terça-feira, 25 de dezembro de 2007

O Natal sem fome não acabou

O adesismo dos chamados "braços sociais" do PT não se cansa de produzir seus espetáculos. Agora foi a vez do chamado "Natal Sem Fome". Criado pelo sociólogo Herbert de Souza foi incansável durante vários anos chamando a atenção para um problema crônico no mundo. Percebendo a força do movimento, e sem querer atinar para a sua evidente motivação político-partidária FHC até que tentou envolvê-lo na prática das chamadas "políticas sociais", integrando-o ao "Comunidade Solidária". Durou pouco o namoro e logo o movimento voltava às ruas anunciando a bandeira que daria a Inácio da Silva a vitória nas eleições. Morreu Betinho, elegeu-se o filho para o cargo que, sem nenhuma empatia popular logo foi levado a um cargo público no planalto. A essa altura o adesismo já era evidente, e na ausência de um líder carismático como Betinho a campanha estava fadada a morte. Foi então que alguém teve a bestial idéia de sacar que a ação do "Fome Zero" através do "Bolsa Família" tinha diminuído (ou pra eles quase acabado) com a fome no Brasil. Os miseráveis estavam comendo e comprando mais, segundo Inácio da Silva. Como então continuar com uma campanha de "Natal Sem Fome", só iriam causar atrito com seus bem empregados líderes. E a bestialidade trasformou-se na distribuição de brinquedos e livros para os mais carentes. Eis que vem os Correios e resolve dar publicidade as cartinhas de Papai Noel que recebe. Pasmem... 60% das crianças que escrevem ao bom velinho só pedem uma coisa: COMIDA! A fome não acabou, como queriam os petistas. Os miseráveis continuam famintos e o "Natal Sem Fome" não entendeu. Breve teremos o seu fim, a não ser que o PT necessite dos seus serviços para o bom combate a um opositor.

Nenhum comentário: