Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sábado, 7 de abril de 2007
O Rio não merece
Pela contagem do site "Rio Body Count" são 616 mortos e 342 feridos até a hora do meu último acesso (23:15 de hoje), na guerra civil do Rio de Janeiro, desde 1/2/2007, e não 1000 mortos como deixou a entender a manifestação de hoje em Copacabana. Essa ONG que vem escolhendo como palco das suas manifestações as areias da praia está sendo tremendamente descuidada e indelicada com Copacabana, e com o Rio às vésperas do Pan-americano. Porque não faz estas manifestações no Morro do Alemão, nas Linhas Vermelha ou Amarela, ou quem sabe até na Avenida das Américas, em frente ao Barrashopping. Não duvido muito que este rapaz que as organiza venha se candidatar a vereador nas próximas eleições. Pior que usa o sentimento de centenas de famílias que sofreram suas perdas pra se manifestar contra a cidade. Seria melhor que ele pendurasse uma melancia no pescoço, e ficasse sentado na escadaria do Palácio Guanabara, ou em Brasília em frente ao Palácio do Planalto. Quem sabe o Rei Luiz ou o Sergio Branquinho se sensibilizassem com o problema da segurança.
Humor negro
Pérola colhida em um post na Internet:
"O comandante do barco iraniano, abordou o pequeno bote inglês em águas territoriais iranianas, e vai logo dizendo: "O que vocês estão fazendo aqui, falem a verdade ou vão morrer agora mesmo". O primeiro soldado fala: "Eu estava cuidando do rádio"; o segundo diz: "Eu estava cuidando do GPS"; um outro exclama: "Eu estava transmitindo as informações de espionagem para o alto comando britânico"; e mais outro conclui: "Eu estava pilotando o bote". "E a senhora?" pergunta o oficial iraniano se dirigindo a única mulher do grupo. Ela diz: "Eu estava decodificando as mensagens". "E você ai no fundo do bote..." interpela o oficial iraniano, "Porque você está se escondendo?". O cara diz: "Eu não sei de nada, não vi nada, não falo nada..." Já bem nervoso o oficial fala: "Seja homem rapaz não tenha medo, como é o seu nome?" Resposta do tímido e indefeso rapaz: "Meu nome é Zé Dirceu."
"O comandante do barco iraniano, abordou o pequeno bote inglês em águas territoriais iranianas, e vai logo dizendo: "O que vocês estão fazendo aqui, falem a verdade ou vão morrer agora mesmo". O primeiro soldado fala: "Eu estava cuidando do rádio"; o segundo diz: "Eu estava cuidando do GPS"; um outro exclama: "Eu estava transmitindo as informações de espionagem para o alto comando britânico"; e mais outro conclui: "Eu estava pilotando o bote". "E a senhora?" pergunta o oficial iraniano se dirigindo a única mulher do grupo. Ela diz: "Eu estava decodificando as mensagens". "E você ai no fundo do bote..." interpela o oficial iraniano, "Porque você está se escondendo?". O cara diz: "Eu não sei de nada, não vi nada, não falo nada..." Já bem nervoso o oficial fala: "Seja homem rapaz não tenha medo, como é o seu nome?" Resposta do tímido e indefeso rapaz: "Meu nome é Zé Dirceu."
A renúncia do Rei
Está crise dos controladores está muito mais pra da renúncia de Jânio em 61, que pra queda de Jango em 64 pelo golpe militar. Em 61 Jango saiu daqui pra uma viagem a China como vice-presidente de um regime presidencialista, e voltou como presidente num regime parlamentarista, ou seja perdeu poder. O Congresso, tal como fazem os gatos na ausência dos donos subiu à mesa, e acabou votando a solução militar para a crise que se formou à época. Com o nosso Rei Luiz se deu coisa parecida. Saiu daqui pra visitar o Bush com "x" poder, e voltou com "(-)x". Com a crise do "Vamos Dar o Troco ao Golpe de 64" os militares retomaram o controle da força, que o "bobo-louco-da-corte" Waldir Pires pretendia para si. Conseqüentemente colocaram o nosso querido e amado Rei Luiz contra a parede fazendo com que ele aceitasse a solução militar. Para tanto, obviamente tiveram o apoio silencioso do Congresso, formado em sua maioria por gente da classe média, a mesma de 61 e 64.
Encenação ou realidade?
