quinta-feira, 17 de junho de 2021

O populismo e a barriga vazia do pobre

uando criança, morávamos num prédio de escadas, cuja porta principal fica escancarada a maior parte do dia, só fechando a noite. Era comum a campainha tocar, e aparecer alguém pedindo por comida. Não éramos uma família abastada, mas tinhamos sempre algo para dar. O tempo era outro, o prédio ainda existe, mas só se consegue entrar acionando o porteiro eletrônica. Além da imensa pobreza, temos a violência que impede qualquer ingênua segurança, igual a que tínhamos outrora. Mas existem muitas ações de levar comida as pobres pelas cidades, através de igrejas e instituições de cunho social. Volta e meia chefs de cozinha se reúnem e promovem encontros do tipo. Talvez o ministro, como homem da elite dirigente, esteja pouco, ou mal informado, mas ações do tipo já foram tentadas, coordenadas por governos anteriores. O problema é que quando o estado se instala, acaba estragando tudo, criando mais burocracia, e enveredando pelo caminho do populismo. Lembro da campanha criada pelo Betinho, "Natal sem fome". Mal a esquerda chegou ao poder e a ação se encerrou, sob o pretexto de que não seria mais necessária, pois tinham criado um programa social que mataria a fome de todos. Ledo engano, a liberdade foi tanta que o pobre se afogou em cachaça e no consumo de bens, se afogando em dívidas. O filho do Betinho, que tinha herdado o comando da campanha do pai, ganhou uma nomeação e a fome continuou a se espalhar pelo Brasil. #OEstragaRaça


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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/06/guedes-diz-que-classe-media-exagera-no-prato-e-que-sobras-poderiam-alimentar-pobres.shtml

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