terça-feira, 3 de junho de 2014

Seria a Sra. Hilary Clinton irmã gêmea da nossa presidente?

Mentem os que dizem que as manifestações pós "primavera árabe" na Síria eram pacíficas.
Como todas as manifestações havidas no Oriente Médio, àquela época eram todas provocadas pela CIA, com a presença de milicianos armados a comando da política da Sra. Hilary Clinton de querer tomar o Irã.
Assad recebeu a todos os negociadores que lhe foram enviados, e a cada um fazia concessões que permitiriam chegar a um consenso no processo de participação nacional, desde que chancelados pela ONU.
A cada negociador que voltava com sua resolução a Sra. Hilary Clinton, e seu lacaio Ban Ki-Moon menosprezavam, dizendo não acreditar em Assad.
Enquanto isso a insurgência crescia com meios fornecidos pelas ditaduras vizinhas, todas dominadas pelo Departamento de Estado Americano.
Aqui um parêntese, a divisão interna causada pela Sra. Hilary Clinton, ao pensar que fortalecendo a CIA traria de volta o multilateralismo de resultados conseguido nos anos 60/70 na AL, fracassou e transformou o governo Barack Obama num dos mais sanguinários da história militar americana, com suas covardes agressões.
A Sra. Hilary Clinton foi um fiasco, desarmou o frágil tabuleiro da região, trazendo a cena a Al-Kaeda que havia sofrido um baque com a morte de Osama Bin-Landen.
Se por um lado os EUA conseguiu terceirizar as ações do seu exército às forças insurgentes locais, por outro trouxe de volta a insegurança civil.
O fracasso da "primavera" no Egito e na Líbia, com o retorno dos militares ao poder, e a entrada da Al Kaeda na guerra civil Síria são os maiores exemplos do resultado da incompetência da Sra. Hilary Clinton.
Não fosse a forte atitude russa na defesa dos seus interesses, teríamos uma guerra com milhões e milhões de mortos, ao invés dos 160.000 de hoje, e que certamente já teria alcançado o Iraque e o Irã.
Graças a ação de Putin, forçando a destruição das armas químicas na Síria, e a volta a mesa de negociação nuclear no Irã, os EUA e seus aliados do eixo do mal ficarão de pés e mãos atados, sem apoio para impor a Síria a mesma e bárbara zona de exclusão que conseguiram com a Líbia e Iraque.
A esperança é que a Sra. Hilary Clinton não volte, nem mesmo eleita a presidência dos EUA, e que a vitória de Assad na eleição (que embora tenha saído fortalecido, com esta eleição terá que fazer concessões), venha trazer os insurgentes para uma negociação que dê fim a essa guerra, que a ninguém interessa, somente ao "eixo do mal", devolvendo ao Síria a capacidade de resolver seus próprios problemas.

domingo, 1 de junho de 2014

Polêmicas a parte, a amizade acima de tudo

Adoro polemizar.
No face já estive diante de desentendimentos por algumas opiniões que expressei.
Aos poucos aprendi que não devia entrar em bola dividida, comentários irados que muitas das vezes são a expressão de um sentimento, uma bronca contra algo ou alguém.
Pego leve, mas quando sinto bandeiras tremulando no ar, propagandas descoladas do interesse comum e indo para o terreno da explicação barata não consigo me calar.
E antes que eu perca amizades cultivadas a séculos ou tenha que me valer das cruéis regras do face vale uma esclarecida.
Não tenho nada contra a militância de ninguém.
Só que sou um cidadão comum, de olho nas pessoas que vivem ao meu redor, e no entendimento que tenho dos fatos, a partir daquilo que aprendi, vi e vivi.
Apesar de amar a politica, no sentido filosófico da palavra, odeio a ideologização partidária, do mesmo modo que me nego a participar de seitas e religiões.
Isso não me impede de respeitar as ideologias e a fé de qualquer amigo meu.
Apenas sei que tem um partido tem práticas totalitárias, e que segue uma visão terceiro-mundista controversa, com alianças espúrias e condutas ilegais que não aprecio ou aceito.
Sei que meus amigos que emprestam seus sonhos a esta s são pessoas honestas, de caráter ilibado e com um imenso amor pelo nosso pais.
Mas o mesma opinião não tenho do líder deste partido, do seu governo e de seus companheiros.
As análises que faço são subjetivas, mero exercício da razão, e que nada difere em sua lógica das espúrias propagandas partidárias desta sigla, que não passam depura ilação com a realidade que nos cerca.
Por isso, se eu pudesse lhes dar um conselho seria:
1) Não postem propagandas partidárias. Façam análises próprias, saídas da sua cabeça;
2) Não busquem criar controvérsias. Informem com a razão que a fé da sua ideologia lhes dá
Assim me farei respeitosamente calado, numa deliciosa admiração pelo contrário.