Quem viu as fotos dos marinheiros britânicos durante o período da detenção e libertação no Irã, e os viu durante a coletiva na Inglaterra certamente não entendeu nada. No Irã pareciam alegres garotos em folga do quartel em alguma ilha do pacífico. Semblante leve, rosto rosado, e um sorriso e um olhar que beiravam o deslumbramento. Bem tipo adolescente que vive uma vidinha vulgar, e que quando comete uma transgressão liga pra casa e diz "mamãe fui preso... é o maior barato!", de maneira irresponsável e sem medir o real alcance da sua atitude.
Agora os vendo na entrevista em Londres, sentados à mesa, sisudos, semblantes fechados, trajando uniformes militares imaginei o contrário. Pronto... Foram enquadrados! Levaram uma bronca pela maneira como conduziram o episódio, e estão ai a dizer tudo o que os manuais de contrapropaganda indicam: tortura, maus-tratos, condições sub-humanas. A verdadeira história só virá à tona quando daqui há algum tempo derem baixa, e estiverem de porre em algum "pub" ou discoteca londrina. Serão pegos por algum tablóide apalpando os peitos de alguma muçulmana louca, e por um bom dinheiro entregarão todo o jogo.
Agora os vendo na entrevista em Londres, sentados à mesa, sisudos, semblantes fechados, trajando uniformes militares imaginei o contrário. Pronto... Foram enquadrados! Levaram uma bronca pela maneira como conduziram o episódio, e estão ai a dizer tudo o que os manuais de contrapropaganda indicam: tortura, maus-tratos, condições sub-humanas. A verdadeira história só virá à tona quando daqui há algum tempo derem baixa, e estiverem de porre em algum "pub" ou discoteca londrina. Serão pegos por algum tablóide apalpando os peitos de alguma muçulmana louca, e por um bom dinheiro entregarão todo o jogo.
sexta-feira, 6 de abril de 2007
IVDM (1)
Vossa Majestade, o Rei Luiz disse que "quem nomeia e demite bobo-da-corte sou eu" numa referência ao "bobo-louco-da-corte" Waldir Pires. Qual a conseqüência dessa providência no "IVDM" (Índice Vai Dar Merda)?.
>VERMELHO
"Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda!"
>VERDE
"Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em três meses!"
>AMARELO
"Querido e amado Rei Luiz, isso var dar merda em seis meses!"
>PRETO
"Querido e amado Rei Luiz, Vossa Majestade está atolada na merda!"
Envie seu comentário.
>VERMELHO
"Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda!"
>VERDE
"Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em três meses!"
>AMARELO
"Querido e amado Rei Luiz, isso var dar merda em seis meses!"
>PRETO
"Querido e amado Rei Luiz, Vossa Majestade está atolada na merda!"
Envie seu comentário.
E a violência grassa...
No reinado de Vossa Majestade a violência grassa! Na esquina da rua em que trabalho pivetes tomaram conta, ameaçando os transeuntes, e inclusive a mim, que fui reclamar e quase levei uma facada. Isso é uma vergonha! Essas crianças deveriam estar numa escola, estudando, ao invés de andarem por ai ameaçando pessoas. Com a palavra o Rei Luiz.
A crise do "Vamos Dar o Troco..."
Durante o período que durou a crise do "Vamos Dar o Troco ao Golpe de 64" os consultórios psicanalíticos do PT estiveram cheios. Neuróticos, psicóticos e até mesmo gente normal baixou o hospital. Sofriam vendo fantasmas, se assustavam ouvindo vozes, perturbavam-se com qualquer barulho que lembrasse tiro de canhão. Durante a crise do "Vamos Dar o Troco..." o "bobo-louco-da-corte" Waldir Pires, internado no hospício do Palácio Real tomou doses cavalares de remédios, e passou ao Rei Luiz a impressão de que tudo aquilo era verdade. Que mandando o "bobo-louco-quetinho" Paulo Bernardo negociar e passar por cima da hierarquia militar iriam fazer o Ministério da Defesa funcionar, e enquadrar os milicos dando o troco ao golpe de 64. PACO (Paulo Henrique Amorim) viu os caminhoneiros do Allende saindo às ruas, sindicalistas se agrupavam nas esquinas pra formar "grupos dos 13", e a mídia foi empastelada pela Internet, com gente séria sendo levada ao ridículo. Mas nada aconteceu! Bastou o Vosso querido e amado Rei Luiz chegar e pedir ao Príncipe-Consorte Lulinha pra dar uma entrada na Internet, e ver o que tinha acontecido em 64 pra tudo começar a mudar. O Rei Luiz deu um pirulito pro louco do Waldir Pires, e chamou o mosqueteiro da Aeronáutica pra conhecer um novo aviãozinho virtual. Aos loucos dos controladores prometeu uma viagem pra Disney, e disse-lhes que se não se comportassem direito ia chamar o Mickey e o Pateta pra comandar o espaço aéreo brasileiro. Pronto! Com essas simples providências a crise do "Vamos Dar o Troco..." criada pelo ex-procurador da republica do Jango terminou. Depois que o Rei Luiz falou que "bobos-da-corte" quem nomeia e demite é ele dizem que o Waldir Pires foi visto pela W-3 com um sorvete na testa cantando "Mamãe eu quero mamar". E PACO, e os loucos do PT continuam por ai contando histórias da "Branca de Neve".
