Quando Faisal al-Qudsi, importante empresário sírio deu entrevista a cerca de 1 mês, repercutida pelas quatro cantos do mundo como o início da derrocada do governo Assad ele previu (1) que a ação do exército não duraria mais que um mês, uma previsão de vitória dos rebeldes baseada no cansaço da tropa de Assad, (2) que o aparato do governo estava se desintegrando, e que Homs e Idlib eram cidades sem lei, (3) que as sanções econômicas aplicadas contra a Síria haviam desintegrado a economia, que se encontrava a beira do caos.
De lá pra cá o que se viu. Assad mais forte no poder, Homs e Idlib retomadas, e o exército gastando uma fortuna pra comprar armas russas, inclusive caças.
Neste período também Assad avançou na negociação política.
Realizou um referendo, que mesmo com falhas foi um gesto, recebeu os emissários da ONU, entre eles Kofi Anan, e se prepara para eleições parlamentares.
Por seu lado, a oposição confiou demais que o Ocidente a armaria e só trilhou o caminho da guerra.
Não se viu nenhum gesto político por parte dela, a não ser dar a Assad carta branca para agir da mesma forma que Israel age, e que os EUA agem, acusando a todos de terrorismo e dizimando grande parte da população civil com sua superioridade militar.