A ousadia do ex ministro da Cultura em gravar conversa com o presidente da república, é algo extremamente preocupante para políticos ou alguém que detenha um cargo público.
Se antes tivemos o Cerverozinho pressionando para passar o Natal com o pai, e o Sérgio Machado buscando companhias para seus malfeitos, a ousadia desse episódio do ex ministro maluquinho está no fato de que ele era detentor de um cargo de confiança do presidente, e ainda não demissionário.
Ou seja, ouve uma clara demonstração de querer tirar proveito político do fato.
É não me venham com a conversa de que o rapaz era honesto, detentor do Nobel da moralidade.
Aqui no Rio tivemos um vestal da moralidade, Sérgio Cortês que ascendeu rapidamente as custas da corrupção transversal, aquele em que a digital não aparece.
A partir de agora, qualquer Juruna mal intencionado poderá colocar qualquer 'otoridade' em maus lençóis.
Quem, como eu, que já exerceu função pública de confiança sabe das cascas de banana e abacaxi que se engole, muitos deles de sabor moral desagradável.
Mas gravar conversas, montar dossiês com papéis surrupiados na função, para mim é coisa de canalha.
Marcelo Calero ao invés de cumprir suas funções ministeriais buscou apenas construir elementos para catapultar suas ambições políticas, e seu modus operandi foi uma grande canalhice, que espero se volte contra ele.
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