Enfim um "cessar fogo"!
Jovens se manifestando em Copacabana, com a PM usando uma nova estratégia.
O erro desde o início foi utilizar-se de táticas militares belicistas contra revoltas populares, mas o que vimos desde o início era uma intenção pacífica da garotada.
O fato de o Exército Brasileiro ter ditado toda a ação a ser usada durante a Copa das Confederações deixou a boca torta.
O Brasil não é a Turquia, Egito ou a Palestina, onde as situações de rua são claramente revolucionárias, de tomada de poder ou insurreição a uma força maior.
Vivemos uma democracia, em que o diálogo é a marca principal.
As PMs brasileiras, embora truculentas, sempre negociaram com um mínimo de respeito a lei.
O que houve foi que o EB ditou e treinou as tropas de acordo com os padrões americanos de contenção, e deu no que deu.
Agora misturada ao povo, da mesma forma que faz no "Reveillon de Copa", nas "Paradas Gays", nas "Marchas para Jesus", e outras grandes manifestações de massa, parece ter adotado a postura certa, que é a de policiar, e não a postura da simples repressão.
A garotada apoiou o "cessar fogo", os agitadores voltaram para os quartéis, e os belicosos aos seus guetos políticos.
Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sábado, 27 de julho de 2013
Policia para quem precisa
Enfim um "cessar fogo"!
Jovens se manifestando em Copacabana, com a PM usando uma nova estratégia.
O erro desde o início foi utilizar-se de táticas militares belicistas para revoltas populares, e o que vimos no início era uma intenção pacífica.
O fato de o Exército Brasileiro ter ditado toda a ação a ser usada durante a Copa das Confederações deixou a boca torta.
O Brasil não é a Turquia, Egito ou a Palestina, onde as situações de rua são claramente revolucionárias, de tomada de poder ou insurreição a uma forma maior.
Vivemos uma democracia, em que o diálogo é a marca principal.
As PMs brasileiras, embora truculentas, sempre negociaram com um mínimo de respeito a lei.
O que houve foi que o EB ditou e treinou as tropas de acordo com os padrões americanos de contenção, e deu no que deu.
Agora misturada ao povo, da mesma forma que faz no "Reveillon de Copa", nas "Paradas Gays", nas "Marchas para Jesus", e outras grandes manifestações de massa, parece ter adotado a postura certa, que é a de policiar, e não a postura da simples repressão.
Jovens se manifestando em Copacabana, com a PM usando uma nova estratégia.
O erro desde o início foi utilizar-se de táticas militares belicistas para revoltas populares, e o que vimos no início era uma intenção pacífica.
O fato de o Exército Brasileiro ter ditado toda a ação a ser usada durante a Copa das Confederações deixou a boca torta.
O Brasil não é a Turquia, Egito ou a Palestina, onde as situações de rua são claramente revolucionárias, de tomada de poder ou insurreição a uma forma maior.
Vivemos uma democracia, em que o diálogo é a marca principal.
As PMs brasileiras, embora truculentas, sempre negociaram com um mínimo de respeito a lei.
O que houve foi que o EB ditou e treinou as tropas de acordo com os padrões americanos de contenção, e deu no que deu.
Agora misturada ao povo, da mesma forma que faz no "Reveillon de Copa", nas "Paradas Gays", nas "Marchas para Jesus", e outras grandes manifestações de massa, parece ter adotado a postura certa, que é a de policiar, e não a postura da simples repressão.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
O Egito Não é Aqui
O que vimos assistindo nos últimos dias no Rio de Janeiro, e quiça no Brasil é a repetição de um novo "RioCentro", episódio como ficou conhecido o atentado a bomba naquele local durante um show pelas "Diretas-Já".
Agora com novas roupagens, mas com os mesmos autores, esse atentado a democracia que vem sendo cometido por gente do Exército Brasileiro e militares a seu comando, ainda não mereceu por parte dos analistas um aprofundamento e revolta.
Todos tem caído de pau nos "vândalos", nos "baderneiros", sem se preocupar com aquela velha máxima, "a quem interessa?".
A queda de Dilma Vana por uma revolução popular (que afinal não se deu pela ajuda dos interesses da Globo na Copa), não é o mesmo que por um "golpe de estado".
A continuar assim o que teremos é uma situação bem próxima da que aconteceu no Egito, com os militares se valendo da insatisfação popular para tomarem o poder.
