quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

UM EXÉRCITO DE LAGARTIXAS E ARANHAS NO COMBATE AO MOSQUITO

Dizem que o problema é o mosquito, mas o problema para mim é a má fé.
Para combater o inseto uso de tudo, das fórmulas caseiras aos produtos industriais, e eles continuam por aqui zombando da minha inocência.
Como os odeio, tento combater usando espiral, bomba de flit, aerosol, repelente, etéricos noturnos, e nada, a praga não diminui.
Tudo bem que moro na roça, cercado por telas nas janelas e mosquiteiros, e onde inseto é o que não falta.
Mas não deveria haver algum produto, desses que falei que funcionasse na hora H? 
Como explicar que num ambiente todo dedetizado por aerossol sobrevivam mosquitos? 
E esses eletrônicos noturnos, além do mau cheiro não consigam produzir um sono tranquilo e sem zumbidos? Minha despesa com esse esquadrão de combate não tem sido pouca.
Começo a achar que toda essa paranóia estabelecida pelas campanhas é um conluio entre o governo e a indústria, já que nada é eficaz, e a população de mosquitos só aumenta.
Fala-se numa culpa das tampinhas de garrafa, da água parada nos vasos, e tudo o mais, mas num lugar em que qualquer folha seca, qualquer galho de planta acumula água impossível se sentir culpado.
Mosquito virou praga urbana, e nas cidades, com as doenças que trazem, realmente estão ligados ao desleixo e maus hábitos da população. 
Mas na roça fazem parte da fauna, do cotidiano, não existe mato sem mosquito, e o que fazer para combatê-los, ainda mais aos borrachudos (que na verdade não são mosquitos, são moscas)? 
Que eles fiquem lá fora servindo de alimento para sapos e perereca, tudo bem! Mas, e dentro de casa, que toda essa diabólica parafernália industrial não resolve? 
Começo a torcer para que venha logo essa bomba atômica mosquital que estão inventando. Quem sabe assim terei sossego.
Mas acho que já sei o que fazer. Vou treinar um exército de lagartixas, e deixar de lado essa frescura com as aranhas e suas teias para me proteger.
Pelo menos são fiéis no combate, e estão ali dia e noite na missão sem negar fogo, ao contrário desses produtos industriais que abusam da sua boa fé, e não servem para nada!

A destruição da Síria por Hillary Clinton e seus "rebeldes"

Quando em 2011 as primeiras passeatas começaram a acontecer em Homs, os profetas do caos se estabeleceram, e começaram a trabalhar pela derrocada da Síria.
No Brasil, alguns bem informados jornalistas diziam que a queda de Hafez Assad estava começando a ali.
À reação de Assad as manifestações foram duras, era fácil se ver homens armados, integrantes de milícias, marchando junto com a "população civil", a qual chamava (todos) de terroristas.
Cheguei a ler de um jornalista brasileiro, convidado certamente pela CIA, a ver a situação "que não passavam de espingardas de matar passarinho", minimizando a presença militar estrangeira.
Muitas foram as tentativas de evitar o pior, missões de paz fracassavam sucessivamente, sempre com o argumento americano de que Assad não era confiável.
Aquela época era Secretaria de Estado a nefasta Sra. Hillary Clinton, que contava com a colaboração do seu lacaio Ban-Ki Moon.
Hillary Clinton e o pamonha do presidente Obama atuaram positivamente para a destruição da Síria. Sob o pretexto de que a Síria tinha armas de destruição em massa, minaram a força do governo, vítima com frequência de atentados e incursões de todo o tipo a Damasco, a capital federal.
Na eminência de ver certos depósitos caírem nas mãos do ISIS, Assad firmou um acordo e baniu da Síria todo o arsenal de armas químicas.
Mesmo com a alta intensidade da guerra Assad não caiu, e a esperança do povo sírio com o fim dos conflitos se esvaiu para o exterior, não pelas conversações de paz, mas por milhões de refugiados humilhados por toda a América, Europa e Oriente Médio. 
E a mesma imagem de uma Homs arrasada é fácil de ver por toda a Síria, um país que até então era tido como laico, próspero, e que embora sob o domínio da família Assad a anos, o que aos olhos ocidentais a classificaria como uma ditadura, não passava de um espelho de tudo o que acontece naquele região há séculos.
A chamada "primavera árabe" é um retumbante fracasso, o terrorismo se expandiu e se radicalizou ainda mais, e o ocidente envergonhado vê com perplexidade a hegemonia de um erro, ainda não reconhecido pelos seus autores, haja visto que os comandantes do "eixo do mal" - França, Inglaterra, Alemanha e EUA - estão permanecendo em seus postos, fazendo seus sucessores, ou fomentando seus adversários a continuidade dessa política que só traz mortes e destruição.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O puxadinho do Lula do Guarujá