quinta-feira, 5 de abril de 2007
O IVDM - "Indice Vai Dar Merda"
Já que o PACO lançou o "IVDL" nós do Blog, parafraseando Chico Buarque, e no intuito de ajudar Vossa Majestade, o Rei Luiz estamos lançando o "IVDM - Indice do Vai Dar Merda".
Será assim:
VERMELHO - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda!" (por exemplo, quando ele desautorizou a prisão dos controladores, e mandou um dos seus "bobos da corte" propor mundos e fundos aos controladores);
VERDE - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em três meses" (por exemplo, quando ele criou um grupo de trabalho para propor a desmilitarização do controle aéreo);
AMARELO - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em seis meses" (por exemplo, como quando ele deixou o "bobo da corte" Waldir Pires prometer a desmilitarização do controle aéreo);
PRETO - "Querido e amado Rei Luiz, Vossa Majestade está atolada na merda!!!" (por exemplo, quando se instalou o caos aéreo, e a autoridade do "mosqueteiro" da Aeronáutica foi pro brejo).
Será assim:
VERMELHO - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda!" (por exemplo, quando ele desautorizou a prisão dos controladores, e mandou um dos seus "bobos da corte" propor mundos e fundos aos controladores);
VERDE - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em três meses" (por exemplo, quando ele criou um grupo de trabalho para propor a desmilitarização do controle aéreo);
AMARELO - "Querido e amado Rei Luiz, isso vai dar merda em seis meses" (por exemplo, como quando ele deixou o "bobo da corte" Waldir Pires prometer a desmilitarização do controle aéreo);
PRETO - "Querido e amado Rei Luiz, Vossa Majestade está atolada na merda!!!" (por exemplo, quando se instalou o caos aéreo, e a autoridade do "mosqueteiro" da Aeronáutica foi pro brejo).
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Semelhança não é coincidência
Alguns pacientes que fazem terapia nos divãs do PT gostam muito de citar a queda de Jango, na tentativa de calar a mídia, e todos aqueles que se opõe ao governo de Vossa Majestade, o Rei Luiz.
Sobre o "comício da central" veja o que diz a pesquisadora Heloísa Menandro ao final da sua sinopse para o CPDOC da FGV, sobre o mesmo:
"Durante a Semana Santa, eclodiu grave crise na Marinha.
No dia 26 de março, centenas de marinheiros sublevados, liderados pelo "cabo" (na verdade, marinheiro) José Anselmo dos Santos, se recolheram ao Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio, em protesto contra restrições impostas à categoria. O comportamento das autoridades, recusando-se a punir os rebeldes, enfraqueceu ainda mais o governo Goulart, que em 31 de março foi deposto por um movimento político-militar."
Será que foi por isso que o nosso Rei Luiz botou o galho dentro?
Sobre o "comício da central" veja o que diz a pesquisadora Heloísa Menandro ao final da sua sinopse para o CPDOC da FGV, sobre o mesmo:
"Durante a Semana Santa, eclodiu grave crise na Marinha.
No dia 26 de março, centenas de marinheiros sublevados, liderados pelo "cabo" (na verdade, marinheiro) José Anselmo dos Santos, se recolheram ao Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio, em protesto contra restrições impostas à categoria. O comportamento das autoridades, recusando-se a punir os rebeldes, enfraqueceu ainda mais o governo Goulart, que em 31 de março foi deposto por um movimento político-militar."
Será que foi por isso que o nosso Rei Luiz botou o galho dentro?
EXCLUSIVO! A Programação do Rei Luiz
A TV do Rei está na internet!