Advogados e juristas que dão apoio a garotada nas ruas chamaram sua atenção para o perigo de a situação chegar ao limite da implantação de um "estado de sítio", situação em que a intervenção do Exército se faz necessária para manter a lei e a ordem.
Como o movimento popular não tem uma liderança, um comando, somente a voz daqueles que já passaram o perrengue de uma ditadura, e que não tem nenhum compromisso (ou interesse) com esse governo para alertá-los.
Desde o início das manifestações alertei que as Polícias Militares são supervisionadas pelo Exército, e que toda a estratégia de repressão tinha sido organizada nos gabinetes de Dilma Vana.
Não imagino que ela esteja a favor de uma intervenção militar, mas os descontentes das forças armadas estão atuando fortemente para isso.
A presença de infiltrados tanto da Abin, quanto da P2 entre os manifestantes tem sido relatada com frequência, e só agora a grande imprensa começa a se dar conta do caldo de cultura que criou, com sua política de contenção das manifestações.
A garotada precisa entender como atuam as forças que lutam contra a democracia, e estabelecer unilateralmente um "cessar fogo", antes que o pior venha a acontecer.
Agora com novas roupagens, mas com os mesmos autores, esse atentado a democracia que vem sendo cometido por gente do Exército Brasileiro e militares a seu comando, ainda não mereceu por parte dos analistas um aprofundamento e revolta.
Todos tem caído de pau nos "vândalos", nos "baderneiros", sem se preocupar com aquela velha máxima, "a quem interessa?".
A queda de Dilma Vana por uma revolução popular (que afinal não se deu pela ajuda dos interesses da Globo na Copa), não é o mesmo que por um "golpe de estado".
A continuar assim o que teremos é uma situação bem próxima da que aconteceu no Egito, com os militares se valendo da insatisfação popular para tomarem o poder.
Advogados e juristas que dão apoio a garotada nas ruas chamaram sua atenção para o perigo de a situação chegar ao limite da implantação de um "estado de sítio", situação em que a intervenção do Exército se faz necessária para manter a lei e a ordem.
Como o movimento popular não tem uma liderança, um comando, somente a voz daqueles que já passaram o perrengue de uma ditadura, e que não tem nenhum compromisso (ou interesse) com esse governo para alertá-los.
Desde o início das manifestações alertei que as Polícias Militares são supervisionadas pelo Exército, e que toda a estratégia de repressão tinha sido organizada nos gabinetes de Dilma Vana.
Não imagino que ela esteja a favor de uma intervenção militar, mas os descontentes das forças armadas estão atuando fortemente para isso.
A presença de infiltrados tanto da Abin, quanto da P2 entre os manifestantes tem sido relatada com frequência, e só agora a grande imprensa começa a se dar conta do caldo de cultura que criou, com sua política de contenção das manifestações.
A garotada precisa entender como atuam as forças que lutam contra a democracia, e estabelecer unilateralmente um "cessar fogo", antes que o pior venha a acontecer.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
O Nobel da Paz para Manning e Snowden
Bradley Manning é um prisioneiro político, encarcerado por Barack Obama por ter revelado documentos que comprovam as atrocidades cometidas pelos EUA em sua política de crimes e guerras, com intervenções militares e assassinatos ditos seletivos via drones.
A bárbarie desses assassinatos acomete a todos aqueles que clamam pela paz.
Bradley Manning, assim como Edward Snowen nos ajudaram a expressar o nosso nojo e revolta contra essa política abominável.
O que eles fizeram ao denunciar esses crimes foi clamar por um mundo melhor para os nossos filhos e netos, o que por si só não é crime.
Por isso partilhamos da convocação por uma premiação com o Nobel da Paz a estes cidadãos.
Se você concorda assine a petição em
http://act.rootsaction.org/p/dia/action/public/index.sjs?action_KEY=7612
A bárbarie desses assassinatos acomete a todos aqueles que clamam pela paz.
Bradley Manning, assim como Edward Snowen nos ajudaram a expressar o nosso nojo e revolta contra essa política abominável.
O que eles fizeram ao denunciar esses crimes foi clamar por um mundo melhor para os nossos filhos e netos, o que por si só não é crime.
Por isso partilhamos da convocação por uma premiação com o Nobel da Paz a estes cidadãos.
Se você concorda assine a petição em
http://act.rootsaction.org/p/dia/action/public/index.sjs?action_KEY=7612
terça-feira, 23 de julho de 2013
Dos Mascarados a Rede Globo
Estou tentando entender algumas coisas que vem acontecendo, e
que tem deixado a todos atordoados.
