segunda-feira, 27 de junho de 2011

Depois de FHC a classe "C" finalmente chegou ao paraiso

O primeiro a entender que quem ia dar as cartas daqui para a frente na política era a classe média foi Fernando Henrique Cardoso.
Com a cabeça de quem pensa e entende os fenômenos sociais ligados ao desenvolvimento FHC assustou a gregos e troianos com a sua fala.
Lula pulou nos tamancos, querendo jogar FHC contra o povo.
O PSDB bestamente se jogou contra, pondo em dúvida a realidade da declaração.
Agora todos enxergam movimentos de aproximação do governo Dilma com a verdade do que foi o governo Fernando Henrique, e seus sucessos.
O convite a FHC para a visita de Obama, a presença de ministros no velório do ex-ministro da educação Paulo Renato de Souza e até mesmo, pasmem, na propaganda oficial ao mostrar ao fundo de um vídeo sobre merenda escolar uma escola com o nome da primeira dama Ruth Cardoso.
Mas ao contrário de muitos, vejo nisso tudo uma esperta manobra do PT de abocanhar fatias dos votos da classe média, muito mais depositados em FHC do que no PSDB.
Pelo lado da classe média que vota PMDB e demais partidos da aliança que apoio Dilma o PT não cresce.
Estes tem o voto do interesse, despolitizado, sem nenhuma qualidade diante da história.
Já o voto da classe média que admira FHC é aquele de quem estuda, admira o esforço pessoal, e o que é melhor, pensa.
Os emergentes de agora tiveram que passar pela academia, estudar com sacrifício, em geral pagando caro pela formação. E na escola aprenderam a história, não aquela dos novos livros de Lula e seus puxas sacos, mas a contada por gente compromissada com a realidade dos fatos, difíceis de varrer para debaixo do tapete
Os que ganharam de mão beijada as bolsas do Lula ainda vão levar um tempo para se formar, e no ano que vem já tem eleição.
O voto em Serra nas cidades pequenas e médias refletem essa tendência, esse movimento de determinado cidadão em favor da reflexão e do pensamento.
Assim, identifico nesse movimento o famoso abraço do amigo urso, que nada tem a ver com admiração e aceitação de FHC e seu grupo.
Desde Lula esse pessoal só se mexe baseado em pesquisas e tendências, e a que Fernando Henrique identificou é a verdadeira: a classe média, principalmente a "C" chegou ao paraíso.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

LIBERDADE PARA NOSSOS HERÓIS DO FOGO!!!

É fácil botar fogo no circo. Difícil é apagar o incêndio!!!

Sergio Branquinho viajou na maionese.
Em meio aos bons índices de aprovação que tinha se deixou levar pela soberba e aceitou os conselhos do seu incompetente Secretário de Saúde e Defesa Civil Sergio Cortes.
Esse sujeito, não é de hoje vem se deixando levar pela paranóia do poder.
Ainda diretor do INTO (Instituto de Traumato-Ortopedia) inventou uma máfia de corrupção e atentados para se promover e crescer junto a mídia. Até hoje acho que aquilo tudo era pura fantasia de auto-promoção.
Ganhou fama de durão, a qual mais tarde o levaria a peitar o Cesar Maia durante a crise da saúde, puxando o saco do Lula.
Já ali achava que o cara tinha um pé na corrupção. O ministro ladrão do Lula caiu, mas ele continuou firme, assumindo definitivamente o posto de Secretário-Mor da Saúde do governo Cabral.
Inventou as caixas-pretas das UPAS com uma fórmula diabólica.
Meteu os bombeiros na história, posto que estes não poderiam faltar aos plantões, e juntou Defesa Civil com Saúde, dando uma volta na corporação.
E tome notícias de corrupção, desta vez comandada por sua primeira dama.
Quando os bombeiros se deram conta já estavam divididos internamente, entre brancos (os da saúde) e vermelhos (guarda-vidas e heróis do fogo).
E não adianta dizer que a crise é coisa dos evangélicos, do Garotinho. É coisa do senhor Sergio Cortes sim, que quando viu que a coisa ia balançar com seu modelo satânico saiu por ai a acusar grupos e coisa e tal. No mesmo estilo que teve, quando começou a aparecer na imprensa, com fama de bom moço.
Agora, o senhor Cabral não ter tido juízo e buscado em gente como Picciani e outros um aconselhamento, e mandado o Choque ir contra a corporação... tem dó!!!
Me lembrei do Sarney quando aquele cara do martelinho acertou seu ônibus durante a privatização da Vale.
Como Lula, Cabral não deixa de ser um filhote da ditadura saudoso dos métodos não democráticos de acabar com uma crise.
Só lhe resta uma solução para fazer os bombeiros voltar aos quartéis: libertar os que estão presos e demitir o secretário Sergio Cortes, cujo maior prazer, pelo que se viu nesta crise é ver o circo pegar fogo.