Num espetacular furo de reportagem apresentamos a programação da TV Pública de Vossa Majestade o Rei Luiz:
- 6h30 - MST Rural
Apresentação de José Rainha e João Pedro Stédile;
- 7:00h - Quatro Dedos de Prosa
Um papo-cabeça com o nosso querido e amado Rei Luiz;
- 8:00h - Moda Brasil
Com D. Marisa falando de "bolsas";
- 9:00h - Turismo Sexual
Com a sexóloga-ministra Marta Suplicy;
- 10:00h - Sessão Caserna
Filme de estréia:
"Apertem os Cintos, Os Controladores de Vôo, As Companhias Aéreas e até O Aeroporto Sumiram", com Waldir Pires e grande elenco;
- 11:00h - Sessão Meninos de Rua
Filme de estréia:
"PAC Man", com o ministro Guido Mantega;
- 13:00h - Casos de Polícia
Convidados: Roberto Jefferson, José Dirceu, Delúbio Soares, Antônio Palocci e o churrasqueiro Lorenzetti;
- 14:00h - Programa Educativo
"A Escolinha do Professor Luizinho", com o próprio dando aulas de Matemática financeira e outros milagres de sobrevivência para os aposentados do INSS;
Para preencher a falta do que colocar na programação e alavancar a audiência-traço, vem um pacote de filmes, como:
"Querida, Estiquei o PIB"
Com o Rei Luiz e os Bobos da Corte. Participação especial dos Três Mosqueteiros (Marinha, Guerra e Aeronáutica);
"Pequenas Empresas, Grandes Negócios"
Com Lulinha (o Sebrae de Okamoto não pode patrocinar, afinal, a TV é pública);
"O gás acabou"
Estrelado por Evo Morales.
Para espantar o sono, às 4:00h:
"MST na Madrugada" - ao vivo, diretamente do Pontal do Paranapanema.
Num espetacular furo de reportagem apresentamos a programação da TV Pública de Vossa Majestade o Rei Luiz:
- 6h30 - MST Rural
Apresentação de José Rainha e João Pedro Stédile;
- 7:00h - Quatro Dedos de Prosa
Um papo-cabeça com o nosso querido e amado Rei Luiz;
- 8:00h - Moda Brasil
Com D. Marisa falando de "bolsas";
- 9:00h - Turismo Sexual
Com a sexóloga-ministra Marta Suplicy;
- 10:00h - Sessão Caserna
Filme de estréia:
"Apertem os Cintos, Os Controladores de Vôo, As Companhias Aéreas e até O Aeroporto Sumiram", com Waldir Pires e grande elenco;
- 11:00h - Sessão Meninos de Rua
Filme de estréia:
"PAC Man", com o ministro Guido Mantega;
- 13:00h - Casos de Polícia
Convidados: Roberto Jefferson, José Dirceu, Delúbio Soares, Antônio Palocci e o churrasqueiro Lorenzetti;
- 14:00h - Programa Educativo
"A Escolinha do Professor Luizinho", com o próprio dando aulas de Matemática financeira e outros milagres de sobrevivência para os aposentados do INSS;
Para preencher a falta do que colocar na programação e alavancar a audiência-traço, vem um pacote de filmes, como:
"Querida, Estiquei o PIB"
Com o Rei Luiz e os Bobos da Corte. Participação especial dos Três Mosqueteiros (Marinha, Guerra e Aeronáutica);
"Pequenas Empresas, Grandes Negócios"
Com Lulinha (o Sebrae de Okamoto não pode patrocinar, afinal, a TV é pública);
"O gás acabou"
Estrelado por Evo Morales.
Para espantar o sono, às 4:00h:
"MST na Madrugada" - ao vivo, diretamente do Pontal do Paranapanema.
Esqueçam o que eu disse...
Do Blog do Josias de Souza:
(Vossa Majestade, o Rei Luiz) ... adotou nesta terça-feira um comportamento que o sindicalista Lula já classificou de coisa de “sacanas”. Em 1979, época em que emergia como uma lenda do sindicalismo do ABC paulista, ... (Vosso querido e amado Rei Luiz) teve de engolir a quebra de um acordo que firmara com a Scania. Exatamente como fez agora com os controladores de vôo.
É o próprio... (Rei Luiz) quem conta: “Houve uma proposta, a empresa [Scania] aceitou a proposta. Essa proposta foi levada aos trabalhadores dentro da fábrica e nessa assembléia eu falei (...). Os trabalhadores aceitaram a proposta, aceitaram inclusive batendo palmas. E nós saímos da Scania e fomos para a Delegacia Regional do Trabalho para fazer o acordo”.
