Desde o início já sabíamos que o projeto inicial da Reforma da Previdência não passava de um bode na sala.
Quem trabalhou durante anos com orçamento público como eu, sabe disso. Nada que diz respeito a dinheiro e que dependa de uma aprovação superior é o que parece.
As contas são infladas, e algumas carregam o peso orçamentário para tirar os olhos de outra, mais essencial. Ai fica mais fácil administrar quando vem a tesoura.
E é assim com o trato legislativo, sempre disposto a cortar ou aumentar, dependendo do enfoque.
Sempre soubemos que o foco era o aumento da idade para 65 anos, o que não pegaria em nada o trabalhador pobre, que quase sempre não consegue tempo para se aposentar, mas sim a certas categorias funcionais do serviço público, que acham que tem de dar pouco, pelo muito que ganham para ter tempo de gozar a vida e sair por ai gastando nosso pobre dinheirinho, enquanto Universidades, hospitais, obras e fiscalização carecem de profissionais experientes, para dar ao serviço público a eficiência que deveria ter.
E não queira o marcado ou a imprensa sacrificar o presidente Temer na sua interinidade de 2 anos e pouco. Reforma da Previdência é assim mesmo, feita aos soluços, não só por que atinge privilégios enraizados, como também oferece palanque a grita da oposição.
Pedir a quem se sente prejudicado reflexão, não é pouco. O Brasil precisa mais que o seu breve bem estar da velhice, já que trabalhar ninguém conseguirá deixar para trás, seja em função da família, ou de sua casa.
Melhor perder algumas jóias no penhor da vida, do que ficar sem ela.
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