sábado, 14 de abril de 2007

Guarapuava é o Brasil

A Câmara Municipal de Guarapuava acaba cancelar o primeiro mandato de político brasileiro, com base na decisão do TSE que proibe a troca de partido quando a vaga for conseguida pelo voto da legenda. Se a decisão foi tomada com isenção, sem o ranço da perseguição política, uma vez que inédita está de parabéns o povo de Guarapuava, por ter um legislativo que incorpora o sentimento maior que paira sobre a nação, e muito bem interpretado pelo TSE: o de que a vaga conquistada pela legenda a ela pertence. Quando for definitivamente discutida a reforma política deveria prever, além da liberdade do voto (não obrigatório), a figura do candidato independente. Não consigo entender a obrigação de filiação partidária, definição de ideologias, idéias, uma vez que, toda a questão que se coloca quando se fala em troca de partido é a "ação administrativa (indicação de dirigentes a cargos e funções), a obra para atender a minha base". Como as religiões, os partidos apenas dão poder a alguns dirigentes partidários para chegar mais perto de "deus". E os candidatos bem votados logo que descobrem isso se rebelam e procuram siglas que lhes dê a mobilidade para falar direto com o homem, sem serem penalizados.

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