Enfim um "cessar fogo"!
Jovens se manifestando em Copacabana, com a PM usando uma nova estratégia.
O erro desde o início foi utilizar-se de táticas militares belicistas contra revoltas populares, mas o que vimos desde o início era uma intenção pacífica da garotada.
O fato de o Exército Brasileiro ter ditado toda a ação a ser usada durante a Copa das Confederações deixou a boca torta.
O Brasil não é a Turquia, Egito ou a Palestina, onde as situações de rua são claramente revolucionárias, de tomada de poder ou insurreição a uma força maior.
Vivemos uma democracia, em que o diálogo é a marca principal.
As PMs brasileiras, embora truculentas, sempre negociaram com um mínimo de respeito a lei.
O que houve foi que o EB ditou e treinou as tropas de acordo com os padrões americanos de contenção, e deu no que deu.
Agora misturada ao povo, da mesma forma que faz no "Reveillon de Copa", nas "Paradas Gays", nas "Marchas para Jesus", e outras grandes manifestações de massa, parece ter adotado a postura certa, que é a de policiar, e não a postura da simples repressão.
A garotada apoiou o "cessar fogo", os agitadores voltaram para os quartéis, e os belicosos aos seus guetos políticos.
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