terça-feira, 10 de setembro de 2013

Seria a Ex-Guerrilheira Fantoche de Tio Sam?


O governo brasileiro deveria se manifestar rapidamente em apoio a uma solução negociada pela ONU para o impasse da guerra na Síria.
Nesse momento o apoio a iniciativa russa de colocar o arsenal químico sírio sob controle internacional tem que ser rápido.
Somente assim a loucura de uma invasão americana irá cessar.
Ao invés de procurar surfar na popularidade do "Mais Cubanos", ou no falso escândalo da espionagem produzido pela Globo, deveria se mostrar forte e independente diante de Barack Obama.
Há anos o Brasil é enrolado por diversas nações com esse papo de um assento no Conselho de Segurança da ONU.
Luis Inácio por George Bush, e agora Dilma Vana por Barack Obama.
O Brasil não pode continuar sendo esse pais submisso a política intervencionista americana.
FHC apoiou as mentiras de Washington, apesar de todas as evidências, e votou a favor de uma intervenção no Iraque. Deu no que deu!
Dilma Vana vai na mesma direção. Aliou-se ao ditador turco na política da embromação, e nada faz de significativo para cessar a guerra civil na Síria.
Até Luis Inácio tirou onda, como se fosse um grande negociador internacional, com moral suficiente para peitar o Eixo do Mal.
Dilma Vana poderia passar para história como uma grande estadista, não fosse essas pretensões megalomaníacas da política externa brasileira.
Ao invés de falar forte para fora faz marketing para dentro.
Sua declaração sobre o pseudo escândalo de espionagem foi pífia, pouco contundente.
Barack Obama nadou de braçada e enrolou.
Nesse momento o que se espera de Dilma Vana é uma rápida manifestação, como estão fazendo diversos líderes mundiais comprometidos com a paz.

Senão o que teremos é a ex-revolucionária se posicionando como fantoche de "Tio Sam".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Química do Ataque

O que está por trás dessa nova posição americana, logo endossada pela Rússia, de que se a Síria "entregar todas as suas armas químicas, sem demora, e permitir a contabilidade completa e total delas" não haverá o ataque?

(1) os americanos arreglaram diante da pressão internacional e querem encontrar uma saída honrosa, antes do governo ser derrotado no Congresso, e com isso passam a bola para a ONU e seus negociadores;
(2) os russos sabem que a Síria não entregará suas armas químicas e estão querendo pular fora do apoio que dão ao regime de Assad;
(3) os americanos e russos, assim como fazem com a questão nuclear da Coréia do Norte e do Irã, encontraram uma maneira de manter Assad na defensiva, sem avançar, preocupado em resolver o problema interno do seu arsenal químico (afinal, Assad também os seus falcões);
(4) Na entrevista que deu, Assad garantiu que não ordenou o ataque, nitidamente ficando contra o malucos que o fizeram (se o fizeram), mandando este recado através dos russos e americanos, pois não quer o ataque, e por isso está disposto a sacrificar seu arsenal químico e o poder de seus generais (uma grande inutilidade, por sinal, nos dias de hoje no olhar da comunidade internacional).

Estas e outras possibilidades estão sendo colocadas nesse momento em que Barack Obama e a Al Kaeda se unem para perpetrar uma grande tragédia.