Aos "bravos" invasores da USP, e aos que participam dessa discussão

A americana Cindy Sheehan, mãe de um soldado morto na guerra do Iraque publicou em seu Blog as razões porque abandonou temporariamente o movimento contra a ocupação (da matéria transcrita no Globo-Online a partir do site da BBC-Brasil, que estranhamente deu uma outra versão para a mesma notícia):

"A primeira conclusão é que eu fui a queridinha da dita esquerda enquanto dirigi meus protestos apenas a George Bush e ao Partido Republicano. Claro, eu era massacrada e difamada pela direita como um "fantoche" do Partido Democrata.
"Entretanto quando comecei a considerar os Democratas da mesma maneira que considerava os Republicanos, o apoio a minha causa começou a erodir, e a esquerda começou a me difamar com as mesmas mentiras que a direita usava."
"Acho que ninguém prestava atenção em mim quando disse que a questão da paz e de pessoas morrendo sem razões não é um problema da "direita ou esquerda", mas sim de "certo ou errado"".
"Não há absolutamente nenhuma razão sã ou defensível para dar ao Rei George, o Sangrento, mais dinheiro para condenar mais de nossos soldados bravos e cansados a mais mortes e carnificina."
"Meu filho foi morto quando os Republicanos ainda detinham o controle do Congresso. Agora, com os Democratas, perdi minha ingenuidade e me tornei cinicamente pessimista."
"Fui chamada de todo nome desprezível que mentes pequenas podem imaginar, e tive minha vida ameaçada muitas vezes."
"Casey morreu por um país que se preocupa mais com quem será a próxima celebridade nacional que com quantas pessoas são mortas nos próximos meses, enquanto Democratas e Republicanos jogam com vidas humanas."