Mentem os que dizem que as manifestações pós "primavera árabe" na Síria eram pacíficas.
Como todas as manifestações havidas no Oriente Médio, àquela época eram todas provocadas pela CIA, com a presença de milicianos armados a comando da política da Sra. Hilary Clinton de querer tomar o Irã.
Assad recebeu a todos os negociadores que lhe foram enviados, e a cada um fazia concessões que permitiriam chegar a um consenso no processo de participação nacional, desde que chancelados pela ONU.
A cada negociador que voltava com sua resolução a Sra. Hilary Clinton, e seu lacaio Ban Ki-Moon menosprezavam, dizendo não acreditar em Assad.
Enquanto isso a insurgência crescia com meios fornecidos pelas ditaduras vizinhas, todas dominadas pelo Departamento de Estado Americano.
Aqui um parêntese, a divisão interna causada pela Sra. Hilary Clinton, ao pensar que fortalecendo a CIA traria de volta o multilateralismo de resultados conseguido nos anos 60/70 na AL, fracassou e transformou o governo Barack Obama num dos mais sanguinários da história militar americana, com suas covardes agressões.
A Sra. Hilary Clinton foi um fiasco, desarmou o frágil tabuleiro da região, trazendo a cena a Al-Kaeda que havia sofrido um baque com a morte de Osama Bin-Landen.
Se por um lado os EUA conseguiu terceirizar as ações do seu exército às forças insurgentes locais, por outro trouxe de volta a insegurança civil.
O fracasso da "primavera" no Egito e na Líbia, com o retorno dos militares ao poder, e a entrada da Al Kaeda na guerra civil Síria são os maiores exemplos do resultado da incompetência da Sra. Hilary Clinton.
Não fosse a forte atitude russa na defesa dos seus interesses, teríamos uma guerra com milhões e milhões de mortos, ao invés dos 160.000 de hoje, e que certamente já teria alcançado o Iraque e o Irã.
Graças a ação de Putin, forçando a destruição das armas químicas na Síria, e a volta a mesa de negociação nuclear no Irã, os EUA e seus aliados do eixo do mal ficarão de pés e mãos atados, sem apoio para impor a Síria a mesma e bárbara zona de exclusão que conseguiram com a Líbia e Iraque.
A esperança é que a Sra. Hilary Clinton não volte, nem mesmo eleita a presidência dos EUA, e que a vitória de Assad na eleição (que embora tenha saído fortalecido, com esta eleição terá que fazer concessões), venha trazer os insurgentes para uma negociação que dê fim a essa guerra, que a ninguém interessa, somente ao "eixo do mal", devolvendo ao Síria a capacidade de resolver seus próprios problemas.
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