“Foi então", prossegue ... (o Rei Luiz), "que os sacanas dos diretores da Scania tomaram uma prensa do Sindicato da Indústria Automobilística e disseram que não podiam fazer aquele acordo. A gente já tinha pedido para o pessoal voltar a trabalhar. Aquilo foi uma coisa muito ruim, porque no dia seguinte a Scania montou um esquema de segurança dentro da fábrica de perseguição aos trabalhadores fodido. Cada setor tinha dois ou três guardas olhando os trabalhadores. Então virou um campo de concentração. E é lógico que você pega o trabalhador que desconfia que houve traição, que o sindicato vendeu ele ou coisa parecida.”
(Vossa Majestade, o Rei Luiz) ... adotou nesta terça-feira um comportamento que o sindicalista Lula já classificou de coisa de “sacanas”. Em 1979, época em que emergia como uma lenda do sindicalismo do ABC paulista, ... (Vosso querido e amado Rei Luiz) teve de engolir a quebra de um acordo que firmara com a Scania. Exatamente como fez agora com os controladores de vôo.
É o próprio... (Rei Luiz) quem conta: “Houve uma proposta, a empresa [Scania] aceitou a proposta. Essa proposta foi levada aos trabalhadores dentro da fábrica e nessa assembléia eu falei (...). Os trabalhadores aceitaram a proposta, aceitaram inclusive batendo palmas. E nós saímos da Scania e fomos para a Delegacia Regional do Trabalho para fazer o acordo”.
“Foi então", prossegue ... (o Rei Luiz), "que os sacanas dos diretores da Scania tomaram uma prensa do Sindicato da Indústria Automobilística e disseram que não podiam fazer aquele acordo. A gente já tinha pedido para o pessoal voltar a trabalhar. Aquilo foi uma coisa muito ruim, porque no dia seguinte a Scania montou um esquema de segurança dentro da fábrica de perseguição aos trabalhadores fodido. Cada setor tinha dois ou três guardas olhando os trabalhadores. Então virou um campo de concentração. E é lógico que você pega o trabalhador que desconfia que houve traição, que o sindicato vendeu ele ou coisa parecida.”
terça-feira, 3 de abril de 2007
TV pública exige público, e não aceita traço
Por Ismael Pfeifer(*).
"Ser dono de uma rede de televisão no Brasil é um desejo de quem sabe bem quanto isso dá dinheiro e prestígio. Basta observar que qualquer rede nacional que consiga um mísero pontinho de média no Ibope em horário nobre estará assegurando um faturamento de R$ 100 milhões/ano. Uma emissora que se avizinha dos 10 pontos no denominado prime-time, como a Record, por exemplo, ronda a casa de R$ 1 bi ao ano.
Vale lembrar que a maioria dos veículos impressos de prestígio, que dominam segmentos, respeitados, não alcançam os R$ 100 milhões anuais de receita, mesmo publicando dezenas de páginas diárias de anúncios, assim como as rádios.
Trata-se de uma concentração do dinheiro da comunicação nas mãos das emissoras de TV incomum entre as economias de algum porte pelo planeta. Estados Unidos, países europeus ou mesmo vizinhos como a Argentina têm no máximo 40% das verbas da publicidade na televisão.
No Brasil, essa hegemonia supera os 60%. E há a concentração dentro da concentração, já quer a Rede Globo detém em torno de 70% do total do dinheiro destinado ao meio TV. Isso não é bom, como todo mundo sabe. E aparentemente é contra este estado de coisas que Lula maquina quando insiste na história da nova TV pública.
Semana passada disse em discurso que pretende que a nova rede dê informação “tal como ela é, sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichá-la”. Depois falou que “vai ter curso de inglês, teatro (...), se vai ter meio ponto de audiência ou zero, não me interessa. O que interessa é ter uma opção para quem quiser ter acesso a uma coisa de muita profundidade”.
No mesmo discurso, Lula disse que não pretende “reinventar a roda”, mas as citações do presidente remetem exatamente isso. Ter uma televisão “para falar a verdade” (desde que seja a própria) é desejo eterno de todo governo desde que a imagem começou a ser transmitida à distância.
Mesmo antes disso, quando apenas o cinema emitia imagem em movimento, a Revolução Russa lançou mão do artifício para tentar dominar as massas desvalidas e analfabetas, que não sabiam ler jornal.
Depois veio Hitler, que fez ainda mais com o uso da imagem e o controle de toda a comunicação na Alemanha. Surgiram os candidatos-sabonete, pura imagem nas eleições norte-americanas, e os políticos-bons-de-cena ganharam o poder. Todas essas idéias foram importadas por nós, brasileiros, a partir da inauguração da primeira emissora, a Tupi, em 1950.
