quinta-feira, 23 de agosto de 2007

De financiamentos e patrocínios (2)

A propósito do artigo do Ali Kamel que publicamos abaixo, e que tanto clamor tem causado nos jornalistas patrocinados - Luis Nassif cunhou o trabalho da grande imprensa de "jornalismo testanto hipóteses -, publicamos trechos de notícia publicada no próprio Portal IG que demonstra onde o articulista de "O Globo" quis chegar:

"A formação de um grupo de trabalho no governo para discutir a criação de uma operadora de telecomunicações nacional, proposta anunciada na semana passada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi encarada com "surpresa" para os acionistas da Brasil Telecom (BrT), segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal "Valor Econômico".
A operadora brasileira seria o resultado de uma eventual fusão entre a Brasil Telecom, empresa controladora do Internet Group e dos portais iBest e BrTurbo, e a Oi (antiga Telemar).
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O jornal também ouviu fontes ligadas ao grupo em anonimato. "Ficamos perplexos e chocados", observou fonte próxima à Brasil Telecom. "O script que imaginávamos era que o governo apresentasse um grupo para estudar as mudanças nas regras de telecomunicações e que isso abrisse caminho para a fusão", afirmou a fonte.
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(...) o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou que seria formado um grupo de trabalho para estudar a partir da fusão das empresas Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT). Em entrevista à Radiobras, o ministro afirmou que a nova companhia surgiria como a maior do setor nacional. "Isto se dará na medida em que duas grandes empresas brasileiras, de capital também estrangeiro, mas que tem uma maior participação dos fundos de pensão brasileiros, que são a Telemar Oi e a Brasil Telecom, possam se unir", disse.
Segundo o "Valor", os fundos de pensão, simpáticos à idéia da fusão, também teriam considerado "exageradas" as declarações do ministro. Os fundos são acionistas das duas operadoras, embora tenham participação mais relevante na BrT. Eles não votam nas decisões relativas à Oi.
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Também há muitas críticas do mercado quanto a uma possível "reestatização" do setor de telefonia, já que o ministro sugeriu que haja uma cláusula de "golden share" do governo (ação especial que, por acordo de acionistas, dá direito ao seu portador de vetar ou não decisões importantes da empresa) no negócio.
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Nota do Blog: Os fundos de pensão são controlados pelo governo e pelo Aloysio Mercadante, que por sua vez publicou hoje artigo, encampando as teses do jornalista Luis Nassif, e que por sua vez é patrocinado pela Petrobrás e abrigado no Portal IG. Desse saco de maldades nasceria a grande imprensa digital "chapa branca" tão sonhado pelo Lula/PT/Zé Dirceu, e seu "pau-mandado" Helio Costa.

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