Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
O jogo das verdades e mentiras
José Dirceu ficou irritado com o artigo "O País do Jogo" de um vereador da cidade de São Paulo publicado na "Folha". Tenta passar para a oposição a responsabilidade pela jogatina, e nomeia entre as causas a rejeição da chamada "MP-DOS-BINGOS". A MP-DOS-BINGOS foi enviada pelo REI LUIZ no momento em que os trabalhadores do setor, organizados pressionavam o congresso. E o crescimento dos bingos se deu como já afirmou Zé Diceu diversas vezes em seu blog pela edição das Leis Zico e Pelé. Nada a ver com a leniência da oposição. É sabido que as posturas municipais não alcançam as liminares, que só agora começam a cair. O problema é que os bingueiros pagaram por uma regulamentação nos tempos do Waldomiro Diniz e não levaram. E quem não deixou levar foi a precipitação do escândalo que acabou envolvendo Zé Dirceu. Leve o governo a proibição do jogo ao Congresso agora e terá aprovação. Não pode é ficar com esse joguinho de morde e assopra, como no caso das leis que envolvem a segurança. Quando quer perder para sair ganhando o governo Lula se manifesta. Quando quer ganhar de verdade edita medida provisória e obtém a vitória. Se tivesse peito e coragem encararia os grandes temas do cotidiano de frente. Afinal, como diz Zé Dirceu VOSSA MAJESTADE, O REI LUIZ NÃO FOI ELEITO COM 63% DOS VOTOS? Saudade daquele tempo em Zé Dirceu estava no governo e partia pro pau, sem medo de ficar mal na foto, como quer Vossa Majestade, o Rei Luiz que quer se transformar numa figura mitológica, sem nenhum colorido ideológico, ora a direita, ora a esquerda, e passar para a história do anedotário futebolístico.
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