E as TVs educativas surgiram por aqui no final dos anos 60 com o mesmo cardápio que Lula acredita ser novo em folha. Queriam levar cultura e educação aos grotões, fazer uma TV de “profundidade” e sem se importar com a audiência.
A TV Cultura de São Paulo, por exemplo, estreou com exibição de concertos e atrações como aulas de alemão e “madureza”. Audiência zero. Num primeiro momento, o discurso pela hipotética qualidade sem visibilidade pode arregimentar cidadãos incautos bem intencionados. Mas logo depois, descobre-se o erro, ao ver toda a parafernália tecnológica e centenas de profissionais pagos com dinheiro público jogados ao nada – porque “traço” de audiência é apenas isso.
Mal comparando, é como se milhões de vacinas de qualidade e salvadoras fossem fabricadas pelo governo mas nenhum cidadão aceitasse tomar uma dose sequer. Só a qualidade da vacina não justificaria os custos.
Desconcentrar um setor que detém a palavra é mesmo fundamental e tem lá a sua lógica, mas será sensato a Lula perceber que o governo já tem na mão uma rede educativa grande, mais o canal NBR, e a possibilidade de usar a figura das TVs comunitárias para tentar democratizar o bolo.
Mas isso só será possível quando os canais oficiais aprenderem a ter audiência, porque TV pública tem, por definição, que conquistar o público, ou estará se negando a existência. Cursos de línguas e teatro já mostraram que são ruins de televisão, ninguém vê, ninguém gosta.
É preciso fazer o que a TV Cultura de São Paulo já conseguiu e tem conseguido em alguns momentos: criar programação infantil de qualidade (mas atraente), jornalismo sério e independente (mas atraente) e teledramaturgia da boa (mas atraente). Depois de provar que sabe se comunicar com o que já tem nas mãos, daí sim o governo poderá se dar ao luxo de propor novos investimentos num veículo tão caro.
Por enquanto, a TV imaginária de Lula é só uma velha roda que range e não leva a lugar nenhum."
(*)Ismael Pfeifer é jornalista especializado em comunicação e professor de telejornalismo da Faculdade Cásper Líbero.
"Ser dono de uma rede de televisão no Brasil é um desejo de quem sabe bem quanto isso dá dinheiro e prestígio. Basta observar que qualquer rede nacional que consiga um mísero pontinho de média no Ibope em horário nobre estará assegurando um faturamento de R$ 100 milhões/ano. Uma emissora que se avizinha dos 10 pontos no denominado prime-time, como a Record, por exemplo, ronda a casa de R$ 1 bi ao ano.
Vale lembrar que a maioria dos veículos impressos de prestígio, que dominam segmentos, respeitados, não alcançam os R$ 100 milhões anuais de receita, mesmo publicando dezenas de páginas diárias de anúncios, assim como as rádios.
Trata-se de uma concentração do dinheiro da comunicação nas mãos das emissoras de TV incomum entre as economias de algum porte pelo planeta. Estados Unidos, países europeus ou mesmo vizinhos como a Argentina têm no máximo 40% das verbas da publicidade na televisão.
No Brasil, essa hegemonia supera os 60%. E há a concentração dentro da concentração, já quer a Rede Globo detém em torno de 70% do total do dinheiro destinado ao meio TV. Isso não é bom, como todo mundo sabe. E aparentemente é contra este estado de coisas que Lula maquina quando insiste na história da nova TV pública.
Semana passada disse em discurso que pretende que a nova rede dê informação “tal como ela é, sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichá-la”. Depois falou que “vai ter curso de inglês, teatro (...), se vai ter meio ponto de audiência ou zero, não me interessa. O que interessa é ter uma opção para quem quiser ter acesso a uma coisa de muita profundidade”.
No mesmo discurso, Lula disse que não pretende “reinventar a roda”, mas as citações do presidente remetem exatamente isso. Ter uma televisão “para falar a verdade” (desde que seja a própria) é desejo eterno de todo governo desde que a imagem começou a ser transmitida à distância.
Mesmo antes disso, quando apenas o cinema emitia imagem em movimento, a Revolução Russa lançou mão do artifício para tentar dominar as massas desvalidas e analfabetas, que não sabiam ler jornal.
Depois veio Hitler, que fez ainda mais com o uso da imagem e o controle de toda a comunicação na Alemanha. Surgiram os candidatos-sabonete, pura imagem nas eleições norte-americanas, e os políticos-bons-de-cena ganharam o poder. Todas essas idéias foram importadas por nós, brasileiros, a partir da inauguração da primeira emissora, a Tupi, em 1950.