"Fui visitar o triplex do Lula. Fica ali numa quebrada do Guarujá.
Logo na entrada dei de cara com a Flavinha. A mina frequenta o mesmo baile funk que eu.
Contou que a coisa mais difícil era encontrar o manu por ali. Vivia entocado depois que a imprensa descobriu o puxadinho, que aliás fica de cara praquele marzão imenso, repleto de coliformes fecais e outras buzunfas.

Fico me perguntando por que não largam do seu pé. Tudo bem que o cara é do tráfico, afinal com a influência que ele tem nas paradas, quem não ia querer ficar do lado dele, e gozar da sua amizade.
Lula é um cara simples, gente do povo, mas que igual a eu e você gosta de um danoninho, de um frangão assado, de uma goiabada com queijo, esses luxos da vida de quem teve infância pobre.
Só não gostei de ter que deixar minha magrela lá na esquina, e ter ido até o lugar escoltado por um segurança. Afinal, quem compra também vende, e tudo que eu fizesse ou soubesse ali ia servir pro meu ganho, e informação hoje em dia vale ouro..
Lá dentro da construção não vi esses luxos todos que estão falando. A cozinha tinha a cara das Casas Bahia, e a indefectivel escada em caracol pra se chegar na piscina, coisa de serralheiro da comunidade.
E por falar na piscina não consegui botar o pé na água. Tinham esvaziado a própria, pois um vizinho linguarudo denunciou o objeto plástico, por estar se transformando num criadouro da dengue.
Embora Flavinha tivesse me dado a chave para entrar, fiz questão que ela saísse da portaria de entrada daquela comunidade e adentrasse o puxadinho comigo.
Vai que algum jornalista estivesse trepado em alguma laje, e quisesse colher o flagrante dessa minha intervenção.
Perguntei pra Flavinha se tinha comida por ali, já que não aguentava mais de fome. Disse que não, pois o Lula quando baixava por lá o seu negócio era pizza, vício das noites de negociação com os caras do arreglo. 
Cheguei até a lembrar com orgulho de uma paródia dele, que dizia que "no Brasil tudo acaba em pizza". O cara era gênio, com um baixo nível moral de fazer inveja.
Confesso que sai dali meio frustado, pois esperava mais, janelas de alumínio, blindex no banheiro, mármore na pia, um quarto com cama giroflex. 
Mas, dizem as más línguas, o cara teve que trocar o puxadinho original por aquele, por conta de um arreglo com o construtor, que consumia suas paradas em troca de tijolo e tinta.
Fui dali direto pro presídio. Era dia de visita e não queria deixar o manu Lula sem a proteção moral do povo, pois quem foi rei nunca perde a majestade, e ele como um miliante de primeira não podia perder a sua."

EM TEMPO: essa matéria foi produzida antes da prisão do Zé, pelo pessoal do lava-jato da esquina, policiais disfarçados, que chegaram ao local para flagrar sinais exteriores de riqueza de gente que faz trafico no lugar, embora o blog saiba que pior que o tráfico de drogas é o tráfico de influência, a corrupção que grassa pelo país e na qual o Lula dessa história nunca esteve metido.