sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A Trump o que for dos americanos, ao mundo a paz!

"Não tenho o menor interesse pelo que acontece dentro dos EUA. O sonho americano nunca me seduziu, e não trocaria meus perrengues aqui por qualquer dificuldade, facilidade ou conforto na América.
Aos que imigraram e vivem lá, parabéns pelo seu país, e por terem alcançado seus sonhos.
Agora, quanto ao papel dos americanos no mundo sempre fui preocupado, e nunca estive ao lado do imperialismo americano.
Suas intervenções na América Latina, Oriente Médio e Africa nada de bom fizeram, e seu modelo de democracia baseado na prosperidade enquanto benção dos céus, onde foi adotado só fez prosperar a cobiça, a corrupção e o autoritarismo.
Barack Obama foi eleito com uma conversa mole de poder sem intervenção, de retirada da bota de cima das nações, e do fim das guerras.
No entanto, como um verme inútil entregou a política externa americana a Sra. Hillary Clinton que, por incompetência ou arrogância só fez aumentar o medo e o terror, bombardeando inocentes com seus drives, e promovendo a aliados, bárbaros inconsequentes.
Donald Trump em seu discurso de posse ontem traçou as regras de uma nova era, baseada nos princípios da não intervenção e respeito a auto determinação dos povos.
E o que se vê hoje pelos jornais? Uma leitura equivocada, dando um tom autoritário a alguém, que só quer saber da sua autoridade para com seu povo, e que foi deixado de lado por políticas internacionalistas com um viés a esquerda, que abandonaram o interesse coletivo para se preocupar apenas com o interesse particular de grupos de pessoas.
Torço para que seu discurso tenha continuidade. Se for implementado poremos finalmente um fim a segunda guerra mundial, e a divisão do mundo entre mocinhos e bandidos."
Billy Birão

Simplicidade não rima com ser burguês

Tenho que concordar com a opinião da queridinha das redes, Ruth Manus, simplicidade não rima com ser burguês.
Garoto de bairro, passei minha vida inteira tentando me transformar num bom burguês.
De repente veio a idade, e junto a roça, para me mostrar que a vida burguesa é a coisa mais chata do mundo.
Viajar por que todo mundo viaja, ter carro do ano por que todo mundo tem, aceitar o pensamento do mainstream sem contestação, ser politicamente correto mesmo que isso fira nossos princípios mais elementares, e por ai vai.
A vida burguesa não é nossa, é a vida dos outros, a moda, os costumes, os padrões impostos pelos formadores de opinião.
Quantas vezes a gente não sai de um casamento com aquele sapato apertado, e por vergonha não caminha descalço?
O palavrão contido, o banho de chuva, o nu na varanda, tanto que a gente perde de pequenos prazeres com medo do que o outro irá pensar.
Outro dia sentei numa galeteria no centro do Rio, e no meio daquele bando de candidatos a executivos comendo de garfo e faca, comi a tenra ave com a mão. Que delícia!
Hoje, setentão meus prazeres são aqueles que deixei para trás no bairro da periferia em que morava.
Não são poucos os que vem a minha casa pensando em comer a comida de Chef que faço para sobreviver, e tem de encarar a comidinha simples da roça feita com a mesma qualidade.
Finalmente chutei o pau da barraca, larguei a fubica na garagem, e saio por ai no buzão puxando papo com todo mundo que encontro pela frente. E são justamente os da burguesia os mais travados para uma conversa com um desconhecido, uns chatos!
Talvez o segredo deste desfrute, sem querer ser arrogante e vulgar, tenha sido a preservação da minha criança natural, alma de moleque carioca, galinha, suburbano, de espírito medíocre naquilo que diz respeito a simplicidade, mas que não perdeu a cordialidade e a educação, pois a sedução do sorriso daqueles que tem alma de criança, merece.

A farsa da imprensa enquanto opinião pública

"A imprensa em geral é desonesta, arrogante, ignorante e onipotente. Jornalistas, assim como economistas e médicos, erram mais do que acertam, em suas manifestações a favor daquilo que consideram ser a "opinião pública", e que para mim não passa da opinião de grupelhos sem nenhuma consideração com a verdade. Lembro do início da guerra da Síria, ainda sob a euforia daquilo que se denominou de primavera, que tinha tudo de ocidental e nada de árabe, e das previsões que se faziam com as primeiras vitórias dos insurgentes, de que o ditador Assad não levaria 6 meses para cair. Pois bem, a guerra já dura 6 anos, e graças ao envolvimento pouco verdadeiro da imprensa milhares de pessoas morreram, cidades devastadas as dezenas, e Assad está mais firme do que nunca no poder. A imprevisibilidade dos fatos é tanta que até já existe gente ganhando dinheiro para analisar em que sentido as manchetes irão errar ou acertar, como os da agência Eurasia, que mede os riscos para quem quer investir. Aqui no Brasil tivemos o fenômeno Luís Inácio, inflado pelo lado do mal pelo noticiário durante seus 8 anos de governo, assim como tivemos a cegueira total com a incompetência de Dona Janete. Isso no sentido macro do noticiário, uma vez que nos pequenos fatos não existe nenhuma brecha para o perdão, e nem pedido de desculpas. Para a imprensa o erro é falha, não de caráter, mas de ter acreditado em alguma fonte ou informação a serviço da venda de jornal. Na leitura do noticiário de hoje da FSP, duas sórdidas notícias. A primeira contra o presidente do TST, a segunda contra o prefeito de São Paulo. E em nenhuma das duas a hipotética retratação ganhou a mesma dimensão da mentira difundida. O que a imprensa está fazendo com o Trump, por exemplo, é tão estupido que chego a pensar que vivo em outro planeta. Fossem os jornais verdadeiros se venderiam a partidos, instituições e grupos, pois não passam de simples repetidores dos anseios de lobbys e grupos de pressão. Ainda bem que temos o tempo, o maior inimigo desses vendilhões, pois se encarrega de botar os pingos nos iis, e mostrar a verdadeira face da verdade." Billy Birao

O crédito rotativo vai acabar, seu Edgar!

O fim do crédito rotativo infinito vai acabar com a boa vida de muita gente.
O rotativo do cartão de crédito poderia ser chamado de "me engana que eu gosto."
Os bancos amam, e os correntistas também!
Os bancos por que o rotativo é uma bola de neve cara, que mesmo com inadimplência alta dá lucro.
A dívida cresce tanto, que gera um círculo vicioso de endividamento sem fim.
As custas dele foram criadas financeiras especializadas em endividados, firmas de cobrança que compram os débitos na bacia das almas, e advogados e associações que ludiabriam os incautos com ações contra os bancos.
Na outra ponta o cliente, que mesmo sabendo da arapuca em que está metido, se enche da esperança que um dia conseguirá sair da pendura, e continua a enfiar o pé na jaca do consumo.
Agora, com o fim da indústria da rotatividade do crédito, como irão se virar os devedores, se os empréstimos a esta altura da crise já foi vencida como alternativa de botar algum no bolso?
Daqui para frente quero ver quem vai reclamar mais, os bancos ou os endividados?
Amanhã a Bolsa responde se foi bom ou ruim para os bancos. Já para os endividados vamos ter que aguardar até abril, para ver se tudo não se transformou num grande problema.