terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dias Piores Virão!

Meus amigos jornalistas hão de concordar comigo. 
Notável na edição do JN de hoje a mudança na editoria geral de jornalismo da Rede Globo. 
A presença do jornalista Ali Kamel na direção-geral de jornalismo da Globo, se fez sentir no tom professoral que foi dado a desmontagem das teses que começaram a surgir, querendo dar um ar golpista a decisão do STF. 
Pode-se ser a favor de um partido ou de uma ideologia, mas se quedar ao sectarismo e não conseguir admitir a verdade dos fatos, tem dó! 
Ou a administração pública caminha pelos braços da sociedade, ou a partir de agora os embusteiros do poder irão de ter maus dias.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uma outra novela em Niterói


Não quero entrar no debate político da questão, mas Niterói devia tentar se distanciar da vida de novela e ser mais que uma simples "Salve Jorge!". 
Vendo de fora, e tendo vivido a cidade de antes como muita gente viveu, a gente consegue ver a razão da angústia da atual administração: o legado de Jorge Roberto Silveira se tornou pequeno demais diante dos problemas que a cidade enfrenta. 
O "Caminho Niemeyer" foi engolfado por um Centro da cidade horroroso; os equipamentos culturais, como o “Teatro Municipal”, cercados pelos mesmos problemas de trânsito e estacionamento, irritando o cidadão, e uma explosão imobiliária que leva a cidade aos mesmos problemas de décadas quando vem a chuva. 
De fora a gente nota que faltou planejamento urbano, embora de arquitetos a cidade esteja cheia. 
Não se pensou na "Niterói", menos como cidade, e mais como um bairro do Rio que, com a Ponte se tornou uma cidade dormitório cidade dormitório, que um dia viu cair no seu colo os mesmos problemas de uma grande metrópole (não se ofendam os niteroienses, a parte Niterói tem vida própria). 
Não que eu que queira que Niterói continuasse ser como uma pacata cidade do interior fluminense, mas podiam ter pensado no que daria estampar esse belo legado nos “outdoors” do mundo, num marketing de fachada, e saber que muito mais gente viria para a cidade desfrutar daquilo que se anunciava como “maravilha do mundo”. 
Agora é correr atrás do prejuízo, e tentar consertar com ousadia os erros que a política cometeu.