O keynesianismo é uma teoria econômica muita usada pelo pensamento de esquerda quando fala em crescimento econômico.
Nela John Maynard Keynes coloca em cheque as ideias do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada.
Não dizia, no entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia, aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.
Essa teoria, quando apropriada pelo governo do PT durante a chamada "crise da marolinha", que se deu pela quebradeira dos bancos americanos, sabe-se hoje, não teve por objetivo oferecer crescimento econômico para que os mais pobres tivessem acesso a benefícios sociais que lhes desse um padrão mínimo de vida.
Teve por principal motivo a manutenção de um projeto de poder, e a criação de um estamento estatal controlado por grandes corporações, como se depreende da leitura das delações da Odebrecht.
A enorme fonte de corrupção que se criou com a entrada atabalhoada do estado na proeminência econômica, é fruto dessa política, criticada até por seus beneficiários, como cita Marcelo Odebrecht em sua delação.
E por querer manter o poder, elegeram uma pessoa sem a mínima competência política e profissional para dar prosseguimento ao processo, a senhora Janete Vana. Seu currículo de trabalho, todo forjado em indicações políticas, sem a mínima comprovação de resultados efetivos, mal lhe daria um cargo de gerente em alguma rede de supermercado.
O resultado é que tivemos a maior depressão da história brasileira, com mais de 13,5 milhões de brasileiros perdendo o emprego, e centenas de milhares de famílias endividadas, ao ponto de retornarem aos padrões de miséria que tinham antes da crise.
E agora fala-se na volta de Luís Inácio para aplicar de novo a mesma política que resultou num retumbante fracasso, citando-se a "marolinha" como fonte da reação.
O mundo hoje não vive mais da aplicação de uma única teoria econômica, ou de uma única formulação ideológica.
O exemplo da China, a maior nação comunista do mundo, mostra que o capitalismo de estado está atrelado ao liberalismo econômico bem mais do que se pensa.
Metas de inflação, controle orçamentário, baixo endividamento, alavancagem excessiva dos bancos oficiais, tudo isso e muito mais a China de hoje compreende, e segue a risca para não se ver atolada numa depressão catastrófica.
Melhor que uma "marolinha" seria aprender com esse "tsunami" provocado pelo PT, e refazer de vez o estado brasileiro, reformando-o de cabo a rabo.
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