Quando em 2011 as primeiras passeatas começaram a acontecer em Homs, os profetas do caos se estabeleceram, e começaram a trabalhar pela derrocada da Síria.
No Brasil, alguns bem informados jornalistas diziam que a queda de Hafez Assad estava começando a ali.
À reação de Assad as manifestações foram duras, era fácil se ver homens armados, integrantes de milícias, marchando junto com a "população civil", a qual chamava (todos) de terroristas.
Cheguei a ler de um jornalista brasileiro, convidado certamente pela CIA, a ver a situação "que não passavam de espingardas de matar passarinho", minimizando a presença militar estrangeira.
Muitas foram as tentativas de evitar o pior, missões de paz fracassavam sucessivamente, sempre com o argumento americano de que Assad não era confiável.
Aquela época era Secretaria de Estado a nefasta Sra. Hillary Clinton, que contava com a colaboração do seu lacaio Ban-Ki Moon.
Hillary Clinton e o pamonha do presidente Obama atuaram positivamente para a destruição da Síria. Sob o pretexto de que a Síria tinha armas de destruição em massa, minaram a força do governo, vítima com frequência de atentados e incursões de todo o tipo a Damasco, a capital federal.
Na eminência de ver certos depósitos caírem nas mãos do ISIS, Assad firmou um acordo e baniu da Síria todo o arsenal de armas químicas.
Mesmo com a alta intensidade da guerra Assad não caiu, e a esperança do povo sírio com o fim dos conflitos se esvaiu para o exterior, não pelas conversações de paz, mas por milhões de refugiados humilhados por toda a América, Europa e Oriente Médio.
E a mesma imagem de uma Homs arrasada é fácil de ver por toda a Síria, um país que até então era tido como laico, próspero, e que embora sob o domínio da família Assad a anos, o que aos olhos ocidentais a classificaria como uma ditadura, não passava de um espelho de tudo o que acontece naquele região há séculos.
A chamada "primavera árabe" é um retumbante fracasso, o terrorismo se expandiu e se radicalizou ainda mais, e o ocidente envergonhado vê com perplexidade a hegemonia de um erro, ainda não reconhecido pelos seus autores, haja visto que os comandantes do "eixo do mal" - França, Inglaterra, Alemanha e EUA - estão permanecendo em seus postos, fazendo seus sucessores, ou fomentando seus adversários a continuidade dessa política que só traz mortes e destruição.
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