Para mim não é uma inflação de demanda, mas sim de oferta.
Não sou economista para ver que para fabricantes e prestadores de serviço existe muita oferta, mas do outro lado não existe demanda.
Sendo assim não cabe a quem vende ficar reduzindo preços para conquistar clientes, mas sim procurar alcançar seu preço contando com aqueles poucos que aparecerem para comprar, em geral clientes com poder de compra qualificado, pronto para avaliar a necessidade daquilo que estão pagando de maneira racional, respeitado o seu desejo de consumo.
Veja o exemplo da indústria automobilística. Praticamente parou a oferta dos chamados carros populares, apostando as montadoras nos carros médios e de luxo, com suas propagandas mirando o bolso de quem dinheiro guardado.
Ou seja, quem estava preparado para atravessar a crise, tanto no lado dos vendedores quanto dos consumidores certamente irão aguentar o tranco, e continuar vendendo e consumindo.
No caso dos prestadores de serviço o foco deve se dar em serviços criativos voltados para clientes qualificados, consumidores tradicionais que conseguem enxergar por trás do preço a verdadeira natureza daquilo que irá lhe satisfazer.
Para os despreparados, nos que acreditaram nesse governo, quem sabe conseguirão sobreviver queimando alguma gordura, buscando vender ativos dos quais não necessitam (um bom exemplo é aquela casa de praia que você pouco frequenta). Mas tem que ser por um bom preço, para se capitalizar de imediato.
Não seria uma boa aposta para o seu negócio esperar a crise passar."
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