Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
domingo, 27 de maio de 2007
"Quantos tiros chefe?"
Hoje no "Observatório da Imprensa" (leia aqui) tem uma excelente reportagem intitulada "As relações entre mídia e poder em Brasília", dos jornalistas Lúcio Lambranho e Eduardo Militão, que mostra o quanto é sordida esta relação. O melhor da matéria é a frase do Ronaldo Junqueira, dono do "Jornal da Comunidade", numa resposta ao repórter sobre o seu dialógo com o deputado distrital Pedro Passos, captado pela "Operação Navalha": "Eu acho uma burrice político tratar de publicidade". Quando ACM se encontrou com o Lula e disse que um presidente como ele, eleito com uma fenomenal quantidade de votos, não precisava se associar a essa gente para se manter no poder estava certo. Pra que gastar montanhas de dinheiro do contribuinte, como os da Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa para saciar a fome dos "barões da mídia", principalmente os do interior, e a esses nanicos - vide "Hora do Povo"? Como diz o tal Junqueira, "burrice"! Nomear um Franklin Martins para ficar a frente de toda esta sordidez é querer transformá-lo no Calado da vez, que a uma ordem extrema responde: "Quantos tiros, chefe?".
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