A pouco conversava com vizinhos sobre Iguaba Grande, município vizinho que terá eleição para prefeito agora em outubro, já que a eleita foi destituída.
Contavam eles que na realidade teremos mais do mesmo, ex secretários, o vice prefeito, gente envolvida na política local há muito tempo.
Haveria um novo, mas sem nenhuma expressão política na cidade e sem apoio da população.
Toda a campanha na cidade é feita toda na base da cooptação, troca de favores, coisas assim.
Dizem eles, eleitores comuns que os cargos já estão todos loteados.
E o que acontece em Iguaba não é diferente do que existe nos quase 5.000 municípios brasileiros.
Nosso pensamento elitista quando se fala em municípios, pensa quase sempre nos municípios médios e grandes, naqueles de população mais esclarecida e PIB maior, que são a minoria do nosso quadro eleitoral, embora possam representar muita gente.
Mas porque toda essa reflexão?
Veio a propósito de um movimento que se fazendo por uma Assembléia Constituinte, isso porque se esse Congresso que virá em 2019 não conseguir expressar mudança ou avanço na sua composição, nenhuma outra assembléia eleita conseguirá.
Hoje com o poder dado ao Judiciário, Procuradores e PF, além da Imprensa, que vem se impondo acima do Congresso e do Legislativo, qualquer eleição que venha se tornará uma réplica do que vier a acontecer nessa, onde o pensamento do povo, expresso na polaridade entre o pensamento populista militar e o de esquerda, será sempre diferente do pensamento burguês da chamada classe média esclarecida.
Para mim soluções de crises como as que, de vez em quando acontecem no Brasil devem ser imediatas, e essa conversa de Constituição agora é igual a enrolação que a presidente Dilma propôs na crise de 2013.
Antes de propor uma Assembleia Nacional Constituinte temos que ver o que vem por ai com o novo Congresso, qual a conjugação de forças que irá se estabelecer.
Se quem assumir não conseguir construir uma base de poder sólida para governar, pensemos numa outra solução.
Em 2013 tínhamos dois caminhos, a revolução ou uma nova Constituição, com eleições livres em 2014.
Mas não deu, venceram as forças do atraso, com toda a capacidade de acochambração que os poderosos tem.
E nessa quesito me ponho ao lado do povo, e povo não sonha, come!
O governo Temer acenou com um caminho, uma pinguela que tínhamos de atravessar com sacrifícios, e que quase conseguiu.
E o que acontece? Foi vencido por uma pauta moral que causou enorme prejuízo ao país e aos brasileiros, mil vezes maior que a corrupção que se punha a investigar.
De sobra conseguiram transformar o partido do residente e seu governo no vilão da história, transformando em vencedores e vítimas os verdadeiros culpados.
Esse é o Brasil dos que clamam por uma nova Constituição antes do fim do pleito, onde os interesses e privilégios estão acima de qualquer outro interesse.
Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
domingo, 23 de setembro de 2018
sexta-feira, 20 de abril de 2018
A entrevista do corrupto condenado José Dirceu
Impossível não se emocionar ao ver a luta de alguém pela liberdade, seja ele um assassino sanguinário, seja um preso político ou econômico.
Quem viveu o Brasil e suas lutas de afirmação democrática sabe da importância de José Dirceu nesse contexto.
Lendo a entrevista dele ao jornal Folha de São Paulo hoje (leia aqui), introspectiva, humana, sincera vemos como a cadeia, enquanto elemento de transformação é importante.
Aquele que reconhece que aquela situação é real, e a encara no seu dia a dia com a resiliência de quem está preso se transforma.
Todo este ódio espalhado pelo país nada tem a ver com política, é burrice mesmo, gente que não leu e nunca se comprazeu pelo destino de alguém, gente egoísta que nunca teve um ideal coletivo.
Sem entrar no mérito daquilo que se acertou sobre ele como crime, José Dirceu merece o respeito, que se deve ter a todo ser humano.
Fico impressionado com a falta de educação daqueles que certamente irão denegrir sua entrevista e sua entrevistadora, mas me impressiona mais a história contada ali, um pouco da natureza de pessoas poderosas que no fundo não passam de gente como a gente, frágeis mortais.
Afinal, esse é o objetivo da cadeia, reduzir a empáfia, trazer a reflexão e renovar o homem.
Quem viveu o Brasil e suas lutas de afirmação democrática sabe da importância de José Dirceu nesse contexto.
Lendo a entrevista dele ao jornal Folha de São Paulo hoje (leia aqui), introspectiva, humana, sincera vemos como a cadeia, enquanto elemento de transformação é importante.
Aquele que reconhece que aquela situação é real, e a encara no seu dia a dia com a resiliência de quem está preso se transforma.
Todo este ódio espalhado pelo país nada tem a ver com política, é burrice mesmo, gente que não leu e nunca se comprazeu pelo destino de alguém, gente egoísta que nunca teve um ideal coletivo.
Sem entrar no mérito daquilo que se acertou sobre ele como crime, José Dirceu merece o respeito, que se deve ter a todo ser humano.
Fico impressionado com a falta de educação daqueles que certamente irão denegrir sua entrevista e sua entrevistadora, mas me impressiona mais a história contada ali, um pouco da natureza de pessoas poderosas que no fundo não passam de gente como a gente, frágeis mortais.
