama.
O Brasil não pode continuar sendo esse pais submisso a
política intervencionista americana.
FHC apoiou as mentiras de Washington, apesar de todas as
evidências, e votou a favor de uma intervenção no Iraque. Deu no que deu!
Dilma Vana vai na mesma direção. Aliou-se ao ditador turco
na política da embromação, e nada faz de significativo para cessar a guerra
civil na Síria.
Até Luis Inácio tirou onda, como se fosse um grande
negociador internacional, com moral suficiente para peitar o Eixo do Mal.
Dilma Vana poderia passar para história como uma grande
estadista, não fosse essas pretensões megalomaníacas da política externa
brasileira.
Ao invés de falar forte para fora faz marketing para dentro.
Sua declaração sobre o pseudo escândalo de espionagem foi
pífia, pouco contundente.
Barack Obama nadou de braçada e enrolou.
Nesse momento o que se espera de Dilma Vana é uma rápida
manifestação, como estão fazendo diversos líderes mundiais comprometidos com a
paz.
Senão o que teremos é a ex-revolucionária se posicionando
como fantoche de "Tio Sam".