Um amigo demonstrou sua preocupação numa roda de
bate-papo, de como aquilo que se diz e escreve nas redes sociais pode se voltar
contra nós.
Respondi-lhe quase brincando: “Uma simples anotação nos
arquivos da NSA!”
A primeira lição que se deve tirar de todo esse bafafá em torno do vazamento de informações é a de que não se deve envolver os amigos em
nossas batalhas pessoais, questões partidárias ou de política internacional.
Publicar citações a nomes, e opiniões expressas na rede em um blog então, nem pensar! Nem por um simples gesto de elogio.
Para os que controlam a ordem política mundial, ou mesmo
local, essa associação já estaria dando ao grupo conotação de quadrilha ou
bando.
Embora este blog se inspire em muito nas idéias libertárias de um político
americano de direita, Ron Paul, que do alto da sua "maior-idade" insiste em lutar
pelas liberdades individuais, tenho o cuidado de aqui não envolver terceiros. As querelas e opiniões do blog são minhas e dos seus colaboradores, e ninguém tem nada a ver com isso! Afinal vivemos numa democracia.
Mesmo louca a ideia, deve-se sempre tomar cuidado com aquilo que“curtimos”, e com a natureza da opinião de um amigo numa rede social. Vai que ele é um “terrorista”, um
louco a serviço de algum exótico grupo?
Tanto no caso de
Bradley Manning, que denunciou os equívocos e atrocidades cometidas pelos
americanos, vazando milhares de documentos secretos dos EUA, quanto no dos "loucos" irmãos Tsarnaev (aqueles dos atentados em Boston), a polícia
esmiuçou cada cantinho de suas redes sociais, e muita gente que deu um simples
"curtir" num comentário teve que dar explicações.
Embora conservadora essa posição deve-se ao fato que meus amigos estão quase todos na ativa, já passaram da idade em que os arroubos juvenis lhes torravam a cabeça, e podem querer um dia, por laser ou a trabalho viajar para a América ou Europa, ou a algum país do extremo Oriente.
Como ficou demonstrado pela publicação dos documentos
divulgados por Edward Snowden, os informes da NSA são usados para
diversos fins, quiçá para a concessão de vistos.
Como já estou na “reserva” posso usar minhas energias e bater forte, sem medo, buscando influir com um pontinho nos "trendings" que irão
balizar as decisões dos poderosos, denunciando injustiças e agressões a liberdade como um
todo.
Mesmo assim sem a paranoia de me deixar envolver pelo medo
que os americanos estão querendo colocar nos denunciantes e ativistas pelos
direitos civis, com sua guerra particular.
Reafirmo que continuo a pensar por minha própria cabeça, e para mim isso
só basta!
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