Afinal, esse é o objetivo da cadeia, reduzir a empáfia, trazer a reflexão e renovar o homem.
Tá tocando o terror com a fala da Gleisi Hoffman
Essa história com a senadora "Cala a Boca Gleisi", é pura maldade e desinformação, embora não se possa esquecer que não existe democracia no OM, todos são ditaduras, inclusive o Qatar, sede da emissora.
Alguns sob a capa de monarquias, outros de parlamentarismo, mas ditaduras.
Por coincidência, como cita a senadora no vídeo, em sua viagens internacionais Lula visitou estes países, incluindo ditaduras africanas sanguinárias.
A All-Jaazera é tida por muitos desses países como colaboradora do terror, por manter correspondentes junto a estes grupos.
Alguns, como os que atuam na Síria são financiados por países árabes, como a Arábia Saudita e o próprio Qatar.
Talvez seja por isso a analogia de alguns, dada a ligação de Lula com regimes ditatoriais.
Alguns sob a capa de monarquias, outros de parlamentarismo, mas ditaduras.
Por coincidência, como cita a senadora no vídeo, em sua viagens internacionais Lula visitou estes países, incluindo ditaduras africanas sanguinárias.
A All-Jaazera é tida por muitos desses países como colaboradora do terror, por manter correspondentes junto a estes grupos.
Alguns, como os que atuam na Síria são financiados por países árabes, como a Arábia Saudita e o próprio Qatar.
Talvez seja por isso a analogia de alguns, dada a ligação de Lula com regimes ditatoriais.
Niterói, a cidade onde a esquerda voa de costas
Niterói é a cidade mais a esquerda do Brasil, e lá, entre os dessa corrente ideológica a porrada está comendo solta por causa do Lula, todos querendo tirar uma casquinha de olho na eleição.
Vivemos tempos difíceis, em que o ódio se sobrepõe a razão.
Temos um canal de televisão associado a um judiciário a procura de aplausos, amparado pelo PPOL (partido da polícia) e pelo PPR (partido dos procuradores) que faz das redes sociais um ambiente propício a ignorância da razão.
Lembro dos tempos do mensalão em que não havia Facebook, Twitter, em que a gente comentava em blogs de direita ou esquerda usando apenas o pensamento.
Cansei de comentar em blogs do Dirceu, Nassif, PHA, RA, e até do Roberto Jefferson, até que um dia comecei a sentir que os ventos estavam mudando, e resolvi criar meu próprio blog.
A partir dali a sensatez me tomou, e antes de deixar as enzimas do estômago me intoxicarem, penso, reflito e escrevo aquela que creio ser a minha verdade, porque hoje, se a opinião não vier carregada de ódio e rancor, não presta.
Faço essa observação por estar assistindo a série/documentário da Netflix sobre o sonho daquele guru, o Osho.
Temo que estejamos indo na mesma direção, numa espécie de "guerra civil", como aquela que declarou o presidente da França, Emanuel Macron estar em curso na Europa.
E para terminar, quanto ao Lula, vivia num mundo de gente do povo, e ao alcançar o poder se meteu num outro, e por mais que alguém como o Chico Buarque avisasse, "isso vai dar merda!", ele continuou, e acabou se lambuzando no modo de vida da pequena burguesia brasileira envolvida com política, com seus hábitos e prazeres conduzidos por muito dinheiro público.
Mas vamos combinar, foi condenado sem provas, considerando-se aquele tipo de prova que até ontem estávamos acostumados.
Vivemos tempos difíceis, em que o ódio se sobrepõe a razão.
Temos um canal de televisão associado a um judiciário a procura de aplausos, amparado pelo PPOL (partido da polícia) e pelo PPR (partido dos procuradores) que faz das redes sociais um ambiente propício a ignorância da razão.
Lembro dos tempos do mensalão em que não havia Facebook, Twitter, em que a gente comentava em blogs de direita ou esquerda usando apenas o pensamento.
Cansei de comentar em blogs do Dirceu, Nassif, PHA, RA, e até do Roberto Jefferson, até que um dia comecei a sentir que os ventos estavam mudando, e resolvi criar meu próprio blog.
A partir dali a sensatez me tomou, e antes de deixar as enzimas do estômago me intoxicarem, penso, reflito e escrevo aquela que creio ser a minha verdade, porque hoje, se a opinião não vier carregada de ódio e rancor, não presta.
Faço essa observação por estar assistindo a série/documentário da Netflix sobre o sonho daquele guru, o Osho.
Temo que estejamos indo na mesma direção, numa espécie de "guerra civil", como aquela que declarou o presidente da França, Emanuel Macron estar em curso na Europa.
E para terminar, quanto ao Lula, vivia num mundo de gente do povo, e ao alcançar o poder se meteu num outro, e por mais que alguém como o Chico Buarque avisasse, "isso vai dar merda!", ele continuou, e acabou se lambuzando no modo de vida da pequena burguesia brasileira envolvida com política, com seus hábitos e prazeres conduzidos por muito dinheiro público.
Mas vamos combinar, foi condenado sem provas, considerando-se aquele tipo de prova que até ontem estávamos acostumados.
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