"Fico pasmo com toda essa onda que vem se formando em torno da visita do Papa ao Brasil.
De um lado a imprensa tentando manipular suas declarações em entrevistas, em contraposição aos custos da sua visita.
Do outro, os das religiões concorrentes ao catolicismo a distilar ilações as mais espúrias a desfazer a sua imagem de pontífice.
Quem conhece ou estuda a doutrina da Igreja não se deixou levar por aquilo que foi dito pelo Papa Francisco, sob o cunho moral daquilo que é base da sua fé.
Em nenhuma das entrevistas que vi, ouvi e assisti não antevi mudanças. Sexualidade, casamento, nascimento e vida nada disso mudou ou irá mudar.
Tentar enquadrar o Papa em pegadinhas, colocá-lo como favorável a essa ou aquela corrente, para depois jogá-lo as garras da opinião pública como devedor de uma corrente é um desserviço a esperança que deixou em nosso povo.
Sabemos que os meandros do poder, certas correntes e o próprio pontificado irão chamá-lo a reafirmar a posição da Igreja brevemente.
Não se iludam, assim como nos iludimos com Barack Obama, David Cameron e François Hollande, a coalizão do mal que nos fez pensar que a guerra e os assassinatos de inocentes iriam cessar, também com o Papa Francisco não nos iludamos com relação a sua doutrina e os mandamentos da sua Igreja.
Quanto as demais correntes religiosas, que num primeiro momento pareciam ter aceito o diálogo, num segundo momento, subliminarmente, por inveja ou por sórdida campanha começam a fazer ilações inapropriadas a fatos e atitudes do Papa Francisco.
Por exemplo, aquela despedida na Base Aérea do Galeão ao lado do Vice-Presidente da República, Michel Temer foi uma cerimônia de estado.
Embora políticos inescrupulosos tenham se aproveitado da situação, ali estavam o chefe de uma nação com assento na ONU, o Vaticano, e o representante de um país, o Brasil.
Só fui saber que Michel Temer era maçom agora, o que para mim nada é demais.
Mas por descrença ou má fé, os praticantes de outras religiões chamam a doutrina da maçonaria de "satanismo", e assim estão a divulgar pelas redes, numa ilação de que Deus esteve ao lado do Diabo.
E mais. Transformaram uma rápida prece em frente a uma Igreja numa visita a um culto, como se ele a entrada dele num templo da Assembléia de Deus na comunidade de Varginha não fosse causar um imensa fuzuê, ainda mais fora da agenda.
A esses só tenho a dizer que cuidem dos escândalos da sua fé, e deixem o Papa Francisco em paz!
À imprensa, a frase do Rei da Espanha diante de Hugo Chaves: "Que se calem!"
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