PRIMEIRO - OS MASCARADOS
Quem são eles? Por que até agora nenhum deles foi preso e
apresentado ao público?
Tem ficha criminal? Onde moram? Rouba e saqueiam com que
objetivo?
Sabemos que o governador do RJ quando acusou grupos
internacionais apontava para a garotada do "Anonymous", do
"Black Blocs".
São organizados, tem postura política, com objetivos nem
sempre legais, mas que pensam, baseados em certas idéias que, podemos não
concordar, mas que são discutidas em fóruns e organizações. Prendê-los e
mantê-los preso não seria fácil.
Qualquer advogado de quinta comprovaria o crime como
político, e diante dos organismos internacionais teríamos um belo pepino, o que
não interessaria a nossa "democracia".
Certo sociólogo falou em "elementos a mando do
tráfico". Esses, criminosos comuns são conhecidos da polícia, que some com
gente quando quer, mata quando quer, acusa quando quer.
Mas se forem eles os "mascarados" por que nenhum
foi preso e apresentado ao público como pertencente a essa ou aquela
facção".
Outra coisa estranha é a polícia achar bolsas e mais bolsas
com coquetel molotov sem proprietário. A impressão que se tem é a de quem algum
"mágico" as colocou ali.
Fico pensando.
Num país em que já se teve uma bomba no Riocentro, na OAB,
quando da ditadura, colocada pelos militares vem sempre a mente a pergunta
"a quem interessa?".
Comprovada a "organização" com artefatos dessa
ordem certamente teríamos o caldo de cultura para um "estado de
sítio", uma intervenção militar.
Estaria Dilma Vana tendo sua "Aragarças", seu
"31 de março"?
Sabemos que a chamada "Comissão da Verdade" mexeu
com eles, que por trás da força da repressão a serviço da Copa das
Confederações estava o Comando do Exército, ao qual todas as Polícias Militares
estão agregadas.
Enfim, alguma coisa que foge a nossa análise neste momento
pode estar acontecendo, e só saberemos depois.
O golpe de 1º de abril de 1964 aconteceu quando ninguém
esperava, na surdina, com apoio do Tio Sam.
SEGUNDO - A REDE GLOBO
Sempre soube que governo forte é aquele que tem a caneta
para nomear e pagar, principalmente pelas chamadas "verbas
publicitárias".
Desde o início das manifestações venho insistindo que a
Globo está fazendo a contenção do "Fora Dilma!".
O que começou como um movimento contra a violência da
polícia de São Paulo, cantada em verso e prosa pela Globo para agradar a
intenção do governo de administrar aquele estado, se transformou no "Fora
Dilma!" que vimos.
Pergunte a qualquer um conhecido seu que foi a rua se não
era assim que pensava naquele momento.
A Globo amenizou, suavizou, ditou os temas, e em nenhum
momento deu aos fatos essa visão.
Nomeou "políticos", "corrupção",
"serviços públicos" como a causa do clamor popular.
Depois começou a separar o joio do trigo, assustando a
classe média com aquela história de "vândalos", levando todo mundo de
volta para casa.
Com as enormes verbas publicitárias que recebe a Globo
presta um enorme serviço a esse governo. Todos os programas da Globo, com
exceção dos infantis prestam serviço a propaganda oficial, sendo os casos mais
graves Regina Casé, Luciano Huck e Faustão.
Certa vez o Programa do Jô deu uma pauta inteira ao Ministro
"Pinóquio" da Saúde, candidato ao governo de São Paulo.
Não seria erro dizer que a Globo é a emissora oficial desse
governo.
Tudo bem, notícia é negócio, mas dessa maneira é adesismo
puro.
Então, como uma emissora que esteve a favor do golpe, contra
a eleição do Luis Inácio, não iria fazer uma "mea culpa" e aderir
sabendo do que aconteceu na Venezuela, Equador, Bolívia, e agora na Argentina,
não iria aderir, diriam alguns.
Só não aceito é que esses caras da turma da Dilma Vana me
venham falar mal da Globo, já que são eles os maiores beneficiários. Será que
não conseguem ver o bem maior que a Globo faz a eles, de não fornecer o caldo
de cultura para uma revolta popular, e deixar o "Fora Dilma!" acontecer
como uma "Primavera Árabe"?
Finalizo de forma análoga que finalizei a minha primeira
dúvida.
O "Fora Dilma" que todo mundo esperava, nas ruas,
não irá acontecer com o apoio da Rede Globo.
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