E as TVs educativas surgiram por aqui no final dos anos 60 com o mesmo cardápio que Lula acredita ser novo em folha. Queriam levar cultura e educação aos grotões, fazer uma TV de “profundidade” e sem se importar com a audiência.
A TV Cultura de São Paulo, por exemplo, estreou com exibição de concertos e atrações como aulas de alemão e “madureza”. Audiência zero. Num primeiro momento, o discurso pela hipotética qualidade sem visibilidade pode arregimentar cidadãos incautos bem intencionados. Mas logo depois, descobre-se o erro, ao ver toda a parafernália tecnológica e centenas de profissionais pagos com dinheiro público jogados ao nada – porque “traço” de audiência é apenas isso.
Mal comparando, é como se milhões de vacinas de qualidade e salvadoras fossem fabricadas pelo governo mas nenhum cidadão aceitasse tomar uma dose sequer. Só a qualidade da vacina não justificaria os custos.
Desconcentrar um setor que detém a palavra é mesmo fundamental e tem lá a sua lógica, mas será sensato a Lula perceber que o governo já tem na mão uma rede educativa grande, mais o canal NBR, e a possibilidade de usar a figura das TVs comunitárias para tentar democratizar o bolo.
Mas isso só será possível quando os canais oficiais aprenderem a ter audiência, porque TV pública tem, por definição, que conquistar o público, ou estará se negando a existência. Cursos de línguas e teatro já mostraram que são ruins de televisão, ninguém vê, ninguém gosta.
É preciso fazer o que a TV Cultura de São Paulo já conseguiu e tem conseguido em alguns momentos: criar programação infantil de qualidade (mas atraente), jornalismo sério e independente (mas atraente) e teledramaturgia da boa (mas atraente). Depois de provar que sabe se comunicar com o que já tem nas mãos, daí sim o governo poderá se dar ao luxo de propor novos investimentos num veículo tão caro.
Por enquanto, a TV imaginária de Lula é só uma velha roda que range e não leva a lugar nenhum."
(*)Ismael Pfeifer é jornalista especializado em comunicação e professor de telejornalismo da Faculdade Cásper Líbero.
O Contragolpe ao de 64
Ufa... O contragolpe falhou!
43 anos depois da queda de Jango nosso querido e amado Rei Luiz teve a sabedoria de ir noutra direção.
Diante do motim teve a lucidez de retornar aos milicos o comando. Não ouviu os conselhos das viúvas de 64, quem sabe ainda ressentidas, e doidas por uma revanche.
Ficou provado que quem tem c... tem medo.
Na falta das ruas - os pelegos de ontem, hoje são sindicalistas com interesses na bolsa, e os políticos da base têm um pé na fé, outro no latifúndio, e outro nas casernas - correu pro quartel.
Erraram os que torciam pra que o "Clarin" e o "El País" estivessem corretos nas suas análises (pobre Zé Dirceu!).
Vossa Majestade não iria por todo seu mitológico projeto a perder por uma birra qualquer.
A esquerda petista e sindicalista tem que ir se acostumando com a tal da "coalizão".
Bolsonaro, Delfim, Maluf, Sarney, e toda a direita base do governo negaram ao nosso "Jango Coroado" o seu 3o. mandato pra não botar de cócoras as nossas Forças Armadas.
PSOL neles!
43 anos depois da queda de Jango nosso querido e amado Rei Luiz teve a sabedoria de ir noutra direção.
Diante do motim teve a lucidez de retornar aos milicos o comando. Não ouviu os conselhos das viúvas de 64, quem sabe ainda ressentidas, e doidas por uma revanche.
Ficou provado que quem tem c... tem medo.
Na falta das ruas - os pelegos de ontem, hoje são sindicalistas com interesses na bolsa, e os políticos da base têm um pé na fé, outro no latifúndio, e outro nas casernas - correu pro quartel.
Erraram os que torciam pra que o "Clarin" e o "El País" estivessem corretos nas suas análises (pobre Zé Dirceu!).
Vossa Majestade não iria por todo seu mitológico projeto a perder por uma birra qualquer.
A esquerda petista e sindicalista tem que ir se acostumando com a tal da "coalizão".
Bolsonaro, Delfim, Maluf, Sarney, e toda a direita base do governo negaram ao nosso "Jango Coroado" o seu 3o. mandato pra não botar de cócoras as nossas Forças Armadas.
PSOL neles!
