Impossível não se emocionar ao ver a luta de alguém pela liberdade, seja ele um assassino sanguinário, seja um preso político ou econômico.
Quem viveu o Brasil e suas lutas de afirmação democrática sabe da importância de José Dirceu nesse contexto.
Lendo a entrevista dele ao jornal Folha de São Paulo hoje (leia aqui), introspectiva, humana, sincera vemos como a cadeia, enquanto elemento de transformação é importante.
Aquele que reconhece que aquela situação é real, e a encara no seu dia a dia com a resiliência de quem está preso se transforma.
Todo este ódio espalhado pelo país nada tem a ver com política, é burrice mesmo, gente que não leu e nunca se comprazeu pelo destino de alguém, gente egoísta que nunca teve um ideal coletivo.
Sem entrar no mérito daquilo que se acertou sobre ele como crime, José Dirceu merece o respeito, que se deve ter a todo ser humano.
Fico impressionado com a falta de educação daqueles que certamente irão denegrir sua entrevista e sua entrevistadora, mas me impressiona mais a história contada ali, um pouco da natureza de pessoas poderosas que no fundo não passam de gente como a gente, frágeis mortais.
Afinal, esse é o objetivo da cadeia, reduzir a empáfia, trazer a reflexão e renovar o homem.
Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sexta-feira, 20 de abril de 2018
Tá tocando o terror com a fala da Gleisi Hoffman
Essa história com a senadora "Cala a Boca Gleisi", é pura maldade e desinformação, embora não se possa esquecer que não existe democracia no OM, todos são ditaduras, inclusive o Qatar, sede da emissora.
Alguns sob a capa de monarquias, outros de parlamentarismo, mas ditaduras.
Por coincidência, como cita a senadora no vídeo, em sua viagens internacionais Lula visitou estes países, incluindo ditaduras africanas sanguinárias.
A All-Jaazera é tida por muitos desses países como colaboradora do terror, por manter correspondentes junto a estes grupos.
Alguns, como os que atuam na Síria são financiados por países árabes, como a Arábia Saudita e o próprio Qatar.
Talvez seja por isso a analogia de alguns, dada a ligação de Lula com regimes ditatoriais.
Alguns sob a capa de monarquias, outros de parlamentarismo, mas ditaduras.
Por coincidência, como cita a senadora no vídeo, em sua viagens internacionais Lula visitou estes países, incluindo ditaduras africanas sanguinárias.
A All-Jaazera é tida por muitos desses países como colaboradora do terror, por manter correspondentes junto a estes grupos.
Alguns, como os que atuam na Síria são financiados por países árabes, como a Arábia Saudita e o próprio Qatar.
Talvez seja por isso a analogia de alguns, dada a ligação de Lula com regimes ditatoriais.
Niterói, a cidade onde a esquerda voa de costas
Niterói é a cidade mais a esquerda do Brasil, e lá, entre os dessa corrente ideológica a porrada está comendo solta por causa do Lula, todos querendo tirar uma casquinha de olho na eleição.
Vivemos tempos difíceis, em que o ódio se sobrepõe a razão.
Temos um canal de televisão associado a um judiciário a procura de aplausos, amparado pelo PPOL (partido da polícia) e pelo PPR (partido dos procuradores) que faz das redes sociais um ambiente propício a ignorância da razão.
Lembro dos tempos do mensalão em que não havia Facebook, Twitter, em que a gente comentava em blogs de direita ou esquerda usando apenas o pensamento.
Cansei de comentar em blogs do Dirceu, Nassif, PHA, RA, e até do Roberto Jefferson, até que um dia comecei a sentir que os ventos estavam mudando, e resolvi criar meu próprio blog.
A partir dali a sensatez me tomou, e antes de deixar as enzimas do estômago me intoxicarem, penso, reflito e escrevo aquela que creio ser a minha verdade, porque hoje, se a opinião não vier carregada de ódio e rancor, não presta.
Faço essa observação por estar assistindo a série/documentário da Netflix sobre o sonho daquele guru, o Osho.
Temo que estejamos indo na mesma direção, numa espécie de "guerra civil", como aquela que declarou o presidente da França, Emanuel Macron estar em curso na Europa.
E para terminar, quanto ao Lula, vivia num mundo de gente do povo, e ao alcançar o poder se meteu num outro, e por mais que alguém como o Chico Buarque avisasse, "isso vai dar merda!", ele continuou, e acabou se lambuzando no modo de vida da pequena burguesia brasileira envolvida com política, com seus hábitos e prazeres conduzidos por muito dinheiro público.
Mas vamos combinar, foi condenado sem provas, considerando-se aquele tipo de prova que até ontem estávamos acostumados.
Vivemos tempos difíceis, em que o ódio se sobrepõe a razão.
Temos um canal de televisão associado a um judiciário a procura de aplausos, amparado pelo PPOL (partido da polícia) e pelo PPR (partido dos procuradores) que faz das redes sociais um ambiente propício a ignorância da razão.
Lembro dos tempos do mensalão em que não havia Facebook, Twitter, em que a gente comentava em blogs de direita ou esquerda usando apenas o pensamento.
Cansei de comentar em blogs do Dirceu, Nassif, PHA, RA, e até do Roberto Jefferson, até que um dia comecei a sentir que os ventos estavam mudando, e resolvi criar meu próprio blog.
A partir dali a sensatez me tomou, e antes de deixar as enzimas do estômago me intoxicarem, penso, reflito e escrevo aquela que creio ser a minha verdade, porque hoje, se a opinião não vier carregada de ódio e rancor, não presta.
Faço essa observação por estar assistindo a série/documentário da Netflix sobre o sonho daquele guru, o Osho.
Temo que estejamos indo na mesma direção, numa espécie de "guerra civil", como aquela que declarou o presidente da França, Emanuel Macron estar em curso na Europa.
E para terminar, quanto ao Lula, vivia num mundo de gente do povo, e ao alcançar o poder se meteu num outro, e por mais que alguém como o Chico Buarque avisasse, "isso vai dar merda!", ele continuou, e acabou se lambuzando no modo de vida da pequena burguesia brasileira envolvida com política, com seus hábitos e prazeres conduzidos por muito dinheiro público.
Mas vamos combinar, foi condenado sem provas, considerando-se aquele tipo de prova que até ontem estávamos acostumados.
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