A nota da discórdia
Esta é a nota emitida pelo "bobo da corte" encarregado por Sua Majestade, o Rei Luiz a negociar com os controladores de voô, e a passar por cima da hierarquia militar:
"1. O governo federal vai fazer revisão dos atos disciplinares militares tais como transferências, afastamentos e outros, envolvendo representantes de associações de controladores de tráfego aéreo ocorridos nos últimos seis meses, assim como assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação ocorrida no dia de hoje (30).
2. Abrir um canal permanente de negociação com representantes, inclusive dos controladores militares, para o aprimoramento do tráfego aéreo brasileiro, tendo como referência de inicio dos trabalhos a implantação gradual de uma solução civil a partir de terça-feira, 3 de abril de 2007.
3. Abrir um canal de negociação sobre remuneração dos controladores civis e militares a partir de terça-feira, 3 de abril de 2007.
PAULO BERNARDO SILVAERENICE GUERRA"
"1. O governo federal vai fazer revisão dos atos disciplinares militares tais como transferências, afastamentos e outros, envolvendo representantes de associações de controladores de tráfego aéreo ocorridos nos últimos seis meses, assim como assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação ocorrida no dia de hoje (30).
2. Abrir um canal permanente de negociação com representantes, inclusive dos controladores militares, para o aprimoramento do tráfego aéreo brasileiro, tendo como referência de inicio dos trabalhos a implantação gradual de uma solução civil a partir de terça-feira, 3 de abril de 2007.
3. Abrir um canal de negociação sobre remuneração dos controladores civis e militares a partir de terça-feira, 3 de abril de 2007.
PAULO BERNARDO SILVAERENICE GUERRA"
segunda-feira, 2 de abril de 2007
A TV Pública que o nosso Rei quer
Não seria difícil montar uma TV Pública brasileira nos moldes da inglesa BBC. Bastaria juntar as estruturas da TVE/RJ com a da RADIOBRÁS, e partir para a montagem da tal Rede Pública com forte um forte conteúdo cultural e informativo.
Mas por que não fazem? Porque a RADIOBRAS tem seus quadros preenchidos por funcionários estáveis, ou concursados, sendo, por conseguinte, descompromissados com o monarca de plantão, e a TVE - nesse ponto a esquerda deveria se lembrar da luta que foi para que ela se mantivesse fora das garras do governo, com um modelo de gestão que não a tornasse chapa-branca como a TV-Cultura -, é independente e abriga em seus quadros gente até do PSOL (como o combativo jornalista Mlton Temer).
Esse é o temor de todos quando o nosso querido e amado Rei Luiz vem com toda essa conversa mole de TV Estatal.
O que ele quer é ter o controle do conteúdo e da informação, sim. Montá-la à base de uma Agência Reguladora, com quadros nomeados por indicação e prova de títulos (participação em seminários com personalidades como José Dirceu, Ricardo Kotscho, Paulo Henrique Amorim, Giuseppe Cocco, Wallace Herman, Geo Brito, Giuliano Bonorandi, Gabriel Priolli, Diogo Moyses, Adair Rocha, Nega Gyzza, Celso Horta, Jailson de Souza, Carmen Luz, Écio Salles, Ivana Bentes e outros, e atos públicos da CUT e do MST, por exemplo).
Mas por que não fazem? Porque a RADIOBRAS tem seus quadros preenchidos por funcionários estáveis, ou concursados, sendo, por conseguinte, descompromissados com o monarca de plantão, e a TVE - nesse ponto a esquerda deveria se lembrar da luta que foi para que ela se mantivesse fora das garras do governo, com um modelo de gestão que não a tornasse chapa-branca como a TV-Cultura -, é independente e abriga em seus quadros gente até do PSOL (como o combativo jornalista Mlton Temer).
Esse é o temor de todos quando o nosso querido e amado Rei Luiz vem com toda essa conversa mole de TV Estatal.
O que ele quer é ter o controle do conteúdo e da informação, sim. Montá-la à base de uma Agência Reguladora, com quadros nomeados por indicação e prova de títulos (participação em seminários com personalidades como José Dirceu, Ricardo Kotscho, Paulo Henrique Amorim, Giuseppe Cocco, Wallace Herman, Geo Brito, Giuliano Bonorandi, Gabriel Priolli, Diogo Moyses, Adair Rocha, Nega Gyzza, Celso Horta, Jailson de Souza, Carmen Luz, Écio Salles, Ivana Bentes e outros, e atos públicos da CUT e do MST, por exemplo).
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